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sábado, 24 de dezembro de 2011

500 Postagens e Feliz Ano Novo ! Feliz 2012








Este Ano foi intenso repleto de alegrias , emoções , tristezas e desafios ..
Criei este blog há algum tempo e já completei 500 postagens
Tirando 1 semana de férias   ... hehehehe
Logo logo em 2012 voltarei com mais novidades , descobertas e fascínios do universo 1


Obrigado meu Deus
E obrigado a todos vocês !


FELIZ 2012

Feliz Natal !!!!



Feliz Natal para todos que acompanharam meu blog este ano e para todas as pessoas que habitam este planeta !


Obrigado meu Deus !

Descoberto o mais Antigo Planeta






Os novos achados do Hubble encerram uma década de especulação e debate acerca da verdadeira natureza deste mundo antigo, que leva um século a completar uma órbita. O planeta tem 2,5 vezes a massa de Júpiter. A sua simples existência proporciona uma extraordinária prova de que os primeiros planetas se formaram rapidamente, menos de mil milhões de anos depois do Big Bang, o que leva os astrónomos a concluir que os planetas podem ser muito abundantes no Universo. 


O planeta encontra-se perto do coração do aglomerado globular M4, situado a 5 600 anos-luz
 na direcção da constelação
 do Escorpião. Os aglomerados globulares são deficientes em elementos pesados, porque se formaram tão no início do Universo que esses elementos ainda não tinham sido produzidos em abundância pelas fornalhas nucleares das estrelas. Por essa razão, alguns astrónomos têm argumentado que os aglomerados globulares não podem conter planetas. Esta conclusão foi de certo modo fortalecida em 1999 quando o Hubble não encontrou planetas ao redor de estrelas do aglomerado globular 47 Tucanae. Agora, parece que os astrónomos estavam simplesmente a olhar para o sítio errado, e que mundos gigantes podem ser comuns em aglomerados globulares. Com efeito, o planeta encontra-se num sítio muito improvável, em órbita simultâneamente de uma anã branca
 e de uma estrela de neutrões
, e próximo do povoadíssimo centro de um aglomerado globular. Num local como este, os frágeis sistemas planetários tendem a desfazer-se devido às interacções gravitacionais com estrelas vizinhas. 


A história da descoberta deste planeta começou em 1988 quando se descobriu em M4 o pulsar B1620-26. Este pulsar é uma estrelas de neutrões
 que gira quase 100 vezes por segundo e emite pulsos de rádio
 como se fosse um farol. A anã branca foi rapidamente descoberta devido ao seu efeito sobre as pulsações do pulsar. Algum tempo depois os investigadores notaram outras irregularidades no pulsar que implicava a presença de um terceiro objecto a orbitar as duas estrelas. Suspeitou-se que o novo objecto fosse um planeta, ainda que também pudesse ser uma anã castanha
 ou uma estrela de pequena massa. O debate acerca da sua verdadeira identidade continuou ao longo da década de 1990. 


O debate foi agora resolvido pela medição da massa do terceiro corpo. Analisando dados do Hubble, obtidos em meados dos anos 1990 para estudar anãs brancas em M4, Steinn Sigurdsson, da Universidade Estatal da Pensilvânia (EUA), e os seus colaboradores foram capazes de detectar a anã branca que orbita o pulsar e de medir a sua cor e temperatura. Estas medições permitiram, com a ajuda de modelos de evolução estelar, determinar a massa da anã branca. 


A comparação da massa da anã branca, com a variação do sinal do pulsar, permitiu calcular a inclinação da órbita
 vista da Terra. Este resultado, uma vez combinado com estudos do pulsar realizados no rádio, permitiu também determinar a inclinação da órbita do planeta, o que por sua vez permitiu finalmente determinar a sua massa. Com uma massa de apenas 2,5 vezes a de Júpiter, o objecto é demasiado pequeno para ser uma anã castanha e tem de ser um planeta. O planeta é muito provavelmente um gigante gasoso sem uma superfície sólida. 

Distância Exata do Sol



 Entre as muitas condições precisas que são vitais à vida na Terra acha-se a quantidade de luz e de calor recebida do sol. A Terra obtém apenas ínfima fração da energia solar. Todavia, trata-se exatamente da quantidade certa, exigida para a sustentação da vida. Isto ocorre porque a Terra se encontra precisamente à distância exata do sol — a média de 150.000.000 de quilômetros. Caso a Terra estivesse muito mais próxima ou mais distante dele, as temperaturas seriam ou quentes ou gélidas demais para haver vida.

 A Terra, ao percorrer sua órbita anual em torno do sol, move-se a uma velocidade de uns 107.000 quilômetros horários. Tal velocidade é exatamente a necessária para contrabalançar a atração gravitacional do sol e situar a Terra na distância apropriada. Se tal velocidade fosse diminuída, a Terra seria atraída pelo sol. Com o tempo, a Terra tornar-se-ia um deserto tórrido como Mercúrio, o planeta mais próximo do sol. A temperatura diurna de Mercúrio excede os 315 graus centígrados. Entretanto, se a velocidade orbital da Terra aumentasse, ela se afastaria mais do sol e poderia tornar-se um deserto gelado como Plutão, planeta cuja órbita é a mais distante do sol. A temperatura de Plutão é de cerca de 185 graus centígrados abaixo de zero.

 Ademais, a Terra completa continuamente sua rotação em torno de seu eixo a cada 24 horas. Isto fornece períodos regulares de luz e de escuridão. Mas, e se a Terra girasse em torno de seu eixo, digamos, apenas uma vez por ano? Significaria que o mesmo lado da Terra estaria voltado para o sol o ano inteiro. Esse lado, provavelmente, tornar-se-ia um deserto incinerante, ao passo que o lado sem sol provavelmente se tornaria um ermo com temperaturas abaixo de zero. Poucas coisas vivas, se é que alguma, poderiam existir em tais circunstâncias extremas.

 À medida que a Terra gira em torno de seu eixo, ela se inclina 23,5 graus em relação ao sol. Caso a Terra não fosse inclinada, não haveria mudança de estações. O clima seria o mesmo todo o tempo. Ao passo que isto não tornaria impossível a vida, torná-la-ia menos interessante e alteraria de forma drástica os atuais ciclos de colheitas em muitos lugares. Caso a Terra fosse muito mais inclinada, haveria verões extremamente quentes e invernos insuportavelmente frios. Mas a inclinação de 23,5 graus enseja a mudança deleitosa de estações, com sua pitoresca variedade. Em muitas partes da Terra, há primaveras revigorantes, em que as plantas e as árvores despertam e lindas flores desabrocham, verões quentes que permitem todo tipo de atividades ao ar livre, climas frescos de outonos, com esplendorosa exibição de folhas que mudam de cor, e invernos com lindas paisagens de montes, de florestas e de campos cobertos de neve.

Qual é a menor temperatura já obtida em laboratório?





A temperatura mais baixa obtida até hoje foi em um pedaço de cobre: 20 nanokelvin (nK) ou 0,000000020 K. A temperatura de 20 nK está bem perto de 0 kelvin, que equivale a -273,15 ºC. Para se chegar a valores tão baixos é preciso, primeiro, resfriar o gás hélio a menos de 100 K. Depois, expandir esse gás por um pequeno orifício, obtendo-se hélio líquido a 4,2 K. Esse tipo de resfriamento pode ser sentido ao se trocar o botijão de gás de cozinha. Quando se aperta a rosca, sempre vaza um pouquinho de gás. Ao atingir a mão, percebe-se que ele está frio. Ao se deixar parte do hélio líquido evaporar, chega-se à temperatura de 1 K. Para diminuir ainda mais, é preciso usar a técnica chamada de desmagnetização adiabática (sem troca de calor). Coloca-se o sal sulfato de gadolínio, Gd2(SO4)3, em hélio líquido. Depois, leva-se tudo isso a um campo magnético, o que faz com que o sal fique magnetizado. Elimina-se o hélio, bombeando-o para fora, de modo que o sulfato de gadolínio fique no vácuo e sem contato com nada. Ao se desligar o campo magnético, o sal perde a magnetização. Mas, para isso, ele precisa de energia. Como não pode receber energia de fora, na forma de calor, sua temperatura cai. A temperatura mais baixa com alguma aplicação prática é a do hélio líquido a 4,2 K. Ele pode ser usado para resfriar ímãs supercondutores em aparelhos de ressonância magnética nuclear empregados em análises químicas. Também o nitrogênio líquido a 77 K (igual a -196 ºC) pode ser empregado para preservar sêmen de gado reprodutor ou quando se usa bisturis, a baixas temperaturas, para conter hemorragias em cortes.

Como seriam os Jogos Olímpicos na Lua?






O fato de a Lua não ter atmosfera mudaria muita coisa, a começar por obrigar os atletas a “respirar através de aparelhos”. Os tais aparelhos pesam, mas, por outro lado, não há resistência do ar, o que praticamente anula a desvantagem. E tem ainda a diferença de gravidade, que, na prática, é o que causa um impacto maior. Na Lua, a força que puxaria os atletas para o solo em provas de salto, por exemplo, é bem menor, o que potencializaria a altura, a distância e a duração dos saltos. Para comparar com os Jogos terrestres, tentamos manter as características de cada modalidade, mas, em alguns casos, algumas coisas tiveram que ser mudadas - você entenderá por quê.


MAIS RÁPIDO, MAIS ALTO, MAIS FORTE
A Olimpíada lunar teria as mesmas modalidades da terrestre, mas nada de gritos da torcida


AJUSTANDO MEDIDAS
Com gravidade menor, atletas com 80 quilos sentem-se mais leves, como se tivessem míseros 13 quilos na Terra, e crescem 4 centímetros, graças ao maior distanciamento entre as vértebras da coluna.


BOLHA AQUÁTICA
Piscina na Lua, só se for dentro de um recinto com atmosfera artificial. No vácuo, à pressão zero, a água passaria para o estado gasoso rapidamente. E seria bom ter proteção contra raios UV para liberar os nadadores do traje de astronauta.


DUODÉCUPLO TWIST CARPADO
Na Lua, o famoso salto de Daiane dos Santos alcançaria mais de 9 metros de altura, quase 8 metros de distância, com tempo suficiente para 12 piruetas em 6,4 segundos de vôo.


MINUTOS DE SILÊNCIO
Na Lua, o som não se propaga pelo ar, afinal não existe atmosfera. Portanto, todo tipo de comunicação aconteceria através de rádios. Já a torcida teria que investir mais em manifestações visuais (bandeiras, cartazes etc.).


FOGO CERRADO
Sem oxigênio, não daria para manter o fogo da pira olímpica aceso. Por isso, na Lua, tanto a tocha quanto a pira precisariam ficar dentro de uma redoma fechada, preenchida com oxigênio.


TIBUM A DISTÂNCIA
Nas provas, a diferença principal seria o mergulho inicial, muito mais longo, o que reduziria o tempo nas provas curtas. Os 50 metros livres, por exemplo, seriam cumpridos quatro segundos mais rápido do que o recorde terrestre.


TERRA À VISTA
Ver a Terra da Lua não é o mesmo que ver a Lua da Terra, afinal o diâmetro terrestre é 3,5 vezes maior. A vista do globo terrestre, portanto, é muito mais destacada, ainda mais porque não existem nuvens na Lua.


PESO LEVE
Sem atmosfera não há efeito aerodinâmico. Ou seja, a diferença entre dardo, disco e martelo se resumiria ao peso. Por isso, haveria um só tipo de arremesso, e o atleta escolheria o formato do objeto, que voaria seis vezes mais longe.


JORNADA NAS ESTRELAS
No vôlei e no basquete, a bola ficaria bem mais tempo no ar e o vôo dos atletas seria mais alto e duradouro. Conclusão 1: a tabela e a rede seriam bem mais altas. Conclusão 2: o saque jornada nas estrelas atingiria 150 metros de altura e demoraria 24 segundos.


PASSOS LARGOS
Corredores completariam os 100 m com sete passos, em vez dos 45 que dão na Terra. O tempo, contudo, seria maior: 10,4 segundos, contra 9,7 segundos (recorde atual). É que na Lua eles perderiam muito tempo no ar entre uma passada e outra.


PARA O ALTO E AVANTE
Graças à gravidade seis vezes menor, os saltos seriam seis vezes mais altos. No salto com vara, por exemplo, o recordista terrestre chegaria a 36,8 metros. Por isso, não seria má idéia ter um laser no lugar do sarrafo.


UNIFORME HIGH TECH
Traje baseado no BioSuit, protótipo criado no MIT, com lançamento previsto para 2018
O visor do capacete tem filtro contra raios UV, que, sem atmosfera para filtrá-los, iriam do Sol diretamente para à pele do atleta.
Para compensar a ausência de atmosfera, o jeito é levar oxigênio na mochila, dentro de cilindros pequenos para evitar sobrepeso.
Camadas de tecidos, fibras especiais e gel, bem ajustadas ao corpo, controlam a pressurização, a temperatura e dão liberdade de movimentos.
O impacto do solado contra o chão produz energia mecânica, que é transformada em elétrica, usada para suprir as necessidades da roupa.

Qual é a menor partícula existente?






Você já ouviu falar em fótons e glúons? Pois são eles os menores componentes do átomo - formados por energia pura, nem massa têm. Fótons são as partículas de luz batizadas por Einstein, enquanto os glúons são chamados de partículas mensageiras, por ligarem os quarks (outro tipo de partícula subatômica) ao interior dos prótons e nêutrons.


Entre as partículas que têm alguma massa, a menor é o neutrino. "Ele pode ter 4 x 10-33 grama,", diz o físico Cláudio Furukawa, da USP. Isso equivale a um bilionésimo de trilionésimo de trilionésimo de grama - e dá uma massa 100 milhões de vezes menor que a do próton, que tem 1,67 x 10-24 grama. Para ter uma idéia do que isso significa, se o próton fosse do tamanho de uma bola de gude, o átomo seria o equivalente a um estádio de futebol.


Seria necessário enfileirar 50 milhões desses Maracanãs microscópicos para poder formar uma linha de apenas 1 centímetro! Ao contrário dos prótons, os neutrinos não são como tijolinhos que compõem matéria - e, sim, partículas ejetadas por átomos a partir do interior de estrelas como o Sol. Acredite: bilhões e bilhões delas atravessam seu corpo agora mesmo, enquanto você lê esta postagem .

Som do Espaço






O espaço sideral não é tão silencioso quanto parece. Ele faz barulho. Vários barulhos. Só não dá para ouvir porque esses sons são extremamente sutis. Você precisaria ter uma audição absurda, infinitamente maior que a de qualquer coisa viva, para escutar essa sinfonia cósmica. Então pode esquecer. Mas o que não falta agora são astrônomos tentando driblar essa limitação, usando os maiores amplificadores da história em busca dos sons do Universo. E eles têm um ótimo motivo para isso: o barulho cósmico pode desvendar os corpos mais misteriosos que existem, os buracos negros. E, se dermos sorte, os sons do silêncio poderão trazer algo bem maior: provar que existem outros Universos além do nosso. 


O hábito de ouvir o espaço não tem nada de novo. Há décadas os cientistas apontam antenas para oespaço com o objetivo de captar as ondas eletromagnéticas que ele transmite. É que todo corpo celeste funciona como uma espécie de emissora de rádio: solta ondas que, com a ajuda de uma antena qualquer, podem ser traduzidas na forma de sons. Essa técnica, a da radioastronomia, já existe desde os anos 30 e foi responsável por descobertas fundamentais da astronomia - como os quasares, as galáxias jovens e hiperativas. Mas nada se compara ao que os sons do Universo poderão nos revelar no futuro, conforme desenvolvemos uma nova maneira de ouvi-los: a detecção das ondas gravitacionais.


A última previsão de Einstein


Talvez não exista um físico com mais previsões fantásticas confirmadas que Albert Einstein. Mas existe ainda uma predição dele que escapou a todas as detecções: a existência das ondas gravitacionais. Ao perceber, com sua teoria da relatividade geral, que objetos distorciam o próprio espaço (não o espaçosideral, mas a própria dimensão de espaço, que os físicos chamam de "tecido espaço-tempo"), Einstein concluiu que, ao se moverem, objetos produziriam marolas de natureza gravitacional no próprio tecido do vazio cósmico. Em outras palavras, o movimento de um objeto com muita massa, como um buraconegro, faria com que o espaço a seu redor se comprimisse e expandisse, na forma de ondas minúsculas, igual acontece quando você joga uma pedra num rio - só que nesse caso o próprio vazio faz o papel da água. Essas distorções se propagam na velocidade da luz e, em tese, podem ser detectadas. "Em essência, o espaço vibra como um tambor", explica Janna Levin, pesquisadora da Universidade Columbia que trabalha com uma linha de pesquisa singular: ela simula como soariam as ondas gravitacionais de certos objetos. "O Universo tem uma trilha sonora, um registro que reverbera por todo o Cosmos, revelando detalhes de dramáticas sequências de eventos."


Talvez essa nova versão do que seriam os sons do Universo seja ainda mais realista que a ligada à da s ondas de rádio. Afinal, enquanto os radioastrônomos trabalham com emissões que não começam como um som, mas como disparos de energia, e só viram barulhos depois de passar por nossos receptores e ser convertidas, as ondas gravitacionais se parecem mais com o que são suas equivalentes sonoras, transitando como vibrações pelo próprio tecido do espaço. Esse tecido invisível faria o papel que o ar tem na Terra, o de propagar sons. 


Para você escutar ondas gravitacionais a "ouvido nu", porém, só se estivesse ao lado de alguma catástrofe cósmica, capaz de gerar uma tempestade de ondas gravitacionais. Uma catástrofe como umburaco negro engolindo outro, coisa que faria seus tímpanos vibrarem no próprio vácuo (o som seria o de estalos). 


Mas claro: se você estiver próximo de algo assim, esse será o último som que você vai ouvir na vida - os buracos negros iriam tragar seu corpo mais hora menos hora.


O jeito, então, é tentar ouvir essas ondas daqui mesmo. Diversos detectores, com várias tecnologias diferentes, estão sendo criados para isso. Inclusive na USP, onde o detector Mario Schenberg (batizado em homenagem ao famoso físico brasileiro), com sua forma esférica, segue sendo calibrado para participar da caça às ondas gravitacionais. Com ele, quando estiver em pleno funcionamento, especula-se que seja possível detectar as marolas produzidas por explosões de supernova e até mesmo o nascimento de buracos negros.


"Esses objetos podem ser ouvidos, mas não vistos", diz Levin. "Eles são negros contra o céu negro. Mas, como martelos num tambor, podem produzir uma música no próprio espaço, na forma das ondas gravitacionais."


"O Schenberg também será capaz de captar o sinal da colisão de duas estrelas de nêutrons. No impacto, elas combinam sua massa e acabam se tornando um buraco negro", explica Odylio Aguiar, pesquisador do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) que trabalha no projeto brasileiro. Entretanto, as coisas realmente radicais só poderão ser observadas com detectores mais caros e sofisticados, como o americano Ligo (que envolve duas imensas construções com lasers e tubulações com 4 quilômetros de extensão) e o Lisa, uma parceria entre a Nasa e a ESA (Agências Espaciais Americana e Europeia) que pretende fazer o negócio numa escala ainda maior, com satélites no espaço. Até agora, só o Ligo saiu do papel, mas nenhuma onda gravitacional foi detectada.




O BARULHO DOS BURACOS NEGROS 


As ondas grvitacionais, que seriam as fontes sonoras do vácuo, ainda são uma teoria à espera de confirmação, já que nunca foram detectadas. Mesmo assim, há simulações de como soariam os buracos negros. Outro trabalho que tem a ver com os sons do Cosmos é o da artista neozelandesa Honor Harger. Seu projeto Radio Astronomy traduz as ondas eletromagnéticas que chegam do espaço na forma de sons audíveis. Há, por exemplo, o ruído constante emitido pelo Sol, o barulho de Júpiter ao interagir magneticamente com Io, sua lua mais próxima, e a batida quase cardíaca de um pulsar.

Contudo, os aparelhos estão sendo sintonizados e preparados para fazer grandes descobertas. Conforme a capacidade de detectar as ondas aumente, será possível até mesmo ambicionar a solução para o maior de todos os mistérios: o que teria acontecido antes do Big Bang.


Vários cosmólogos defendem a ideia de que o começo de tudo não foi no Big Bang, mas que havia algo antes - talvez um outro Universo, que tenha dado origem ao nosso, talvez o colapso de um buraconegro em outro Cosmos, que tenha produzido nosso Big Bang... Isso é parte da ideia cada vez mais aceita do Multiverso - a noção de que habitamos apenas um entre muitos Universos. Uma das possibilidades é detectarmos ondas gravitacionais vindas desses outros Cosmos, ondas que atravessariam as "paredes" do nosso Universo, revelando toda uma nova fauna cósmica além dos limites de tempo e espaço do velho Big Bang. Seria uma forma um tanto bizarra de descobrir que não estamos sozinhos... Bom, haja o que houver lá fora, nossos ouvidos estarão atentos.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Poderia Existir o Planeta Aurélia ?




A hipótese da vida extraterrestre é bem complicada. O único exemplo de vida que temos é este aqui, na Terra. E sabemos que a chance de estas condições se repetirem é nula. Para haver uma outra Terra precisaria haver outra estrela exatamente igual ao Sol, com a mesma idade e o planeta deveria ter a mesma massa, a mesma atmosfera, a mesma química e até a mesma distância da estrela. Fica dificil. 

Todas as hipóteses fazem elocubrações em torno de um exemplo existente na Terra. Os animais que vemos nestes vídeos que você postou, aqueles que parecem avestruzes, têm joelhos pronunciados. São joelhos nitidamente terráqueos. Está evidente que o modelo de vida terrestre orientou os criadores daquele desenho. Mas será que num planeta com 3g seria possível viver sobre articulações ósseas? Não haverá algo mais prático? As vezes acho que o joelho é um mecanismo próprio para gravidades como a de Marte.

Talvez exista vida por aí. Mas e se ela tiver evoluído num ambiente de 3g, cinco porcento de oxigênio na atmosfera, pressão atmosférica dez vezes maior que a terrestre e... uma espessa camada de nuvens que não os fez desenvolverem uma cultura cósmica.

Há esperança?

Sim, possivelmente em Luas gigantes (tipo Titã ou Ganimedes) orbitando um Gigante Gasoso, dentro da ZH de uma anã-vermelha teríamos um cenário menos inóspito. Essas Luas estariam girando em torno do Gigante Gasoso e assim o problema (1), da rotação sincrônica, estaria resolvido. A mega-lua estaria sendo banhada pela luz de sua estrela, tendo ciclos alternados de dia-e-noite e seu clima seria mais ameno do que o do simpático e hipotético planeta Aurélia. Obviamente isso não sanaria os problemas (2) e (3), mas já seria um elemento facilitador. No meu entendimento o documentário falhou ao não citar essa hipótese da tal lua orbitando um gigante gasoso.








Novo planeta habitável a 600 anos-luz da Terra

Novo planeta habitável a 600 anos-luz da Terra (vídeo)


NASA  confirmou hoje a existência de um planeta na zona orbital habitável do sistema planetário Kepler 22, a 600 anos-luz da Terra, no qual poderá haver condições para a formação de água em estado líquido.
Com esta descoberta, sobe para três o número de planetas fora do sistema solar em zona orbital habitável.
Segundo as agências internacionais de notícias, é a primeira vez que a agência espacial norte-americana confirma a existência de um planeta numa zona orbital habitável fora do sistema solar.
A zona orbital habitável é a região perto de uma estrela que tem as temperaturas adequadas para que exista água líquida, principal componente da vida no 'planeta azul'.
O novo planeta, Kepler 22-b  , detetado pela sonda com o mesmo nome, é maior do que a Terra mas desconhece-se ainda a sua composição.
Para os cientistas, no entanto, está cada vez mais próxima a descoberta de um planeta parecido com a Terra. O Kepler 22-b orbita em 290 dias uma estrela semelhante ao Sol, ainda que mais pequena e fria.

À procura de planetas-irmãos



Lançada em março de 2009, a sonda Kepler tem por missão procurar planetas-irmãos da Terra suscetíveis de ter vida, observando mais de cem mil estrelas parecidas com o Sol.
Durante dois anos foram identificados 2326 candidatos a planetas, dos quais 207 com um tamanho aproximado da Terra e 680 com dimensões maiores.
Em maio, o Centro francês de Investigação Científica anunciou que um dos planetas que orbita a estrela-anã Gliese 581  poderá revelar-se 'habitável', com um clima propício à presença de água líquida e de vida.
Já em agosto, astrónomos suíços confirmaram a existência de um outro exoplaneta (planeta fora do sistema solar) em zona orbital habitável, o HD 85512b  .



Como adaptar as plantas ao aquecimento global


Poucas pessoas pensam nisso, mas toda a agricultura humana que existe hoje é baseada no clima que temos atualmente. Assumindo que a teoria de mudanças climáticas no futuro esteja correta, como as plantações poderão sobreviver ao aumento da temperatura na Terra? A resposta, de acordo com cientistas finlandeses, está na genética.
Os estudos foram conduzidos por pesquisadores da Universidade de Oulu (Finlândia), que se perguntaram se poderemos manter uma dieta equilibrada com os gêneros alimentícios disponíveis daqui a várias décadas.
Você certamente já ouviu falar na drosófila, ou mosca-de-fruta, um inseto que quase sempre é usado em estudos de genética. Trata-se de um “organismo modelo” para estudos do DNA. No reino vegetal, um organismo modelo recorrente nesses estudos é a Arabidopsis thaliana, espécie na qual os cientistas finlandeses focaram. O que eles pretendem, de maneira geral, é codificar o gene desse vegetal, para identificar que pontos do DNA podem ajudar a planta a se adaptar a um novo clima.
Em uma pesquisa semelhante, da Universidade Brown (em Providence, Rhode Island, nos EUA), os cientistas descobriram que em cada clima, no continente europeu, existe uma parte diferente do gene que controla a adaptabilidade. A famosa “seleção natural”, portanto, nada mais é do que uma predisposição genética.
Os cientistas esperam que isso possa ser usado como base, no futuro, para montar uma planta perfeitamente adaptável. Coletando uma parte específica de cada gene, o resultado final poderia ser um vegetal que cresce bem em qualquer temperatura. Mas isso ainda é algo no campo da suposição.

Paineis de energia solar podem ser melhores “imitando” o efeito estufa



Se o uso da energia solar ainda não se popularizou pelos lares dos principais centros urbanos, é devido à relação ainda não muito boa no que diz respeito ao custo benefício. A solução para viabilizar essa alternativa energética, no entanto, pode estar na capacidade de imitar um dos problemas ambientais mais debatidos ultimamente: o efeito estufa.
Trata-se de um painel de captação desenvolvido pelo Instituto Tecnológico de Massachussets, nos EUA. No efeito estufa, uma camada de gases age como escudo na atmosfera, prendendo o calor na superfície da Terra.
Este painel, por sua vez, é composto de um material absorvente, feito de células fotônicas, que são desenhadas para prender a energia no interior do sistema. A radiação do sol entra através de aberturas e não é capaz de sair. A atual taxa de aproveitamento da energia solar, nos equipamentos, é de 31%. Com o novo modelo, esperam elevá-la acima dos 36%.
Os cientistas lembram, no entanto, que não adianta nada apenas aprisionar a energia dentro da “atmosfera” de um painel solar, se os mecanismos de conversão em eletricidade também não forem aperfeiçoados.
Com um mecanismo mais adequado nesse quesito, conforme explicam os pesquisadores, o índice de conversão poderia ser muito maior. A eficiência econômica de manter um sistema de captação da energia solar, por conseguinte, teria um aumento considerável, o que facilitaria o acesso a essa alternativa

Animais que vivem sem oxigênio são descobertos


Apesar de você suspeitar que seu irmão que vive trancado no quarto, jogando videogame, com portas e janelas fechadas consegue viver sem oxigênio, ele não é um desses animais – eles vivem nas profundezas do Mar Mediterrâneo e podem viver toda a sua vida sem respirar oxigênio.
Pesquisadores descobriram a existência dessas criaturas multicelulares e fizeram testes para comprovar que eles realmente estavam vivos, metabolicamente ativos e se reproduzindo, mesmo na ausência completa de oxigênio.
Os cientistas achavam que esses ambientes extremos eram habitados apenas por vírus e bactérias. Estudos mostraram que, para se adaptar, os organismos não possuem mitocôndrias mas outra estrutura normalmente encontrada em organismos unicelulares que habitam ambientes anaeróbicos.
Isso quer dizer que pode haver vida em mais lugares do que considerávamos possível – incluindo, quem sabe, outros planetas que não possuem atmosfera.

Nova evidência para a primeira produção de oxigênio na Terra


Um novo estudo parece ter resolvido o mistério de quando o oxigênio começou a ser produzido na Terra e quanto tempo levou até que os níveis do gás fossem suficientemente grandes para suportar a vida. Pesquisadores australianos e canadenses fizeram a descoberta examinando elementos chave na formação de ferro bandado ao longo do tempo.
O estudo identificou como ligações entre placas tectônicas, oceano e química da terra se combinaram para dar origem à vida na Terra cerca de 2,5 bilhões de anos atrás, durante um período conhecido como grande evento de oxigenação (GOE). O GOE mudou ambientes da Terra e possibilitou a vida em nosso planeta.
Pesquisadores encontraram uma abundância crescente de cromo nas formações de ferro bandado de 2,48 bilhões de anos atrás – uma indicação importante entre o início da vida e o crescimento dos continentes.
Usando esses dados, pesquisadores foram capazes de ver cianobactérias produzindo oxigênio: essa respiração oxidou as piritas ligadas à drenagem ácida da rocha que dissolveu cromo no solo e sulfato no oceano. Isso confirma que o período entre 2,28 e 2,32 bilhões de anos atrás, no GOE, realmente auxiliou na formação da vida complexa.
Vivemos em um ambiente único, pois a Terra é o único planeta que conhecemos que tem uma atmosfera rica em oxigênio, assim como uma hidrosfera vital para a vida complexa. Mas a atmosfera primitiva da Terra era pobre em oxigênio antes do GOE – por isso é vital entender como o oxigênio surgiu.
Há possíveis evidências de que cianobactérias possam ter evoluído pelo menos 2,27 bilhões de anos atrás, mas os mais velhos fósseis microbianos de cianobactérias que foram preservados muito tempo depois da atmosfera ter se tornado rica em oxigênio tem entre 2,5 e 2,3 bilhões de anos

Núcleo da Terra está faminto por oxigênio


De acordo com um novo estudo, o núcleo terrestre – super quente e com alta pressão – é ainda mais duro do que os cientistas pensavam.
E o oxigênio não é muito presente na camada mais externa do núcleo, afirma a pesquisa. Isso tem grandes implicações no entendimento dos cientistas sobre o período em que a Terra tomou forma, pelo acúmulo de poeira e matéria.
A composição do interior terrestre continua um mistério – no ano passado, os cientistas descobriram que ele possuía outra camada. Sabemos que a camada externa líquida é formada principalmente por ferro, mas imagina-se que pequenas quantidades de outros elementos também estejam lá.
O oxigênio é o elemento mais abundante no planeta, então é razoável esperar que ele também seja um dos dominantes no núcleo. Mas não é bem assim, de acordo com a nova pesquisa.
Modelos digitais afirmavam que entre os elementos leves do núcleo estavam o enxofre, oxigênio, silício, carbono e hidrogênio. Na nova pesquisa, a equipe da Instituição Carnegie reduziu a lista dessas possibilidades.
Quanto mais fundo na Terra, maior a pressão e a temperatura. Como resultado, os materiais se comportam de maneira diferente lá do que na superfície. No centro da Terra, há um núcleo externo líquido e um interno sólido.
“Não podemos imitar o núcleo diretamente, então temos que aprender como ele é através de experimentos de laboratório com modelos e dados sísmicos”, afirma o membro da equipe, Yingwei Fei.
Impactos em alta velocidade podem gerar ondas de choque que aumentam a temperatura e a pressão dos materiais, levando ao derretimento, o que corresponde à camada externa do núcleo. A equipe fez esse experimento com misturas de ferro, enxofre e oxigênio. Eles os chocaram até ficarem líquidos, e mediram a densidade e a velocidade do som através deles, imitando as condições da camada.
Ao comparar os dados com as observações, concluíram que o oxigênio não pode ser um dos maiores componentes dos elementos leves na camada externa do núcleo, já que ele não passou nas observações geofísicas.
Isso apoia modelos recentes da Terra antiga com menos oxigênio, levando a um núcleo pobre nesse elemento.
“A pesquisa revelou uma maneira poderosa de decifrar a identidade dos elementos leves do núcleo. Futuros trabalhos devem focar na potencial presença de elementos como o silício no núcleo externo”, afirma Fei

Foto: procurando meteoritos na Antártica



Você sabe qual é o melhor lugar da Terra para encontrar meteoritos? Bem, os meteoros caem igualmente em todo o globo, mas eles geralmente afundam nas profundezas dos oceanos, são cobertos por terra ou até mesmo confundidos com rochas terrestres.
Mas não é isso o que acontece no leste da Antártica. Lá, em um dos extremos do planeta, enormes camadas de gelo azul continuam puras e límpidas, de maneira que rochas escuras se sobressaem. Essas rochas têm uma alta probabilidade de serem verdadeiros meteoritos – provavelmente pedaços de outro mundo. Até agora, exploradores encontraram milhares deles na região.
Uma explosão ou um impacto pode ter catapultado esses meteoritos da lua, Marte, ou até mesmo de um asteroide. Eles fornecem informações valiosas sobre planetas distantes e sobre o começo de nosso sistema solar.
Na foto acima, viajantes vasculham uma área de 25 quilômetros em frente a Otway Massif, na Cadeia de Montanhas Transantártica, durante o verão Antártico de 1995 e 1996. Nesta semana, comemora-se o 100º aniversário da primeira visita de humanos ao Pólo Sul da Terra.