Pop up my Cbox

domingo, 25 de novembro de 2012

Planeta “bizarro”, 2,5 vezes massivo que o sol, é visto em formação




É incrível o quão longe podemos enxergar no espaço: usando o telescópio Subaru de 8 metros do Japão, localizado no Havaí, astrônomos observaram um planeta 13 vezes mais massivo que Júpiter, o maior planeta do nosso sistema solar, que orbita uma estrela chamada Kappa Andromedae a 170 anos-luz de distância da Terra.
Por ser um gigante gasoso como Júpiter, o planeta 2,5 vezes mais massivo que o sol foi classificado como “super-Júpiter”.
Segundo os cientistas, o novo exoplaneta é importante para reforçar as teorias de formação dos planetas.
Com base em observações do novo sistema, os astrônomos concluíram que o “super-Júpiter” parece ter se formado da mesma maneira comum que outros planetas de menor massa se formam, ou seja, pela união do material em órbita de uma estrela nascente em um “disco protoplanetário” (que mais tarde se torna um planeta).
A órbita do novo planeta, um pouco mais larga que o caminho que Netuno faz em torno de nosso sol, está a uma distância comparável a órbitas planetárias do nosso sistema solar. Além disso, sua estrela, Kappa Andromedae, é relativamente jovem, com cerca de 30 milhões de anos (a título de comparação, o sol tem cerca de 5 bilhões de anos).
Esses indícios apontam para uma história de formação típica de planetas menores. Antes, alguns cientistas duvidavam que grandes estrelas pudessem dar origem a planetas a partir de discos protoplanetários, mas a nova descoberta indica que esta estrela fez exatamente isso.

Kappa Andromedae b

Os astrônomos detectaram o planeta usando dados de infravermelho do telescópio Subaru, no Havaí.
A estrela Kappa Andromedae agora detém o recorde de estrela com maior massa que hospeda um planeta conhecida.
Designado Kappa Andromedae b (Kappa And b, abreviado), o novo objeto detectado tem uma massa cerca de 12,8 vezes a de Júpiter, o que o coloca na linha divisória que separa os planetas mais massivos das estrelas anões marrons de menor massa.
Essa ambiguidade é um dos encantos do planeta, caracterizado de “super-Júpiter” para abraçar as duas possibilidades.
“De acordo com os modelos convencionais de formação planetária, Kappa And b por pouco não é capaz de gerar energia por fusão, de forma que seria considerado uma anã marrom em vez de um planeta”, disse Michael McElwain, membro da NASA.
Planetas massivos irradiam lentamente as sobras de calor da sua própria formação. Por exemplo, o planeta Júpiter emite cerca de o dobro da energia que recebe do sol. Mas se o objeto for grande o suficiente, é capaz de produzir energia internamente, através da fusão de uma forma pesada de hidrogênio, chamada deutério.
A massa teórica de fusão em que pode ocorrer o deutério – cerca de 13 Júpiters, marca a massa mais baixa possível para uma anã marrom. Por isso, com 12,8 vezes o tamanho de Júpiter, Kappa And b pode ser considerado um planeta.
Como já falado, a descoberta de Kappa And b também permite que os astrônomos explorem outro limite teórico. Cientistas argumentam que grandes estrelas provavelmente produzem grandes planetas, mas os especialistas preveem que esta escala estelar só pode estender até estrelas com apenas algumas vezes a massa do sol.
Quanto mais massa tem uma estrela jovem, mais brilhante e mais quente ela se torna, resultando em uma radiação poderosa que pode atrapalhar a formação de planetas dentro de um disco de gás e poeira (protoplanetário).
“Este objeto demonstra que estrelas tão grandes como Kappa And, com 2,5 vezes a massa do sol, permanecem plenamente capazes de produzir planetas”, conclui o astrônomo Joseph Carson

Planeta “sem teto” é encontrado flutuando pelo espaço



Finalmente foi encontrado um planeta que faz jus ao seu nome: “planeta” é uma palavra grega que significa “errante, vagabundo”, alguém que fica vagando por aí.
O novo planeta encontrado não está orbitando nenhuma estrela; apenas viaja pela galáxia, aparentemente na companhia de algumas estrelas também errantes.
A descoberta foi feita por astrônomos usando o telescópio do consórcio Canadá-França-Havaí, e suas propriedades foram investigadas usando o VLT (Very Large Telescope, Telescópio Bem Grande) da ESO (Observatório Europeu do Sul, na sigla em inglês).
O nome do planeta é CFBDSIR2149. Ele não é o primeiro candidato a planeta errante encontrado, mas é o primeiro que tem sua idade estimada, o que indica que pode ser uma anã marrom. Ele se encontra a uma distância de 100 anos-luz. Sua proximidade, além da ausência de uma estrela muito brilhante próxima ao objeto, permitiu que a equipe estudasse sua atmosfera com detalhes.
O planeta errante descoberto parece fazer parte de um fluxo de jovem estrelas conhecido como o Grupo Móvel AB Doradus. Este fato, se confirmado, permite a dedução de várias de suas propriedades, como sua temperatura, massa e composição atmosférica: ele deve ter entre 50 e 120 milhões de anos, uma temperatura de aproximadamente 400 graus Celsius, e quatro a sete vezes a massa de Júpiter.

Expulso de casa?

Acredita-se que os planetas errantes sejam formados da mesma forma que os planetas normais. Mais tarde, foram “expulsos” de seus sistemas de origem. Outra hipótese é que se formam como objetos solitários, como as menores estrelas ou anãs marrons.
Determinar se é um planeta expulso, ou um indivíduo de um grupo que vai das mais massivas estrelas até as menores anãs marrons vai ajudar a entender mais sobre como os planetas podem ser ejetados de seus sistemas planetários, ou como objetos bem leves podem emergir de processos que de outra forma dariam origem a uma estrela.
Os pesquisadores querem continuar procurando por planetas errantes para estudá-los melhor.

Pelo Universo Afora


 As estrelas se formam em regiões estudadas pelos astrônomos, as chamadas H2. Em determinadas partes de uma nebulosa, geralmente na direção do centro, os gases vão se aglutinando em acúmulos cada vez mais densos, um processo de acresção, ele não é constante, mas aumenta aceleradamente: quanto mais massa tem, mais a gravidade aumenta, logo mais gases o acúmulo atrai. Mas se for assim, a Estrela não vai agregar a Nebulosa inteira? não. Quando chega num determinado ponto de densidade, a temperatura aumenta no centro e começa a produção de energia, ela contrabalança o peso estelar e o corpo começa a emitir energia na forma do vento estelar – a radiação excita os gases das redondezas e isola o corpo da Estrela: Nasce um Sol. Isso é um processo de milhões de anos.

Se a estrela nascida agregou matéria em grande quantidade antes que as reações nucleares conseguissem contrabalançar a agregação, ela se torna uma Estrela Massiva, mais pesada que o Sol, como Sírius. As estrelas massivas, por dedução óbvia, nascem onde é grande a massa de gases nebulosos, e por isso as Hipergigantes, da ordem de 50 a 100 massas solares, são relativamente raras e estão sempre em regiões muito densamente nebulares, como Tarântula (nebulosa colossal da Grande Nuvem de Magalhães) e o Complexo de Carina, que fica a 9.000 anos luz e onde vive a famosa Eta-Carina, uma hipergigante com um brilho de 4 milhões de vezes o nosso Sol.
Astros modestos como as Anãs Vermelhas estão no limiar das estrelas que conseguem massa suficiente para iniciar as reações nucleares, e surgem em regiões mais escassas de material no espaço, e justamente por essa razão são a população estelar mais abundante do cosmos. E o que acontece quando o material não é suficiente? Surgem as Anãs Castanhas (ou anãs marrons), estrelas abortadas, que não agregaram o suficiente para iniciar as reações nucleares. Como seu brilho é débil e é difícil observa-las, não conhecemos tantas mas há frentes científicas que creem serem esses os objetos mais abundantes do cosmos. Tem sido visto Anãs Castanhas em regiões ricas de material, como a Nebulosa de Órion, um contra-sentido ao texto que apresentei, a explicação é que elas se formam por toda a parte, e se a formação de duas estrelas é relativamente próxima em algum momento a mais poderosa pegará a maior parte do material das redondezas impedindo a formação completa de sua vizinha. Quando o processo é comprometido a tal ponto que nem sequer uma Anã Castanha se forma, a última forma é um Planeta Gasoso, que se não for capturado por uma estrela vira um dos, que se acredita serem centenas de bilhões, Planetas errantes, sem sol.

Voltando as Estrelas que ascendem, depois de formadas, elas tendem a dissipar os gases das redondezas, literalmente desmancham as Nebulosas onde nascem. A procura por Planetas geralmente focam estrelas modestas parecidas como o Sol por causa que elas não possuem um vento tão poderoso, o que permite a formação de planetas a sua volta. Sempre surgem controversas: hora objetos dos mais alucinados do Cosmos, os Pulsares, por vezes se encontra Planetas em sua órbita. Mas são casos mais isolados dentro da natureza cósmica. Os sistemas planetários terão várias formas e estruturas e ainda é, na verdade, cedo demais para tomar um padrão definitivo de formação de estrelas e planetas.

Estrela recém-nascida tem “batimentos” registrados em raio-X



A estrela “recém nascida” chama-se V1647 Orionis, e não é de fato uma estrela, mas uma “protoestrela” – ela não tem temperatura e densidade suficientes para produzir luz e energia por nucleossíntese estelar, o processo que transforma hidrogênio em hélio, e habita uma nebulosa, a Nebulosa de McNeil, a cerca de 1.300 anos-luz de distância do Sol.
A nebulosa chamou a atenção de astrônomos e astrofísicos em 2004, quando a atividade de V1647 aumentou e iluminou a mesma. Durante dois anos, a protoestrela esteve ativa e então acalmou-se, voltando à ativa em 2008. Desde então, tem se mantido brilhante.
A observação de V1647 começou pouco depois que ela começou a brilhar em 2004, e tem prosseguido até hoje. Desta observação, os astrônomos descobriram que ela tem 5 vezes o tamanho do nosso Sol, dá uma volta por dia, e tem um milhão de anos, talvez bem menos.
Além disso, ela tem dois jatos de raio-X que são alimentados pela nuvem de gás e poeira que a rodeia. São estes os “batimentos” que os cientistas tem observado usando telescópios de raio-X, as rotações indicando que, pelo tamanho dela, a protoestrela está no tamanho máximo para girar com esta velocidade e não se romper pelas forças centrífugas.
Durante os próximos milhões de anos, a estrela será alimentada por gás e poeira até poder gerar sua própria energia, como nosso Sol. O processo de formação acaba, e ela se torna uma estrela. Os astrônomos continuarão a vigiá-la, para descobrir o que puderem sobre seu berço de gás e poeira

Estrela “renascida” serve de prévia do nosso futuro




A foto acima é de Abell 30, ou A30, uma estrela que experimentou um novo sopro de “vida”. A 5.500 anos-luz de distância de nós, ela é parecida com o nosso sol, e está no fim da sua fase de gigante vermelha.
Cerca de 12.500 anos atrás (do nosso ponto de vista), ela teve o seu primeiro “contato” com a morte, quando suas camadas exteriores foram expulsas por um vento solar lento e denso que formou uma nebulosa planetária, uma concha quase esférica de material brilhante em expansão pelo espaço.
Então, cerca de 850 anos atrás, ela subitamente “voltou à vida”, cuspindo e tossindo nuvens ricas de hélio e carbono, em um evento violento. A casca externa expandiu violentamente durante este período, mas está se contraindo rapidamente nos últimos 20 anos.
O efeito resultante é a aceleração do vento estelar produzido por A30 para a velocidade atual de 40.000 km/s, mais de 14 milhões de quilômetros por hora.
Quando este vento estelar atinge e começa a interagir com o vento mais lento que foi emitido antes, além da matéria ejetada, estruturas complexas são formadas, incluindo as delicadas caudas parecidas com caudas de cometa vistas próximas à estrela central nesta imagem.
Isso é o que pode vir acontecer com a Terra e os outros planetas em alguns bilhões de anos, quando o sol estiver dando seus últimos suspiros. No centro de sua própria nebulosa, um forte vento estelar e uma poderosa radiação explodindo e evaporando vão agir sobre qualquer planeta que tenha sobrevivido à sua fase de gigante vermelha.
Se alguma civilização distante estiver nos vendo com poderosos telescópios, certamente verá os restos brilhantes dos planetas em raio-X conforme são engolidos pelo vento solar. 

Descobertas supernovas superluminosas, superdistantes



Foram descobertas duas supernovas “superluminosas”, 10 a 100 vezes mais brilhantes que as outras supernovas, nas partes mais distantes do universo.
As supernovas, descobertas pela equipe do astrofísico Dr. Jeffrey Cooke, da Universidade de Tecnologia Swinburne (Austrália), além de serem extremamente brilhantes, também detém o recorde das mais distantes já encontradas, com redshift(desvio para o vermelho) maior que dois (z>2), o que corresponde a mais de 10 bilhões de anos no passado.
Para que uma estrela exploda em uma supernova superbrilhante, é preciso que ela seja gigantesca, pelo menos 100 a 250 vezes mais massivas que o nosso sol.
Este tipo de estrela só era possível nos primeiros bilhões de anos depois do início do Big Bang, ou seja, essas são estrelas de primeira geração, que se formaram direto das nuvens de hidrogênio produzidas pela nucleossíntese do Big Bang.
O mecanismo que faz com que elas brilhem tanto não é muito bem conhecido, mas se supõe que a explosão começa quando fótons se transformam em pares elétron-pósitron, ou seja, quando a energia transformava-se em matéria e antimatéria.
Estas características, o brilho alto e o redshift maior que 2, encorajaram o dr. Cooke e sua equipe a procurar as supernovas usando o gigantesco telescópio Keck, no Havaí. Eles monitoraram dezenas de milhares de galáxias jovens, as mais prováveis a abrigar as estrelas em questão.
A pesquisa rendeu estas duas supernovas, em redshifts de 2,05 e 3,90, batendo o recorde anterior de uma supernova “normal”, que tinha o redshift de 2,36.
Quer ver o trabalho completo? Ele leva o título de “Super-luminous Supernova Discoveries at z=2.05 and z=3.90″ (“Descoberta de Supernovas Superluminosas em z=2,05 e z=3,90″) e está online (em inglês) no periódico Nature.

Descobertas galáxias sem estrelas nos limites do universo como teoricamente previsto



Galáxias escuras são galáxias que praticamente não têm estrelas (por isto são chamadas de escuras). Pela teoria, antes de se formarem as primeiras estrelas, enormes massas de gás deveriam se reunir em gigantescas nuvens, formando assim as primeiras galáxias.
Encontrar estas galáxias, previstas teoricamente, até hoje tem se mostrado um desafio e tanto. Para buscá-las, Sebastiano Cantalupo, astrônomo da Universidade da Califórnia, Santa Cruz (EUA), e sua equipe resolveram se aproveitar de uma das mais brilhantes fontes de luz no cosmo, um quasar conhecido como HE0109-3518.
Localizado a 11 bilhões de anos-luz de distância, HE0109-3518 brilha com a intensidade de cem trilhões de sóis e ilumina sua vizinhança galáctica em um raio de dez milhões de anos-luz.
Utilizando o VLT – Very Large Telescope (“Telescópio Bem Grande”), no Chile, os astrônomos fizeram imagens de longa exposição da área em torno do quasar, e detectaram uma dúzia de objetos que podem ser as galáxias escuras.
Na figura, vemos o quasar marcado com um círculo vermelho, e os candidatos a galáxia escura marcados com círculos azuis. O trabalho de Sebastiano Cantalupo, Simon Lilly e Richard Book deve ser publicado em uma edição futura do Monthly Notices of the Royal Astronomy Society (Notícias Mensais da Sociedade Astronômica Real).[National Geographicio9]

Mistério do hidrogênio desaparecido

Outro mistério que os cientistas têm tentado desvendar é por que ninguém consegue detectar o hidrogênio que estaria formando estrelas nas regiões mais antigas e distantes do universo. Enquanto a teoria dita que uma certa quantidade do gás deve estar presente nessas regiões, os pesquisadores só eram capazes de detectar um número muito menor.
O Dr. Stephen Curran, da Escola de Física da Universidade de Sydney, e o Dr. Matthew Whiting, da Ciência Espacial e Astronomia do CSIRO (“Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation” – Organização de Pesquisa da Comunidade Científica e Industrial, a agência espacial da Austrália) criaram um modelo que mostra como buracos negros supermassivos, escondidos no centro de cada galáxia ativa (quasares), podiam ionizar todo o gás no seu entorno, até mesmo nas maiores galáxias sem estrelas.
Quando ionizado, o hidrogênio perde um elétron, e fica agitado demais para permitir o colapso da nuvem de gás, que daria origem a uma estrela. Além disso, o hidrogênio ionizado não pode ser detectado através das ondas de rádio de 21 cm (que os cientistas estavam usando para procurá-lo).
A ionização das nuvens de hidrogênio é causada pela radiação ultravioleta extrema emitida pela matéria que está caindo no buraco negro a velocidades próximas da da luz, e é um ultravioleta tão poderoso que consegue ionizar todo o gás mesmo nas maiores galáxias.
O resultado é que as nuvens de gás nesta situação não formam estrelas. Para começarem a formar estrelas, é preciso um evento externo, como uma fusão com outra nuvem de gás. 

A irresistível influência magnética de um buraco negro




O ambiente em torno de um buraco negro é uma verdadeira bagunça que os pesquisadores ainda não compreendem direito. Agora, graças a um novo estudo das Universidades Stanford e Princeton (ambas nos EUA), a “confusão” toda faz um pouco mais de sentido.
Usando modelos tridimensionais baseados em simulações, os pesquisadores Jonathan McKinney, Alexander Tchekhovskoy e Roger Blandford mostraram como o acúmulo de forte campo magnético em buracos negros pode explicar os jatos de plasma que voam para fora de alguns deles.
A simulação de computador mostra como o spin (“giro”) de um buraco negro pode alinhar com o material em forma de disco que o orbita, bem como com os jatos super-rápidos que voam para fora do mesmo.

Buraco negro e campos magnéticos

Os pesquisadores já tinham observado que buracos negros com discos finos tendiam a se alinhar (o disco se alinhava com o eixo de rotação do buraco negro), devido ao efeito Bardeen-Petterson (forças viscosas que causam o fluxo do disco a se dividir em duas regiões distintas). Por que discos maiores faziam o mesmo de vez em quando, no entanto, era um mistério.
Parece que a resposta para toda a atividade maluca no ambiente de alguns buracos negros é o campo magnético.
Os buracos negros começam, essencialmente, como esferas de massa com forte atração gravitacional.
Conforme gás, estrelas e outros materiais passam por eles, os buracos negros atraem e absorvem não apenas a massa desses objetos, mas também seus campos magnéticos.
Com isso, os buracos negros vão se tornando mais e mais magneticamente carregados.
A simulação mostra que, nos casos em que um buraco negro adquire um campo magnético muito forte, o “giro” do objeto pode torcer o espaço-tempo ao seu redor, fazendo com que as linhas do campo magnético se torçam em espirais ao longo do eixo de rotação do buraco negro.
Essas linhas de campo magnético torcidas produzem jatos de plasma (gás quente) que voam para fora do buraco negro ao longo de seu eixo de rotação.
O campo magnético também pode afetar o alinhamento da matéria circulando o buraco negro, que muitas vezes toma a forma de um disco espesso parecido com uma rosquinha. Este disco também se alinha com a orientação do giro do buraco negro, se o campo magnético for forte o suficiente.
“Os campos magnéticos intensos mudam a dinâmica de todo o sistema, incluindo os jatos emergentes. É surpreendente como todo o sistema se alinha”, explica Tchekhovskoy.
As regiões em torno dos buracos negros são muito difíceis de se observar com telescópios, mas os astrônomos estão cada vez mais próximos de conseguirem estudar de perto esses sistemas.
O novo modelo pode ajudar na hora dessas observações, revelando o que os astrônomos estão vendo quando chegarem perto o suficiente destes sistemas.
“Nosso estudo é bastante relevante para a construção de modelos que serão usados para interpretar essa informação”, afirma Tchekhovskoy



Explore 100 mil estrelas sem sequer olhar pela janela





Se você mora em uma cidade grande, certamente as únicas luzes da noite que você vê são as dos postes. A boa notícia é que agora é possível conhecer e viajar pelas estrelas sem nem ao menos olhar pela janela.
O Google Chrome criou um site de visualização interativa chamado 100,000 Stars (100 mil estrelas, em português). Ele mostra a localização de 119.617 estrelas próximas da nossa galáxia.
Aproximando a tela com o mouse, é possível aprender mais sobre 87 estrelas, individualmente identificadas, que ficam próximas ao nosso sistema solar.
A abertura do site tem uma breve explicação sobre fatos do nosso universo. Após um zoom até o sol, um retrocesso lento nos dá uma ideia das colossais distâncias entre as estrelas.
Abra seu Google Chrome, explore as estrelas e se sinta um astrônomo! O visualizador também funciona em outros navegadores WebGL, mas pode apresentar algumas variações.
Visite o 100,000 Stars preferencialmente quando tiver algumas horas sobrando, pois você certamente irá gastar algum tempo nisso.

As 10 melhores matérias da semana


SEGUNDO GOOGLE, OS GOVERNOS ESTÃO NOS VIGIANDO CADA VEZ MAIS
Em seu mais recente Relatório de Transparência, o Google mostrou que a “vigilância governamental” está em alta: de janeiro a junho deste ano, a empresa recebeu quase 21 mil pedidos de informações de usuários por parte de governos ao redor do mundo. No topo da lista estão os Estados Unidos, com 7.969 pedidos (dos quais 90% foram atendidos); o Brasil está em terceiro lugar, com 1.566 pedidos (76% atendidos).
A MAIOR PALAVRA EM INGLÊS LEVA 3,5 HORAS PARA SER PRONUNCIADA
Se você acha que “anticonstitucionalissimamente” é uma palavra grande, saiba que, com suas meras 29 letras, ela é “café pequeno” perto do nome químico da titina (uma proteína gigante essencial para a elasticidade dos músculos): ele tem 189.819 letras e leva 3 horas e meia para ser pronunciado corretamente.
ANTIBIÓTICOS ESTÃO PERDENDO A EFICÁCIA EM UMA TAXA ALARMANTE E IRREVERSÍVEL
Médicos devem pensar duas vezes antes de receitar antibióticos. E nós, antes de iniciar esse tipo de tratamento. O uso desses medicamentos em casos desnecessários está fazendo com que diversas variedades de bactérias se tornem resistentes aos antibióticosmodernos, e esse problema é uma das maiores ameaças atuais para a saúde humana.
TERÁ CURIOSITY ENCONTRADO SINAIS DE VIDA EM MARTE? NASA ESTÁ EM SILÊNCIO (POR ENQUANTO)
Uma análise detalhada do solo marciano pode trazer revelações surpreendentes… ou não: a NASA decidiu manter as informações em sigilo enquanto não tiver evidências sólidas que confirmem os resultados já obtidos. Por que tanto segredo?
5 ASSUSTADORES EXPERIMENTOS CIENTÍFICOS
Atenção: esse artigo possui texto e vídeo perturbadores. Não prossiga se for sensível a conteúdo gráfico.
Todos nós sabemos que a natureza humana tem seu lado sombrio. Mas até onde esse lado chega? Estamos dispostos a arriscar o bem-estar de animais, de outras pessoas, do planeta inteiro? O que somos capazes de fazer?
Confira alguns experimentos científicos perturbadores que nos causam medo ou simplesmente nos fazem refletir sobre o nosso comportamento.
VOCÊ ESTÁ PRONTO PARA O APOCALIPSE MAIA? FALTA UM MÊS!
Embora muita gente leve na brincadeira a ideia de que o mundo vai “acabar” no dia 21 de dezembro deste ano, há aqueles que estão realmente se preparando para o “fim”. Outros acreditam que a data marcará uma nova era de paz e unidade.
Seja como for, vale a pena saber de onde vem toda essa comoção.
A CAUSA DAS EREÇÕES NOTURNAS
Temos aulas de biologia e educação sexual na escola. Mas aposto que nenhum professor já lhe explicou por que os homens acordam com a “barraca armada” de vez em quando. Algumas pessoas acham que a ereção matinal acontece pela vontade de fazer xixi. O que é real, mas não é a única (nem a principal) razão.
VOCÊ OUVE COM OS OLHOS, MESMO SEM SABER DISSO
Não é preciso ter nenhuma habilidade especial para fazer leitura labial. Você provavelmente consegue “ouvir” com os olhos, mesmo sem saber disso. Embora raramente façamos leitura labial no cotidiano, em ambientes barulhentos isso é bem comum.
10 ANIMAIS ESTRANHOS DO BRASIL
Nosso país é mesmo um país de diversidade, não só no que diz respeito a diferentes etnias humanas, mas também de animais dos mais variados (e estranhos) possíveis. Confira alguns deles aqui.
UM NANOMATERIAL QUE PODE PARAR BALAS
Cientistas da Universidade Rice (EUA) e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (na sigla em inglês, MIT, também nos
EUA) descobriram uma tecnologia que poderia parar uma bala de 9 mm, selando sua entrada, um avanço que pode ter enormes implicações para a proteção balística.

Os 10 melhores vídeos e fotos da semana


FOTO: BALEIA SALVA MERGULHADORA DA MORTE
Em 2009, a mergulhadora Yang Yun estava participando de um concurso de mergulho livre, sem qualquer equipamento de respiração. Ela nadava em um tanque de 6 metros de profundidade com baleias-brancas (conhecidas também como belugas), quando suas pernas paralisaram pelo frio congelante. Para a sorte da nadadora, a baleia Mila mordeu sua perna e a levou de volta para a superfície.
EXPLORE 100 MIL ESTRELAS SEM SEQUER OLHAR PELA JANELA
Se você mora em uma cidade grande, certamente as únicas luzes da noite que você vê são as dos postes. A boa notícia é que agora é possível conhecer e viajar pelas estrelas sem nem ao menos olhar pela janela.
CONHEÇA O ASSUSTADOR PEIXE QUE POSSUI DENTES HUMANOS
Pacus são parentes das piranhas, e normalmente são encontrados em riachos da América do Sul. Ele também é conhecido como o peixe “ladrão de testículos”. Essa espécie temdentes assustadoramente parecidos com o de seres humanos, e segundo a lenda, ele confunde testículos de nadadores distraídos com comida.
“UP” NA VIDA REAL: HOMEM FAZ CASA VOAR USANDO BALÕES DE HÉLIO
Jonathan Trappe pode não ser um idoso viúvo como Carl Fredricksen, protagonista da animação “Up – Altas Aventuras”, mas fez algo parecido: juntou um monte de balões de hélio e fez uma casa voar.
SERIA ESSA UMA CRIATURA MÁGICA SAÍDA DE UMA FLORESTA MÍSTICA?
Olhos redondos adoráveis com perninhas pequeninas. Tromba esquisita e pelo colorido. Sim, essa coisa fofa parece um bicho encantado de uma floresta mística, mas não é. É um simples musaranho-elefante, pequeno mamífero insetívoro cujo nome vem da semelhança de seus narizes com a tromba de um elefante.
DESERTO DE DANAKIL: CONHEÇA AS PAISAGENS MAIS BIZARRAS DA TERRA
Gases tóxicos, lagos cheios de enxofre que fervem a 90°C, temperaturas altíssimas, areia movediça com ácido sulfúrico e vulcões fumegantes. A descrição do Deserto de Danakil, situado no nordeste da Etiópia, não é nem um pouco convidativa. Não é por menos que o local é conhecido como o “inferno na Terra”. Mas as fotos mostram que o inferno não é tão ruim assim. É lindo.
FOTO: AURORA SOBRE GÊISER NO PARQUE NACIONAL DE YELLOWSTONE
O Parque Nacional de Yellowstone, localizado nos Estados Unidos, é conhecido pelos seus belíssimos gêiseres. Entre eles, está o Gêiser White Dome, que você pode observar nessa fantástica imagem.
FOTO: PHOBOS, A LUA CONDENADA DE MARTE
Marte é um planeta muito popular. Ele faz as manchetes tantas vezes, que nós até nos esquecemos de outros elementos interessantes, como sua lua Phobos, por exemplo. Ela orbita tão perto de Marte – cerca de 5.800 quilômetros acima da superfície do planeta, em comparação com 400.000 quilômetros entre nosso planeta e nossa lua – que suas forças gravitacionais a arrastam para baixo e, em 100 milhões de anos, seus restos em decomposição formaram um anel ao redor de Marte.
VEJA O VÍDEO DE UM FETO BOCEJANDO
Não é segredo que, durante a gestação, mães sentem a criança se mexendo no interior do útero, “chutando” e às vezes “se alongando”. Estudo recente sugere, ainda, que os fetos são capazes até mesmo de bocejar. Assista a um vídeo de um feto bocejando dentro do útero de sua mãe, e veja o que os pesquisadores têm a dizer sobre isso.
VEJA O RESULTADO DE UMA GIGANTESCA EXPLOSÃO ESTELAR
A uma distância que a luz demora 10 mil anos para percorrer, uma estrela massiva “morreu” de modo espetacular, e os resultados desse evento foram registrados recentemente por dois telescópios da Agência Espacial Europeia. Esse ponto azul brilhante era a supernova W44, e agora é uma estrela de nêutrons (ou pulsar), denominada PSR B1853+-1.

Veja o resultado de uma gigantesca explosão estelar



A uma distância que a luz demora 10 mil anos para percorrer, uma estrela massiva “morreu” de modo espetacular, e os resultados desse evento foram registrados recentemente (o que vemos é um “retrato do passado”, já que a luz demora para chegar de lá até nós) por dois telescópios da Agência Espacial Europeia.
A supernova W44 estava localizada na constelação Aquila e, em seu lugar, está uma estrela de nêutrons (ou pulsar), denominada PSR B1853+-1 (na imagem abaixo, um ponto azul brilhante).
Nos arredores, há nuvens de gás com milhões de graus Celsius, onde novas estrelas estão em formação. Os restos da W44 estão entre os melhores exemplos de interação desse tipo de material com as nuvens que deram origem à estrela.
Para obter um retrato detalhado, foi usado um telescópio infravermelho (o Observatório Espacial Herschel, o maior do tipo já lançado no espaço) e um capaz de captar raios-X (o XMM-Newton). Em seguida, as imagens foram unidas. De acordo com pesquisadores da Agência Espacial Europeia, “um grande número de objetos compactos espalhados pela cena mapeia as sementes de futuras estrelas que irão, eventualmente, emergir de seus ‘casulos’”.