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sábado, 27 de abril de 2013

Encontrados os planetas mais parecidos com a Terra





Como é possível saber quais planetas no universo têm mais chances de serem habitados? O critério mais forte para fazer essa busca é lógico: semelhanças com a Terra. Procuram-se planetas onde as características como tamanho, composição física e distância para a estrela central mais se pareçam com as condições que temos aqui. Nesta semana, foram identificados dois corpos celestes que parecem se encaixar quase perfeitamente neste perfil.
A sonda espacial Kepler, que já descobriu mais de 100 planetas para além do sistema solar desde seu lançamento em 2009, é a responsável pela descoberta da vez. A 1.200 anos-luz da Terra, o telescópio rastreou cinco planetas circundando uma estrela chamada Kepler-62.

Dois destes planetas (batizados de Kepler-62e e Kepler-62f) chamaram a atenção dos pesquisadores da NASA. Segundo eles, as dimensões de tais planetas, a distância entre eles e da estrela Kepler-62, além das características da própria estrela, sugerem que possa haver água em estado líquido em sua superfície – atributo tratado como fundamental na busca por vida fora da Terra.



Das semelhanças

A estrela Kepler-62 tem algumas diferenças em relação ao sol. Situada na constelação Lyra, é um pouco mais velha, mais fria e menor do que a nossa estrela central. Já os planetas Kepler-62e e Kepler-62f têm sido chamados pelos astrônomos de “Super-Terras”, já que são cerca de uma vez e meia maiores do que o nosso planeta.
A distância que os separa da Kepler-62 é menor do que a existente entre a Terra e o sol. Contudo, como a Kepler-62 não emite tanta energia como nosso astro, o calor que chega aos planetas acaba sendo equivalente. Os cientistas esperam que os exoplanetas tenham composição rochosa, como a Terra, ou de gelo. A hipótese descartada é que sejam de formação gasosa.

Das suposições

Devido aos infinitos 1.200 anos-luz que nos separam da Kepler-62, é impossível dizer muita coisa com a tecnologia de que dispomos hoje. Para imaginar que os planetas recém-descobertos talvez sejam de fato habitados, os cientistas precisam fazer algumas “concessões”.
É preciso assumir, com base em indícios como o raio dos Kepler-62e e Kepler-62f, que sejam de fato rochosos. Sendo rochosos, eles precisariam conter água e dióxido de carbono (CO2) em sua atmosfera, para que haja condições mínimas para a água estar em estado líquido.
Neste ponto, surge uma diferença entre os dois novos planetas. O Kepler-62f, mais distante da estrela, precisaria de mais gás carbônico para segurar a temperatura interna, o que evita que a água congele. Mais próximo do astro central, o Kepler-62e não tem a mesma demanda.
Dado o alto número de incertezas, os cientistas só poderão fazer afirmações mais precisas no futuro, quando puderem contar com telescópios mais potentes.

Zeta Reticuli





Zeta Reticuli é um sistema estelar binário localizada na constelação Reticulum a cerca de 39 anos-luz da terra. É visível a olho nu em noites escuras apenas ao sul dos trópicos. Essas estrelas ficaram mais conhecidas depois da suposta abdução de Betty e Barney Hill em 1961. Betty Hill afirmou sob hipnose que os aliens, conhecidos como Greys, a haviam mostrado uma espécie de mapa e indicado a ela de onde eles vinham, Betty desenhou o que ela foi capaz de se lembrar. Ao ser estudado por astrônomos o mapa pareceu indicar como a "casa" dos alienígenas essas duas estrelas, que por acaso são muito parecidas com o nosso Sol e poderiam teoricamente abrigar vida. Reticulum (Ret), a Rede, é uma constelação do hemisfério celestial sul. O genitivo, usado para formar nomes de estrelas, é Reticuli. É uma das 14 constelações criadas pelo astrônomo francês Nicolas Louis de Lacaille no século XVIII.
As constelações vizinhas são Dorado, Horologium e Hydrus.

Descoberta de par de estrelas reforça teoria da relatividade de Einstein

Equipe internacional de cientistas publicou achado na revista 'Science'. Imagem mostra estrela de nêutrons orbitada por uma anã-branca.


(France Presse/G1) Um raro par de estrelas, descoberto no observatório óptico de Cerro Paranal, no deserto do Atacama, no norte do Chile, permitiu confirmar até agora a teoria da relatividade de Albert Einstein, informou nesta quinta-feira (25) o Observatório Europeu Austral (ESO). O estudo foi publicado nesta sexta-feira (26) na revista "Science".

Uma equipe internacional de astrônomos descobriu "uma estrela de nêutrons, a mais maciça encontrada até agora, orbitada por uma anã-branca", uma estranha formação que permitiucomprovar a teoria da relatividade de Einstein. "Até agora, as novas observações se encaixam exatamente nas previsões da relatividade geral e são inconsistentes com algumas teorias alternativas", acrescentou.

A estrela de nêutrons é um pulsar que emite ondas de rádio, captadas na Terra pelo potente telescópio Very Large Telescope (VLT) e outros radiotelescópios, o que permitiu investigar o par de estrelas e pôr à prova os limites da teoria física.

A teoria da relatividade geral de Einstein, que explica a gravidade como uma consequência da curvatura espaço-tempo, criada pela presença de massa e energia, passou em todas as provas desde que foi apresentada pela primeira vez há quase cem anos, destacou o comunicado.

"Nossas observações em rádio eram tão precisas que já pudemos medir uma mudança no período orbital de 8 milionésimos de segundo por ano, exatamente o que prevê a teoria de Einstein", afirmou o cientista português Paulo Freire, um dos astrônomos que participaram do estudo. Este pulsar tem apenas 20 km de tamanho e faz parte dos restos da explosão de uma supernova.

O VLT, poderoso instrumento de medição do comprimento de onda infravermelho, está localizado em Cerro Paranal, situado a 2.600 metros de altitude, perto da cidade de Antofagasta (1.360 km ao norte de Santiago). Ele é operado pelo ESO. O ESO é a principal organização astronômica intergovernamental da Europa e o observatório astronômico mais produtivo do mundo.

Conheça o único animal imortal do planeta





Não, não estamos falando do Wolverine. Essa água viva, chamada Turritopsis nutricula (vamos chamá-la de Tut) simplesmente não consegue morrer de causas naturais. Sua capacidade de regeneração é tão alta que ela só pode morrer se for completamente destroçada.
Como a maioria das águas-vivas, a Tut passa por dois estágios: a fase de pólipo, ou fase imatura, e a fase medusa, na qual pode se reproduzir de forma assexuada.

A expectativa de vida de uma água viva comum é de algumas horas (para as menores espécies) ou de alguns meses e, muito raramente, anos (para as maiores). Como a Tut, com seus 5 milímetros de comprimento, consegue trapacear esse sistema?
Na verdade a Tut consegue se transformar de medusa de volta para pólipo, revertendo ao seu estado imaturo, como uma verdadeira fênix aquática.
» Pentágono desenvolve organismos imortais
Originária do Caribe, ela está se espalhando pelos mares tropicais, através da água de lastro que os navios soltam depois de longas viagens. Mas não precisa se preocupar com uma invasão de águas vivas imortais que se reproduzirão loucamente e povoarão os sete mares – elas estão longe de serem invencíveis.
Na fase de pólipo elas são bem vulneráveis e tem muitos predadores. Apesar disso elas ainda são o único animal no planeta que consegue voltar para seu estágio imaturo e “começar sua jornada” novamente.

Ser vivo único mais velho do planeta é um pinheiro da Suécia





Por muitos anos, um certo abeto foi considerado um recém-chegado na região montanhosa da Suécia. Agora, análises acabaram mostrando o contrário – que se tratava de uma das árvores mais antigas do local.
A árvore, ou melhor dizendo, o pinheiro, que recebeu o nome de Velho Tjikko, foi encontrado na montanha Fulufjället, em Dalarna, Suécia. Sob a coroa do pinheiro, foram encontradas quatro “gerações” da árvore, na forma de cones e madeira produzidos nas partes mais altas.

A análise com carbono-14 mostrou que os restos encontrados tinham 375, 5.660, 9.000 e 9.550 anos. Como os abetos podem se multiplicar através de raízes penetrantes, eles podem produzir cópias exatas, ou clones. A árvore que está crescendo naquele local e os pedaços de madeira com 9.550 anos tem o mesmo material genético.
Os recordistas anteriores de “árvore mais velha do mundo” eram alguns pinheiros nos Estados Unidos, com idade entre 4.000 e 5.000 anos. Nas montanhas suecas, foram encontrados abetos com mais de 8.000 anos. Apesar dos verões terem sido mais frios nos últimos 10.000 anos, estas árvores sobreviveram graças à sua capacidade de criar um novo tronco depois que o antigo morria.
O curioso é que estes abetos podem ter sido plantados pelo homem 10.000 anos atrás, no fim da última era do gelo. “O homem imigrava para perto do gelo que estava recuando. Encontramos também bolotas fossilizadas, e as pessoas podem ter carregado algumas enquanto viajavam”, aponta o professor Leif Kullman, da Universidade Umeå, Suécia.
Ironicamente, a planta pode ter sobrevivido por ter ficado longe do ser humano, já que a região é de clima frio e seco, com poucos incêndios florestais, e relativamente poucos humanos vivem na área.

Mais antiga que esta árvore única, só mesmo uma floresta inteira, chamada Pando, no estado de Utah (EUA). Essa floresta de clones de choupos trêmulos (Populus tremuloides) tem 80.000 anos e é considerada como um só organismo. Neste caso, ela é o ser vivo mais antigo na Terra, além do mais pesado, com 6.000 toneladas

Organismos de 34 mil anos foram encontrados “enterrados” vivos





Essa história parece mais o roteiro de um filme de ficção científica do que realidade: cientistas encontram cristais de sal antigos, que foram desenterrados das profundezas do Vale da Morte (foto) para pesquisas climáticas.
Os cristais de 34.000 anos foram cuidadosamente embalados até que, anos mais tarde, um pesquisador jovem e desconhecido resolve analisá-los novamente e descobre que, presos dentro deles, há algo estranho e… vivo. Felizmente esta história não termina com a destruição da raça humana.

Cristais de sal crescem muito rapidamente, aprisionando definitivamente qualquer coisa que estiver flutuando por ali, ou vivendo nas proximidades, dentro de suas bolhas minúsculas de apenas alguns mícrons de diâmetro.
As bactérias encontradas no cristal, uma espécie amante de sal ainda encontrada na Terra hoje, ficaram encolhidas e suspensas em uma espécie de estado de hibernação dentro dessas bolhas. Elas estão vivas, mas não estão usando energia nem se reproduzindo.
A chave para a sobrevivência dos micróbios milenares pode ser seus companheiros cativos, as algas de um grupo chamado Dunaliella. Quando os pesquisadores foram capazes de identificar as células Dunaliella, a descoberta da fonte de energia potencial presa com as bactérias tornou possível a ideia de que estas pequenas câmaras de ar poderiam abrigar ecossistemas microscópicos.
O próximo passo dos pesquisadores é descobrir como os micróbios, praticamente passando fome suspensos em um modo de sobrevivência complicado por tantos milhares de anos, conseguiram manter-se viáveis. Os pesquisadores acreditam que eles precisam ser capazes de reparar o DNA, porque ele degrada com o tempo.

Os micróbios levaram cerca de dois meses e meio para “despertar” de seu estado de sobrevivência antes de começar a se reproduzir, comportamento que tem sido documentado em bactérias, e uma estratégia que certamente faz sentido. Com 34 mil anos de idade, as bactérias têm filhos. E, ironicamente, uma vez que isso acontece, a nova bactéria, é claro, é completamente moderna.
Das 900 amostras de cristal testadas, apenas cinco produziram bactérias vivas. No entanto, os micróbios são esquisitos. A maioria dos organismos não pode ser cultivada em laboratório, então pode ser que houvesse micróbios vivos que simplesmente não gostaram de seu novo lar o suficiente para se reproduzir.

Encontrados indícios de impactos extraterrestres





Uma equipe internacional de 16 membros, incluindo o professor James Kennet, identificou uma camada fina de sedimentos escuros com quase 13 mil anos, enterrada no lago Cuitzeo, no centro do México. A camada contém um estranho conjunto de materiais, incluindo nanodiamantes, pequenas esferas de impacto e outras coisas que, de acordo com os pesquisadores, são o resultado de um corpo cósmico se chocando com a Terra.
Esses novos dados são últimos a dar suporte para a controversa hipótese de que um grande impacto cósmico com a Terra aconteceu há 12.900 anos.

Conduzindo uma série de testes, os pesquisadores identificaram uma família de nanodiamantes, incluindo uma forma chamada de lonsdaleita, que é única no caso de impactos cósmicos. Eles também encontraram esferas que colidiram em alta velocidade com outras esferas durante o impacto. De acordo com Kennett, essas características não poderiam aparecer de forma natural, terrestre. “Esses materiais se formam apenas com impacto cósmico”, afirma.
Os dados sugerem que um cometa ou asteroide – provavelmente grande, com mais do que várias centenas de metros de diâmetro – entrou na nossa atmosfera com um ângulo relativamente baixo. O calor do impacto queimou a biomassa, derreteu as rochas superficiais e causou uma grande perturbação territorial. “Esses resultados estão relacionados com outras descobertas na América do Norte de mudanças abruptas no ecossistema, grande extinção da fauna e redução da população”, explica Kennett.

A cama de sedimentos identificada pelos pesquisadores tem a mesma idade que outras de inúmeras localizações pela América do Norte, Groenlândia e Europa Ocidental. A descoberta atual amplia o conhecimento sobre os nanodiamantes.
No histórico geológico completo, existem apenas duas camadas continentais conhecidas com abundância de nanodiamantes e esferas de impacto. Elas correspondem há 65 milhões de anos, período de grandes extinções. O outro evento conhecido foi o de 12.900 anos atrás, também com muitas extinções de animais.
“O tempo do impacto coincide com as mudanças ambientais mais extraordinárias no México e na América Central nos últimos 20 mil anos”, afirma Kennett. “Essas mudanças foram grandes, abruptas e sem precedentes, e foram identificadas por investigações anteriores”

Como deveremos agir se recebermos visitas de extraterrestres ?



Em filmes de ficção científica que mostram invasões alienígenas na Terra, os extraterrestres costumam ser seres monstruosos que anseiam acabar com os humanos e dominar nosso planeta. E a nossa missão é acabar com eles o mais rápido possível.
Vamos supor que a ficção se torne realidade e que um dia recebamos visitas de extraterrestres aqui. E digamos que eles se mostrem pacíficos e não pareçam assassinos loucos, como mostram os filmes. Como é que deveríamos agir? Como deveria ser nosso contato com eles?
Acredite, tem muita gente que estuda como esse encontro entre terrestres e extraterrestres deve funcionar.
Pesquisadores pelo mundo esperam que, se um dia os ETs vierem para cá, a nossa recepção não seja como a de Will Smith no filme Independence Day.

Mas também não desejamos nada desse tipo, certo? Paz entre os mundos, por favor.
io9 entrevistou vários antropólogos e questionou qual é a melhor maneira de nos comunicarmos com os seres de outro planeta. Essa questão é o tema da conferência anualCONTACT por 25 anos consecutivos. O antropólogo Jim Funaro, que fundou a conferência, disse que os antropólogos são os pesquisadores ideais para desenvolver ideias para uma comunicação extraterrestre eficiente, dado as suas experiências com diferentes povos e culturas no nosso planeta.
Funaro diz que a regra principal é não fazer suposições sobre os extraterrestres. Precisamos manter nossa mente aberta e não criar ideias falsas sobre a cultura e métodos utilizados por novas formas de vida.

Comunicação

Para Debbora Battaglia, professora de antropologia na faculdade Mount Holyoke College (EUA), devemos mostrar hospitalidade com os aliens. Ela explica que a comunicação pode ser difícil e diz que devemos estar preparados para isso.
Possivelmente seria preciso enviar um antropólogo linguístico para aprender a se comunicar com os seres extraterrestres, entendendo seus códigos. Essa tarefa pode ser muito complexa. Os aliens podem não falar ou escrever, e usar sistemas de sinalização desconhecidos para nós.
A comunicação com os alienígenas pode demorar muito tempo – anos, talvez. Sabemos que os golfinhos têm algum tipo de linguagem, por exemplo, mas depois de 50 anos de estudo, ainda não fomos capazes de desvendá-la. E eles são do mesmo planeta que nós.

Decisões e interesses

A antropóloga Kathryn Denning, da Universidade Iorque (Canadá), é cética quanto a comunicação pacífica entre extraterrestres e pesquisadores. “Se naves espaciais realmente aparecessem na Terra, acho que não haverá um ‘o que devemos fazer’, porque os governos e corporações com estações espaciais, satélites e armamentos irão agir de acordo com seus próprios interesses”, opina.
É difícil acreditar que os governos serão pacíficos com os visitantes. Se eles chegarem até nós, possivelmente terão uma tecnologia muito superior. Para chegar a Terra, eles violariam o que sabemos sobre a velocidade da luz, ou teriam que fazer uma viagem tão longa que seria difícil de acreditar.
Mesmo que eles não se mostrassem hostis, é fácil imaginar a paranoia geral entre os habitantes do nosso planeta. Afinal, é muito fácil ter medo do desconhecido.
Por mais que antropólogos, linguistas e pesquisadores ufólogos sejam mais preparados para entrar em contato com os aliens, é possível que governos acabem com os extraterrestres antes disso.

Representantes

Vamos supor que os extraterrestres já estivessem nos observando e possam nos compreender. Quem é que poderia falar em nome dos habitantes terrestres?
Supostamente um grupo internacional, como a ONU, uma superpotência ou a união delas. Os seres humanos “normais” não teriam chances de transmitir suas mensagens, e a real diversidade da Terra poderia ficar escondida.
Por enquanto, é preferível pensar que, se recebermos visitantes de outro planeta, os trataremos com hospitalidade. É a forma como deveríamos tratar a todos – mas, como sabemos, os seres humanos raramente se comportam assim. Não é a toa que muitos dos filmes com extraterrestres mostrem guerras e destruição. Por isso, é bom que consigamos imaginar outras alternativas.

Tratamento com elétrons poderia extinguir necessidade de trajes espaciais





Cientistas japoneses criaram um “nanotraje” para larvas de mosca da fruta, tecnologia que poderia um dia acabar com a necessidade de trajes espaciais para humanos.
Eles descobriram que é possível proteger as larvas dos efeitos da exposição ao vácuo bombardeando-as com elétrons. Sem tal tratamento, as larvas murcham e morrem dentro de poucos minutos.

A viagem espacial humana vem com uma série de problemas, dada a nossa incapacidade geral de sobreviver no vácuo. A nova técnica que funcionou com as larvas poderia um dia ajudar-nos também a atravessar o vácuo ilesos.

A pesquisa
Os pesquisadores da Universidade Hamamatsu (Japão) inventaram uma espécie de “nanotraje” que funciona como uma miniatura do traje espacial e que poderia eventualmente ser usado por seres humanos, e aplicado usando um chuveiro de elétrons.

Eles testaram o traje com larvas em laboratório. Imitando as condições do espaço, eles bombardearam algumas delas com elétrons, enquanto outras foram expostas sem proteção.
Com o tratamento, as larvas sobreviveram à experiência e passaram a se desenvolver em uma mosca saudável. Já as larvas sem o bombardeio de elétrons rapidamente morreram de desidratação, porque, como previsto, o vácuo sugou toda a água de seu corpo.
Quando os pesquisadores estudaram a pele dos insetos sobreviventes, eles descobriram que o tratamento com elétron tinha mudado a película fina que cobre a larva – assim, suas moléculas ficaram juntas, criando uma camada flexível o suficiente para permitir que se movessem, e forte o suficiente para protegê-las da desidratação.

Natural x artificial
No entanto, a maioria dos insetos não tem tais camadas naturais que podem ser transformadas em “nanotrajes”, de forma que os cientistas decidiram criar uma alternativa artificial.
Eles submergiram larvas de mosquito em um banho de água e Tween 20, um produto químico não tóxico, para em seguida cobri-las em plasma. Isto fez com que o Tween 20 criasse um nanoprocesso semelhante ao que foi naturalmente criado pelas larvas da mosca da fruta.
Segundo os pesquisadores, a tecnologia poderia permitir que indivíduos, inclusive pessoas, sobrevivessem às condições extremas do espaço.

A técnica poderia eventualmente substituir os trajes espaciais tradicionais dos astronautas, protegendo-os do ambiente hostil do espaço – o vácuo e as temperaturas extremas.
“Imagine uma blindagem de espaço flexível, aproximadamente o diâmetro de um fio de cabelo humano, que pode proteger contra a desidratação e radiação”, comentou o astrobiólogo Lynn Rothschild, da NASA, que não participou do estudo. Apesar de incrível, no entanto, tal técnica não deve ser adotada em breve – muito estudo ainda é necessário.

Titânio: o mais poderoso dos metais




O titânio (Ti) é um metal sólido, de transição, de número atômico Z = 22 (número de prótons e elétrons) e massa A = 47,867 u.

É empregado industrialmente por ter uma alta resistência à corrosão e propriedades físicas desejáveis, tais como densidade, dureza e altos pontos de fusão e ebulição, que conferem ao titânio uma ampla gama de aplicações. Seu uso industrial se aplica principalmente em: Aeronáutica, Metalurgia, Química, Bélica e no setor Naval.

Sua obtenção advém de óxidos de titânio, encontrado em minerais como o rutilo e a ilmenita. A sua afinidade com o oxigênio o torna disponível apenas na forma de óxido. Durante o processo de produção, temos um material conhecido como "esponja de titânio", que nada mais é do que um aglomerado do metal puro. É disponibilizado principalmente sob a forma de lingotes e chapas. Para saber mais sobre o processo de obtenção do metal, ver vídeo indicado nos links.

por Pedro H. Costa
[PHC91]

Na imagem: Cilindros de liga de titânio α (alfa), indicando que a sua estrutura cristalina é compacta e hexagonal.

O Livro de Einstein



Indicação de livro: Albert Einstein – Como vejo o mundo

Livro escrito em 1953 pelo físico alemão Albert Einstein, em sua obra filosófica “Como Vejo o Mundo”. Einstein procura enfatizar seu ponto de vista do mundo e suas concepções em temas fundamentais à formação do homem, tais como o sentido da vida, o lugar do dinheiro, o fundamento da moral e a liberdade individual. O Estado, a educação, o senso de responsabilidade social, a guerra e a paz, o respeito às minorias, o trabalho, a produção e a distribuição de riquezas, o desarmamento, estudos científicos, a convivência pacífica entre as nações são alguns dos temas de que ele trata, dentre outros tornando clara sua posição diante deles: a de um sábio radicalmente consciente de que, sem a liberdade de ser e agir, o homem, por mais que conheça e possua, não é nada.

“Minha condição humana me fascina. Conheço o limite de minha existência e ignoro por que estou nesta terra, mas às vezes o pressinto. Pela experiência cotidiana, concreta e intuitiva, eu me descubro vivo para alguns homens, porque o sorriso e a felicidade deles me condicionam inteiramente, e mais ainda outros que por acaso terem emoções semelhantes às minhas. Gostaria de dar tanto quanto e recebo e não paro de receber." Alb
ert Einstein.”

Fantástica Nova Imagem do Remanescente da Supernova de 1006 em 3D.




Esta imagem espantosa do remanescente da supernova de 1006 foi obtida pelo telescópio espacial Chandra, em raios-X, combinando 8 dias de observações.

Na imagem é bem visível a onda de choque da supernova, a região do bordo a azul, em que o material da supernova colide com o meio interestelar, aquecendo-o a temperaturas muito elev
adas. No centro da imagem, com uma coloração vermelha, são bem visíveis nódulos de material contendo oxigénio, magnésio, silício, entre outros elementos, que se movem na nossa direcção a velocidades que podem atingir os 17 milhões de quilómetros por hora. A supernova, observada pela primeira vez no dia 1 de Maio de 1006, resultou da explosão termonuclear de uma anã branca do tamanho da Terra.

O que é o urânio enriquecido?




O urânio (U) é um elemento químico sólido em temperatura ambiente, com número atômico Z = 92 (número de prótons e elétrons) e massa atômica aproximada de A = 238,029 u. Muito abundante na natureza, é extraído de minerais diversos, como a carnotita (uranovanadato de potássio e sódio), a autunita (fosfato de urânio e cálcio hidratado), a uraninita (uranilo e chumbo) e a pechblenda, uma variedade desta.

O urânio enriquecido é uma forma encontrada para utilizar a energia de um dos isótopos do elemento, o U 235. Através de determinados processos industriais, tais como variedades da difusão e da centrifugação, é possível separar o isótopo do restante do elemento e aproveitar o seu potencial energético. O Brasil é um dos países que produz mais urânio no mundo, sendo a quinta maior reserva de urânio internacional.

por Pedro H. Costa
[PHC91]

Na imagem: Barril do chamado "yellowcake", que nada mais é do que o octóxido de triurânio e outros produtos derivados do minério de urânio. É um pó concentrado, de forte coloração amarelada e que possui de 70 a 90% de urânio puro em sua composição.

Nossos Primos Planetários





>> Eles não são muito gêmeos da Terra, mas eles podem ser seus irmãos mais velhos. Dois planetas ligeiramente maiores do que a Terra foram encontrados pelo telescópio espacial Kepler, da Nasa. 

Detalhados na pesquisa publicada em 18 de abril na Science , os dois planetas são provavelmente o primeiro de muitos que, pelo menos de longe, parecem muito em casa.

Última descoberta de Kepler é um sistema de cinco planeta em torno de uma estrela chamada Kepler 62, a cerca de 1.200 anos-luz de distância na constelação de Lyra. Astrônomos descobriram planetas por meio da análise de dados no valor de cerca de três anos. Os três mundos internos são muito quentes para a vida, mas os planetas Kepler-62E e Kepler-62F são muito mais confortáveis. Eles são 1,6 e 1,4 vezes o diâmetro da Terra, respectivamente, e suas órbitas estão dentro dos limites da zona habitável em que os cientistas pensam que pode existir água líquida.

> "Eles são grandes candidatos para serem planetas habitáveis", disse William Borucki, principal pesquisador do Kepler, que surgiu com a idéia para o telescópio planet-hunting em 1970.

Kepler-62F é particularmente intrigante, diz Rory Barnes, um astrônomo da Universidade de Washington, Seattle, que não estava envolvido na pesquisa. Ele recebe menos energia da sua estrela do que a Terra do sol, mas se ele tem uma atmosfera relativamente espessa, atmosfera em heat-trapping (calor confinado), que poderia sustentar uma temperatura de superfície confortável. "Não é inconcebível pensar em caminhar sobre a superfície do 62F", disse Borucki.

Kepler-62E é menos certo, diz Barnes. Pode ser muito perto de sua estrela e, portanto, muito quente para suportar a vida. E se 62E é um planeta rochoso, apresentando a metade de sua superfície sempre iluminado e outro escuro perpetuamente.

Mas análises do Laboratório de Habitabilidade Planetária da Universidade de Puerto Rico, que avalia as chances de vida em cada exoplaneta descoberto, relatou discordâncias, pois o 62E mostra-se como um "mundo" mais parecido com a Terra já achado.

A maior incerteza sobre ambos os planetas é a sua composição. Assim como uma bola de golfe e uma bola de ping-pong com sombras semelhantes, um planeta rochoso cruzando na frente de sua estrela é indistinguível de um, composto inteiramente de gás ou água, sem superfície sólida.

Kepler-62e




Concepção artística retrata Kepler-62e, um planeta super-Terra que se encontra na zona habitável de uma estrela pequena e mais fria que o Sol, localizada a cerca de 1.200 anos-luz da Terra, na constelação de Lyra.

Kepler-62e orbita a estrela-mãe a cada 122 dias e é cerca de 60% maior do que a Terra em tamanho. Os cientistas não sabem se Kepler-62e é um mundo de água ou se tem uma superfície sólida, mas a sua descoberta sinaliza um passo mais perto de encontrar um mundo semelhante à Terra.

A importância do chumbo para a Química e para a Saúde Humana




O chumbo (Pb, do latim plumbum) é um metal representativo, sólido em temperatura ambiente, de número atômico Z = 82 e massa atômica aproximada de 207,2 u. Conduz eletricidade e calor de maneira razoável. É pesado, denso e de coloração azulada, ou acinzentada quando exposto ao ar. Não é encontrado puro na natureza, sendo obtido através de minerais combinados. Exemplos: galena (sulfeto de chumbo), vanadinita (clorovanadato de chumbo), piromorfita (clorofosfato de chumbo), mimetita (cloroarseniato de chumbo), dentre outros.

Possui propriedades muito aproveitadas na indústria, tais como a resistência a impactos, a alta ductibilidade e consequente maleabilidade, que o tornam moldável em chapas ou tubos, sendo assim mais fácil de ser trabalhado. Por ser resistente à corrosão atmosférica, é empregado em tubulações, como por exemplo, no abastecimento de água.

Reage à exposição a alguns ácidos, também sendo utilizado como revestimento contra a ação destes. Por ter a singular característica de absorver radiações de ondas curtas, é empregado na blindagem contra raios X ou emanações do rádio. Reveste o interior de coletes e protetores utilizados por profissionais da Radiologia. Serve como base para pigmentos, empregado em revestimentos diversos, condutor em fios elétricos e ligas metálicas. Indústrias e setores que aplicam o chumbo: Construção Civil, Química, Telecomunicações, Metalurgia, Engenharia Elétrica, etc.

A exposição ao metal inorgânico ou a compostos contendo chumbo pode causar intoxicação, trazer riscos ao organismo e levar a sérias complicações clínicas. Tais como neuropatias, anemias, alterações na atividade elétrica cardíaca, nefropatias, alterações na fertilidade masculina e endócrinas em geral. Acaba por se acumular no organismo, gerando possíveis efeitos carcinogênicos. Ver concentrações e maiores detalhes no artigo dos links.

6 Gays que Marcaram a História




Nem só por héteros foi escrita a História. Ao longo dos séculos, muitos heróis – e vilões – que mudaram os rumos da civilização foram gays. Alguns foram aceitos por seu tempo. Outros não tiveram a mesma sorte. Isso sem falar naqueles cuja orientação sexual nunca ficou clara.

Em algumas civilizações antigas, nem era preciso sair do armário – a homossexualidade era natural e fazia parte da sociedade. A condenação dos gays veio com a ascensão das religiões monoteístas. Em 533, o imperador cristão Justiniano assinou a primeira lei que proibia as práticas homossexuais. A pena pelo "crime" podia ser a morte. Nos séculos seguintes, a história da comunidade gay foi marcada por condenações, perseguições e assassinatos. Mas também por grandes feitos na política, na ciência e nas artes. Relembre 6 gays que, para o bem ou para o mal, mudaram a história.

1. Sócrates (470 a.C. – 399 a.C.).

Sócrates, um dos principais filósofos ocidentais, viveu na Grécia Antiga, onde era normal um homem mais velho manter relações sexuais com homens jovens. O tutor de Platão chegou a declarar que o sexo anal era sua melhor fonte de inspiração e que relações heterossexuais serviam apenas para procriação. Detalhe: Sócrates defendia a investigação e o diálogo para se chegar à verdade, método que deu origem à famosa DR que assombra casais. Será que, em algum momento, ele precisou ter uma DR porque sua "fonte de inspiração" havia secado?!

2. Alexandre, o Grande (356 a.C. – 323 a.C.).

A orientação sexual do guerreiro macedônio é assunto que já rendeu polêmicos estudos acadêmicos, livros e até filmes hollywoodianos. O historiador Plutarco conta que Alexandre se casou quatro vezes (com mulheres). No entanto, alguns historiadores, como Diodoro Sículo, afirmam que o guerreiro teria tido pelo menos um amante-homem, Heféstion. Aliás, quando Heféstion morreu, Alexandre teria ficado sem comer e beber por vários dias.

3. Leonardo da Vinci (1452 – 1519).

A versatilidade e o talento de Leonardo da Vinci nunca surtiu dúvidas: ele foi cientista, engenheiro, anatomista, botânico, inventor. E pintor, claro. Com base em registros históricos e em escritos pessoais, biógrafos de Da Vinci deduzem que o gênio teria sido homossexual. Leonardo passou, inclusive, por um tribunal após ser acusado de sodomia com um homem prostituto. A acusação não foi adiante, mas os boatos a respeito da sexualidade de Da Vinci permanecem até hoje.

4. Ernest Röhm (1887 – 1934).

Homossexual assumido, Röhm foi um dos braços-direito de Adolf Hitler e um dos responsáveis pelo crescimento do movimento nazista na Alemanha dos anos 1920-1930. Devido à sua orientação sexual, o oficial tinha muitos inimigos dentro do partido. O resultado da sua união com Hitler não poderia ser diferente. Quando o fürher percebeu que Ernest poderia lhe causar sérios problemas (tipo uma contradição histórica inexplicável), decidiu tirá-lo do seu caminho. Fez o mesmo que fazia com muitos dos homossexuais da época: matou.

5. Harvey Milk (1930 – 1978).

Harvey Milk, representante distrital de São Francisco, foi o primeiro gay assumido a vencer uma eleição nos Estados Unidos. Em uma sociedade conservadora da década de 1970, ele discursava em favor da liberdade e tentava dar esperança aos gays. Seu ativismo foi importante na luta gay: 11 meses após ser eleito, Milk conseguiu aprovar uma lei sobre os direitos dos homossexuais de São Francisco. Personalidade polêmica e visada por conservadores, o militante foi assassinado um anos após ser eleito. Para conferir a história do político, vale conferir "Milk – A Voz da Igualdade", de Gus Van Sant.

Milk - A Voz da Igualdade

6. Alan Turing (1912 – 1954).

Assim que este post foi publicado, vários leitores da SUPER repararam que havíamos deixado de fora um nome importante. Era Alan Turing, matemático e cientista da computação. Turing foi um dos responsáveis pela formalização do conceito de algoritmo, base da teoria da computação. Também criou a Máquina de Turing, tecnologia que deu origem ao computador moderno. Durante os anos 1940, ajudou a projetar o supercomputador Colossus, que desvendava códigos secretos dos nazistas. Apesar de suas grandes façanhas, respondeu um processo criminal em 1952. O crime? Homossexualidade. A pena? Tomar hormônio sexual feminino, condenação que teria prejudicado sua saúde e, dois anos depois, provocado sua morte.

Bônus: Tim Cook (1960 – ).

Cook pode não ter mudado ainda os rumos da civilização, mas poder para isso não falta. Tim Cook, que seria homossexual assumido e já foi apontado pela imprensa americana como o gay mais poderoso do mundo, é o presidente da Apple e sucessor do mítico Steve Jobs. Por que o cara é poderoso? Sua responsabilidade é nada menos que comandar a fabricante de computadores, tablets e smartphones no lugar do fundador da companhia. Cook entrou na Apple em 1998 para supervisionar a produção de computadores. Chamou a atenção de Jobs e foi se transformando em seu braço-direito. Mais de uma década depois, foi indicado pelo próprio Steve Jobs como o próximo CEO. Diante de seu currículo e posto, alguém duvida de seu potencial para mudar a História?

A Utilidade da Astronomia ...




"A astronomia é útil porque nos eleva acima de nós mesmos; é útil porque é grande, é útil porque é bela; isso é o que se precisa dizer. É ela que nos mostra o quanto o homem é pequeno no corpo e o quanto é grande no espírito, já que nesta imensidão resplandecente, onde seu corpo não passa de um ponto obscuro, sua inteligência pode abarcar inteira, e dela fluir a silenciosa harmonia. Atingimos assim a consciência de nossa força, e isso é uma coisa pela qual jamais pagaríamos caro demais, porque essa consciência nos torna mais fortes." - Henri Poincaré.

O que são micelas?




Micelas são agregados de moléculas nas quais existem duas porções: uma hidrofílica, externamente, e outra porção, hidrofóbica, em seu interior, sendo assim chamada de estrutura anfipática. O aspecto da micela caracteriza a solução coloidal. Muitas micelas podem ser compostas de fosfolipídios, gorduras que fazem parte das membranas biológicas.

A cabeça hidrofílica, que entra em contato com a água, é polar e, no caso do fosfolipídio, composta por um grupo fosfato. A região hidrofóbica, também conhecida como cauda, é apolar, fica fora do contato com a água e é composta geralmente por hidrocarbonetos. Nas células, essa característica está representada na bicamada lipídica.

O sabão é um produto, resultante do processo de saponificação, que interage com as micelas. Seu mecanismo de ação consiste em modificar a conformação destas atuando como emulsificante. Ver nos posts anteriores deste álbum sobre a produção de sabões e detergentes.

Modelo Padrão da Física




O modelo padrão da física de partículas foi desenvolvido entre 1970 e 1973, e é uma teoria que descreve as forças fundamentais forte, fraca e eletromagnética, bem como as partículas fundamentais que constituem toda a matéria.. Para demonstrar sua importância, quase todos os testes experimentais das três forças descritas pelo modelo padrão concordaram com as suas predições. Entretanto, o modelo padrão não é uma teoria completa das interações fundamentais, primeiramente porque não descreve a gravidade.

FÉRMIONS

Os férmions são partículas de spin semi-inteiro (1/2, 3/2, 5/2). São as partículas que compõe a matéria e antimatéria propriamente ditas. Férmios dividem-se em dois tipos: Quarks e Léptons.

QUARKS

Quarks são a os componentes da maior parte da matéria que vemos em nossa volta e dão origem aos prótons, nêutrons e mésons. Os quarks dividem-se em seis tipos:

Up (para cima) – É o mais leve dos quarks. Cada próton possui dois up em seu interior. Cada nêutron, possui um.

Down (para baixo) – Faz dupla com o up na constituição da matéria. Cada próton tem um down e cada nêutron, dois.

Charm (charme) – Maior que o up e o down, só aparece em aceleradores de partículas, por um milionésimo de milionésimo de segundo.

Strange (estranho) – Par do charm, é também pesado demais para se manter inteiro na natureza. Só existiu nos primeiros momentos da criação do Universo.

Top (topo) – O mais pesado dos quarks, tem massa igual à de um átomo de ouro. Nos aceleradores, sobrevive por apenas 0,0000000000000000000001 segundo
.
Bottom (fundo) – Também é pesado demais para existir hoje. Nos aceleradores, dura apenas um milionésimo de milionésimo de segundo.

LÉPTONS

Existem seis tipos de léptons, três dos quais possuem carga elétrica e três que não. Eles parecem ser partículas puntiformes sem estrutura interna. O lépton mais conhecido é o elétron.

Os outros dois léptons são o múon e o tau, que são carregados como os elétrons mas têm muito mais massa. Os outros léptons são os três tipos de neutrinos (neutrino do elétron, neutrino do múon e neutrino do tau). Eles não possuem carga, têm massa pequena e são difíceis de serem encontrados pois não interagem com a matéria.

BÓSONS

O bósons são partículas mediadoras de forças e que possui spin inteiro (0,1,2). Eles tem este nome em homenagem ao físico indiano Satyendra Nath Bose. Entre eles estão o fóton, bóson Z, o bóson W, o glúon, e o bóson de Higgs.

O fóton é a partícula mediadora da força eletromagnética e também é o quantum da radiação eletromagnética (incluindo a luz). O fóton não possui massa

Os bósons Z e W são mediadores da força nuclear fraca, que é responsável pelo decaimento radioativo de quarks e léptons pesados em quarks e léptons mais leves.

Os glúons são mediadores da força nuclear forte, que é responsável por manter o núcleo do átomo estável. Ela funciona como uma espécie de “cola” que mantém prótons e nêutrons unidos.

O bóson de Higgs é o mediador de massas. O bóson de Higgs foi predito primeiramente em 1964 pelo físico britânico Peter Higgs, trabalhando as ideias de Philip Anderson. A teoria de Higgs foi confirmada somente no ano de 2012 com os experimentos no LHC (Large Hadrons Colisor). 

O que é Macroevolução ?



Em ciência, quando o prefixo grego “macro” aparece antes das palavras, significa “grande”, bem como “micro” significa “pequeno”. Por exemplo, um macrófago é uma célula maior que o normal, mas ela é apenas algumas vezes maior que outras células, e não algo extremamente grande.

Atualmente, na biologia evolutiva, a palavra macroevolução é usada em referência a qualquer mudança evolutiva a nível de espécie ou acima dela. Significa a divisão de uma espécie em duas (especiação ou cladogênese – do grego, “origem do ramo”) ou as mudanças numa espécie ao longo do tempo (anagênese). Algumas das mudanças que ocorrem nos níveis mais superiores, como a evolução de novas famílias, filos ou gêneros, são também macroevolução, mas o termo não é restrito à origem destes taxa elevados.

Microevolução, por outro lado, refere-se a qualquer mudança evolutiva abaixo do nível específico, e também a mudanças na freqüência dos alelos (genes alternativos) em determinada população, e seus efeitos na forma, ou fenótipo, dos organismos que constituem esta população ou espécie.

Pode-se considerar que a macroevolução é a evolução dos genes entre as espécies, ou inter-específica, enquanto a microevolução é a evolução dos genes dentro da espécie, ou intra-específica. Existem várias dinâmicas macroevolutivas. A Teoria do Equilíbrio Pontuado propõe que uma vez que as espécies foram originadas e estão adaptadas ao novo nicho ecológico em que se encontram, estas tendem a permanecer como estão pelo resto da existência. O Gradualismo Filético sugere que as espécies continuam a se adaptar a novas mudanças durante o curso de usa história natural. As Teorias da Seleção de Espécies e da Divisão de Espécies afirmam que há processos macroevolutivos que determinam mais ou menos que certas espécies existirão por um longo período de tempo antes de extinguirem-se, um tipo de paralelo com o que acontece com os genes na microevolução.

Navegando sob um mar de estrelas !




A imagem (clique na foto para vê-la por inteiro) mostra a visão de um antigo veleiro iluminado e a Via Láctea, como observada a partir da ilha de Paros, Mar Egeu, na Grécia. Uma vez que era Lua Nova e porque esta área (ponto mais ao sul de Paros) é bastante isolada, o céu noturno estava muito escuro. 

A câmera está voltada na direção da constelação de Sagitário, ou seja, em direção à parte central e mais densa da Via Láctea. Sagitário tem mais objetos Messier do que qualquer outra constelação. A mais brilhante delas é a Nebulosa da Lagoa (M8 - objeto Messier 8), visível a olho nú na parte superior (mancha brilhante avermelhada). Logo acima de M8 está a nebulosa Trifida (M 20).

A foto foi obtida em 15 de julho de 2012.

Afinal , o que é ciência ?





Sumário: Ciência não é um processo simples de falsificação de hipóteses. A filosofia da ciência não são apenas as idéias de Popper, que possuem alguns problemas reais. Evolução pode ser falseada no significado usual na prática científica.

É freqüentemente discutido, igualmente por filósofos e criacionistas, que o darwinismo não é falseável, e, portanto, não é ciência. Isto se apóia na opinião de que alguma coisa é apenas ciência se puder ser falseada, quer dizer, provada falsa, pelo menos em princípio. Esta idéia, pertencente a Popper, não é de maneira nenhuma aceita universalmente, e a história da filosofia está a fim de dar sentido a isso e às críticas que fizeram a ele.

No tempo em que Darwin estava formulando sua concepção da evolução, o exemplo prevalente da ciência era o sistema newtoniano. Leis eram supremas, e elas determinavam o resultado. A ciência procurava generalizações. Darwin tentou fazer uma ciência newtoniana, e foi ferido quando os expoentes da área como Whewell e Herschel, dois de seus conhecidos e mentores, destituíram sua teoria por ser insuficientemente parecida com o modelo de ciência deles.

William Whewell foi o primeiro verdadeiro filósofo da ciência. Ele era sucessor das escolas inglesas e escocesas de bom senso empíricas. Ele rejeitou a concepção de Hume, de que indução (provar uma regra ou lei por referência a exemplos singulares de dados e observações) não estava correta, mesmo não negando a força lógica do argumento. Não se pode provar uma universalização, não importando quantos pedaços de evidência você tem de manipular. Whewell propôs o que ele chamou de ‘consiliência de induções’ – quanto mais casos indutivos você possuir baseados em dados, mais confiável a generalização. É isto que Darwin tentou alcançar, e particularmente explica porque ele gastou tantos anos coletando caso após caso para sustentar sua teoria. Ele achava que estava percorrendo o Caminho Correto.

Você sabe o que é um Fogbow ?




Um Fogbow não é propriamente um Arco Íris apesar de lembra-los bastante, algumas características o distinguem, como as poucas cores e por ser mais largo e difuso que um arco íris comum. Estas diferenças são devidas a maneira como os fogbows se formam.

Arcos de Neblina formam-se da mesma forma que Arco Íris comuns, a luz adentra uma gotícula de água e é internamente refletida e emerge formando um grande círculo no lado oposto ao Sol ou a Lua. Mas Arco Iris são formados por gotículas d'agua tão grandes (cerca de 800 micron - um micron = 1/1000 mm - de diâmetro) que os raios passam através delas seguindo uma geometria bem definida e são pouco difratados, e como a luz tem espaço suficiente para dispersar dentro da grande gota as cores do espectro visível são fortemente separadas, isto produz arcos mais estreitos e de cores proeminentes que estamos acostumados.

Porém os Fogbows são formados por gotículas muito menores (raramente maior do que 100 micron) as quais difratam fortemente a luz fazendo com que a luz emergente da gotícula seja desviada entre 130 e 150 graus em relação ao ângulo incidente. Isto ocasiona um arco mais largo do que um arco íris comum, com cerca 30 a 45 graus de largura, e como a luz não tem espaço para se dispersar suficientemente dentro da minúscula gotícula, ela não é separada nas cores do espectro visível, assim eles são brancos !

É fascinante como algo aparentemente tão simples como um Arco de Neblina possa ao mesmo tempo ser tão complexo e único !

Carreira Espacial para Você ...

O Papel da Geografia na Compreensão da Nossa Realidade




A Geografia, enquanto Ciência abrangente e vasto campo de estudo, nos ajuda a interpretar fenômenos que ocorrem em nossa realidade. Através dela, podemos nos debruçar sobre questões que nos colocam diante de mudanças climáticas, modificações topográficas e territoriais, auxiliando inclusive no entendimento de visões políticas.

O planeta Terra se constitui de intrínsecas relações entre a natureza e nós, um exemplo de seres vivos. As interações existentes entre o ambiente e os seres que nele habitam são base para a atuação geográfica. Nós seres humanos temos a plena capacidade de alterar a realidade e o espaço em nosso favor, tendo que para isso compreendê-la, para então modificá-la de maneira consciente e contextual.

Portanto, cabe à Geografia a tarefa de sistematizar a realidade na qual vivemos, nos seus vários âmbitos de atuação. Através de estudos descritivos; seja por meio de representações cartográficas, topográficas ou na análise de variáveis sociais, populacionais e econômicas; a diversidade de áreas de atuação desta Ciência se faz extremamente pertinente e atual.

Prateado e Azul no Paranal




O que poderá passar por um belo dia de céu limpo em qualquer parte do mundo é, na realidade, um raro dia nublado no Observatório do Paranal do ESO, no deserto do Atacama. Uma vez que este é um dos locais mais secos do planeta, é muito incomum o aparecimento de nuvens no céu. O fato do céu se apresentar sempre muito azul e limpo é um dos fenômenos mais característicos de estar no deserto do Atacama, referido por muitos astrônomos e engenheiros que passam algum tempo trabalhando no local. Esta bela panorâmica de 360º, tirada por Dirk Essl, empreiteiro no ESO, em 15 exposições separadas, capturou um dos raros dias com nuvens no Paranal. Podemos ver algumas nuvens finas e difusas do tipo cirrus por cima das coberturas do Very Large Telescope. Estas nuvens formam-se a elevadas altitudes e são feitas de pequeníssimos cristais de gelo.

Treinando Embaixo D’Água Para Uma Caminhada Espacial




Com as luzes brilhando de forma espetacular, desde o seu peito, o astronauta da ESA Thomas Pesquet desce dentro de uma piscina durante o treinamento da caminha espacial no Neutral Buoyancy Lab da NASA em Houston, no Texas. Mergulhadores aparecem também na imagem. Essa equipe é a que dá suporte para o astronauta embaixo d’água e que monitora seus movimentos. Os astronautas usam treinamentos submersos numa piscina com uma maquete em tamanho real da ISS como uma maneira de se prepararem para uma missão futura. Flutuar submerso representa uma das melhores maneiras para se treinar na Terra a ausência de peso.

Os Raios-X da Remanescente de Supernova SN 1006




O que parece na imagem acima ser uma bola macia, é na verdade a parte remanescente da supernova mais brilhante já registrada na história humana. Em 1006 DC, e foi notada como farol se acendendo nos céus sobre áreas agora conhecidas como a China, o Egito, o Iraque, a Itália, o Japão e a Suíça. A nuvem de detritos em expansão da explosão estelar , encontrada na constelação do céu do hemisfério sul do Lobo (Lupus), ainda mostra a sua luz cósmica através do espectro eletromagnético. De fato, a imagem acima, é o resultado de três cores de raios-X obtidas pelo Observatório de Raios-X Chandra, da NASA.

Existe Uma Luz Em Mercúrio Que Quase Nunca se Apaga





Estudos das condições de iluminação perto dos polos norte e sul de Mercúrio são interessantes, pois eles podem ser usados para determinar locais que ficam permanentemente na sombra, e são, portanto, locais extremamente gelados onde se localizam depósitos de gelo. Contudo, os mapas de iluminação também revelam os locais que recebem a máxima duração da luz do Sol durante um dia solar de Mercúrio. Um pico de luz eterna que é iluminado continuamente por um dia solar inteiro poderia ser um provável alvo para um provável módulo de pouso, pois as baterias solares poderiam estar a todo tempo disponíveis para serem carregadas. Porém, nenhum pico desses de luz eterna foi identificado no polo sul de Mercúrio. O ponto com maior iluminação, algo em torno de 82%, está localizado nas coordenadas de 89 graus sul e 50.7 graus leste. Esse local é indicado pela seta na imagem acima.

Eclipses Lunares




A sombra interna e escura do planeta Terra é chamada de umbra. Com a forma de um cone que se estende para o espaço, ela tem uma seção circular que é mais facilmente visível durante um eclipse lunar. Mas a seção completa é maior que o tamanho angular da Lua nos estágios de um eclipse. Mesmo assim, essa bela imagem acima ilustra a extensão completa da sombra circular usando imagens tanto de eclipses parciais da Lua como de eclipses totais do nosso satélite, passando por diferentes partes da umbra. As imagens foram obtidas entre os anos de 1997 e 2011, e foram metodicamente registradas com o mesmo instrumento óptico, desde Voronezh, na Rússia. Ao longo da parte superior e inferior da imagem estão os estágios dos eclipses parciais da Lua de Setembro de 2006 e de Agosto de 2008, respectivamente. No lado direito inferior da imagem a Lua está entrando na umbra com uma imagem do eclipse total de Setembro de 1997. Na parte inferior esquerda, a Lua deixa a umbra depois da totalidade de Maio de 2004. Na parte central direita, e esquerda são mostrados os estágios do eclipse total de Junho de 2011, incluindo a parte central que coloriu a Lua de forma vermelha profunda. Hoje, dia 25 de Abril de 2013, teremos um breve eclipse parcial da Lua (vídeo abaixo), que só será visível no hemisfério leste da Terra. Nesse eclipse a Lua irá deslizar levemente, tocando a borda inferior da umbra.

"Me Mostre o Coelho "





O filósofo Karl Popper considerou que qualquer proposição científica deve ser falseável, em outras palavras, para qualquer proposição científica deve-se pelo menos ser possível imaginar um experimento cujo resultado seria refutar a hipótese . Inicialmente ele chegou a pensar que a Teoria da Seleção Natural de Charles Darwin (o real significado para Darwinismo citado na frase abaixo) não seria testável nesse sentido, sendo portante uma programa de pesquisa metafisico “quase tautológico”, conforme o texto abaixo :

“I have come to the conclusion that Darwinism is not a testable scientific theory, but a metaphysical research programme—a possible framework for testable scientific theories.” 

“Tenho chegado à conclusão de que o darwinismo não é uma teoria científica testável, mas um programa de pesquisa metafísica, um enquadramento possível para teorias científicas testáveis.”

Popper mais tarde mudou seu ponto de vista, concluindo que a Teoria da Seleção Natural seria falseável e que o próprio exemplo de Darwin para a cauda do pavão tinha refutado uma variação extrema do mesmo, de que toda evolução é impulsionada pela seleção natural [3]. Esse detalhe sobre o caráter científico da Evolução Biológica já havia sido discutido no texto Karl Popper e a investigação metafisica evolutiva apresentado nesse site.

Apesar de em 1978, Karl Popper escrever que sua objeção antes tinha sido especificamente à Teoria da Seleção Natural, ele continuou a expressar o descontentamento com as declarações contemporâneas da Teoria da Evolução, que incidiu sobre a Genética Populacional, o estudo das frequências relativas de alelos. Infelizmente, alguns dos ajustes que ele propôs pareciam muito mais Lamarckismo ou Saltacionismo, e os biólogos evolucionistas portanto desconsideraram as suas críticas . Já em 1981, Popper se queixou de que havia sido mal interpretado quando disse que “ciências históricas”, como a paleontologia ou a história da Evolução da Vida na Terra não eram ciências genuínas, quando na verdade ele acreditava que elas poderiam fazer previsões falseáveis.

Mais confusões surgiram no período de 1980-1981, quando ocorreu um longo debate nas páginas da revista Nature sobre o status científico da Teoria da Evolução. Nenhum dos participantes de tal debate tinham dúvidas de que a Teoria Evolutiva era ao mesmo tempo científica e, de acordo com o conhecimento científico atual, verdadeira. A controvérsia se estabeleceu no fato de que alguns participantes se opuseram às declarações de que a Teoria da Evolução fosse um dogma absoluto na área das Ciências Biológicas, em vez de uma hipótese que até agora se apresentou muito bem, sendo que ambos os lados do debate citaram Popper para apoiar suas posições. Essa foi uma das oportunidades esperadas pelos criacionistas que aproveitaram para declarar que a Teoria da Evolução não era científica .

Durante muito tempo as críticas de Karl Popper ao caráter científico da Teoria Evolutiva foram apresentadas para tentar descaracterizar pesquisas e retirar a mesma do meio científico. Essa atitude não se restringiu a criacionistas, sendo que mesmo após a retratação de Karl Popper vemos filósofos utilizando suas citações para isso.

Dentre diversas história relacionadas a área de Ciências podemos encontrar uma que vai de encontro a esse debate. Segundo contam, J.B.S Haldane, um grande biólogo, uma vez foi perguntado sobre o que o faria desistir das ideias relacionadas a Teoria Evolutiva. Para responder a esse questionamento o biológo disse: “Um fóssil de coelho no Pré-Cambriano”.

Um Ano No Sol




O miasma de plasma incandescente do nosso Sistema Solar, o Sol pode parecer um pouco assustador na imagem acima. Essa imagem na verdade é uma composição de 25 imagens registradas na luz extrema do ultravioleta da sonda orbital Solar Dynamics Observatory, ou SDO, entre 16 de Abril de 2012 e 15 de Abril de 2013. O comprimento de onda particular da luz, de 171 Angstroms, mostra a emissão de átomos de ferro altamente ionizados na coroa solar numa temperatura característica de aproximadamente 600000 kelvins (em torno de 1 milhão de graus F). Anelando ambos os lados do equador durante a aproximação do máximo do seu ciclo de 11 anos, as regiões ativas do Sol são enlaçadas com brilhantes loops e arcos ao longo das linhas do campo magnético. Claro, uma visão mais familiar na luz visível, mostraria as brilhantes regiões ativas como grupos de manchas solares escuras. Três anos de imagens obtidas pelo SDO foram montadas e são apresentadas no vídeo abaixo.

"Eu não quero acreditar , eu quero saber "




"Na vastidão do cosmo deve haver outras civilizações bem mais antigas e bem mais avançadas do que a nossa. Então nós não deveríamos ter sido visitados? Não deveria haver de vez em quando naves alienígenas nos céus da terra?
Não há nada impossível nessa ideia, e ninguém ficaria mais feliz do que eu se estivéssemos sendo visitados, mas isso aconteceu de fato? O que conta não é o que parece plausível, não é o que queríamos acreditar, não é o que uma ou duas testemunhas alegam, mas apenas o que é apoiado por forte evidência, o que é examinado rigorosa e ceticamente. Alegações extraordinárias, requerem evidências extraordinárias..." -Carl Sagan

Recomendo o livro " O mundo Assombrado pelos Demônios", de Carl Sagan!

Relatos sobre Ovni's





Desde 1947, tem havido centenas e milhares de relatos sobre Óvnis (Objetos Voadores não Identificados). Esse assunto tem mais, eu acho, haver com religião e superstição do que com ciência, vamos considerar um dos relatos mais famosos de um suposto encontro com alienígenas.
Em 19 de Setembro de 1961 um casal americano estava voltando pra casa por New Hampshire, eles estavam voltando por uma estrada isolada de madrugada. Lembrem-se, nós só temos a palavras deles sobre o que houve a seguir. Eles tinham visto, segundo afirmam, uma estranha luz em movimento no céu, por definição, um objetos voador não identificado, aquilo pareceu segui-los por quilômetros, depois de um tempo os padrões de luzes do óvni mudaram e ele pareceu pousar, bloqueou a estrada impedindo que eles prosseguissem, eles disseram ter visto criaturas sem boca aproximando-se, que não eram exatamente humanos, neste ponto a história fica ainda mais estranha, eles nãos e lembram de nada do que aconteceu nas horas seguintes, mas semanas depois disseram ter lembrando de alguns detalhes e discutiram a experiência com outras pessoas. 26 meses depois sob hipnose eles relataram que um óvni tinha pousado e que seres estranhos desembarcaram, disseram que foram capturados e levados a bordo da nave.

Essa foi a história contada por Beth e Barney Hill, virtualmente, todos os cientistas que a estudaram foram céticos, mas os entusiastas de óvnis acham que o caso "Hill" é um exemplo clássico de "Contato Imediato de 3º Grau". Por que? o que o torna tão especial? enquanto a bordo Beth disse ter notado um livro escrito em uma língua hieroglífica desconhecida e que a ela também foi mostrado uma janela estranha, pela qual ela podia ver um padrão brilhante de pontos ligados com linhas, segundo ela, se tratava de um mapa estelar mostrando as rotas de comércio interestelar, e contou que depois disso foram soltos para voltar para casa. 
Os crédulos acham esse relato convincente ou pelo menos plausível, principalmente por causa do pretenso mapa estelar . Foi assim que Beth Hill disse que era o mapa (imagem 1), e por que alguém iria levar isto a sério? Porque aqui (imagem 2) está o mapa real, largamente divulgado pelos entusiastas de óvnis de 15 estrelas próximas selecionadas, incluindo o Sol, como vistas de um ponto favorável no espaço, este mapa inclui estrelas que foram catalogadas pela primeira vez vários anos depois de Beth Hill ter lembrado do que ela disse ter visto na nave alienígena. O Mapa dela (imagem 1) dava segundos foi dito, informações que não estavam disponíveis na Terra naquela época , há uma semelhança entre os dois mapas, mas isso se deve principalmente porque as linhas correspondentes as rotas de navegação foram copiadas do mapa Hill (imagem 1) para o verdadeiro mapa estelar (imagem 2). Se substituirmos o conjunto de linhas Hill por outro, descobrimos que o olho é levado a não ver qualquer concordância entre os dois mapas (imagem 3). Mas para fazer um teste mais objetivo, vamos retirar todas as linhas dos dois mapas (imagem 4), e o que sobra é nenhuma semelhança.
Estas estrelas em particular (imagem 2), foram selecionadas de um grande catálogo de posições estelares, nosso ponto favorável no espaço também foi selecionado para o obter o melhor encaixe possível com o mapa Hill. Se nós escolhermos entre um grande numero de estrelas vista de qualquer ponto favorável no espaço que quisermos vamos sempre achar alguma coisa que lembre o padrão procurado ( imagem 1), e é uma surpresa ninguém ter achado um encaixe melhor para o mapa Hill.

O próprio psiquiatra dos Hill's descreveu a história deles com um tipo de sonho, não há evidências que o corroborem, o argumento do mapa estelar é inútil, e mesmo assim este é um dos casos mais atestados de contatos imediatos com óvnis. Pelo que sabemos podemos ser visitados a qualquer hora por civilizações extraterrestres, isso não é impossível , mas não há apoio para esta idéia fascinante, as alegações extraordinárias não são apoiadas por evidências extraordinárias. Há fotos curiosas à luz do dia de óvnis, algumas parecem suspeitas como chapéus ou calotas jogadas no ar, fotos podem ser adulteradas, mas comuns são luzes não identificadas a noite, freqüentemente são aeronaves, mas se não conseguimos identificar uma luz, isso não faz dela uma nave alienígena. Esta é uma foto do que poderiam pensar ser uma nave alienígena (imagem 5), na verdade é um meteorito incendiando-se ao entrar na atmosfera da terra. Alguns relatórios de objetos voadores não identificados acabam sendo alguma outra coisa, como a imagem retratada de um planeta brilhante ou a reentrada de um satélite artificial, algumas são aberrações psicológicas outras são mistificações, nunca há uma evidência física convincente, uma fotografia detalhada em close de uma nave alienígena ou um pequeno dispositivo de fabricação extraterrestre ou um livro escrito em uma língua hieroglífica desconhecida, nunca. Há relato dessas coisas, mas jamais as próprias coisas.
A busca por civilizações alienígenas tem uma importância apesar da notável falta de evidências de óvnis, a maioria dos astrônomos por exemplo, considera a vida extraterrestre um assunto digno de uma procura vigorosa e cautelosa. Alegações extraordinárias, requerem evidências extraordinárias.

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