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domingo, 27 de dezembro de 2015

NGC 4535



Esta imagem mostra a galáxia NGC 4535, na constelação da Virgem, sobre um fundo repleto de galáxias distantes tênues. A sua aparência quase circular significa que a vemos praticamente de face. No centro da galáxia, vemos uma estrutura em barra bem definida, com faixas de poeira que se curvam acentuadamente antes que os braços espirais saiam das pontas da barra. A cor azulada dos braços espirais indica a presença de um grande número de estrelas quentes jovens. No centro, no entanto, estrelas mais velhas e frias dão um tom amarelado ao bojo da galáxia .

Esta imagem no visível foi obtida com o instrumento FORS1 montado num dos telescópios principais de 8,2 metros do Very Large Telescope do ESO. Esta galáxia, que pode também ser vista através de telescópios amadores pequenos, foi inicialmente observada por William Herschel em 1785. Quando observada através de um pequeno telescópio, NGC 4535 tem um aspecto difuso e fantasmagórico, o que inspirou o proeminente astrônomo amador Leland S. Copeland a dar-lhe o nome de “Galáxia Perdida” nos anos 1950.

A NGC 4535 é uma das maiores galáxias do aglomerado da Virgem, um aglomerado de grande massa com 2000 galáxias, a cerca 50 milhões de anos-luz de distância. O aglomerado da Virgem não é muito maior, em termos de diâmetro, do que o Grupo Local - o conjunto de galáxias ao qual pertence a Via Láctea - no entanto, contém quase cinquenta vezes mais galáxias.

Crédito:ESO

Imagem : Complexo de M42



O ponto de interrogação cósmico dessa imagem é o complexo de M42, também conhecido como a Grande Nebulosa de Órion, visto no infravermelho.

Essa imagem de campo amplo mostra detalhes da ativa região de formação de estrelas, bem como sua interação com seu entorno.

Créditos: ESO/J. Emerson/VISTA

Buraco negro em Sagitário A



Esta imagem é uma animação computadorizada que mostra uma simulação da nuvem espacial gigante caindo em Sagitário A, o buraco negro supermassivo no centro da nossa Via Láctea, em meados de 2013.

O buraco negro o gigante está se preparando para devorar uma saborosa nuvem de gás em uma refeição cósmica que astrônomos estão ansiosos para testemunhar.
Cientistas já viram a nuvem acelerar e se esticar conforme é atraída para sua perdição. Forças gravitacionais de maré do buraco negro fizeram com que ela se transformasse de uma forma basicamente circular em 2004, e em um objeto fino e alongado em 2012. E enquanto há oito anos a nuvem estava se movendo a 1000km/s, atualmente ela está com 2500 km/s.

Massa oculta da Via Láctea é parcialmente encontrada



Galáxias gigantes como a Via Láctea e Andrômeda consistem principalmente da exótica matéria escura. Mas até o substrato comum da primeira ainda é um enigma, já que sua maior parte está desaparecida e continua sem ser descoberta por cientistas. Agora, porém, astrônomos fizeram uma estimativa da quantidade gás que cerca o brilhante disco da Via Láctea ao observarem uma galáxia atravessando sua periferia, e constataram que esse material supera todo o gás e poeira interestelar de sua região.

Medições de radiação cósmica de fundo deixada pelo big bang indicam que um sexto de toda a matéria do Universo é comum, ou bariônica, contendo prótons e nêutrons, assim como ocorre com estrelas, planetas e humanos.
Com base no movimento de objetos distantes que orbitam nossa galáxia, astrônomos estimam que ela seria aproximadamente um trilhão de vezes mais massiva que o Sol. Se cinco sextos desse material são matéria escura, então essa substância exótica compõe 830 bilhões de massas solares de nossa galáxia; a matéria bariônica deve explicar os 170 bilhões restantes.

Fonte: Scientific American Brazil

Este é o aglomerado globular Omega Centauri, capturada pelo Hubble.



Foram utilizadas cores para classificar seu tipo espectral, que está relacionada com a temperatura da estrela. O tipo gama vai do mais violeta ao mais vermelho, isto é, da mais quente ao mais frio, e são classificadas pelas letras O-B-A-F-G-K-M. 

As estrelas O e B são azul a olho nu, as estrelas A são brancas, as estrelas F e G são amarelas, as estrelas K são laranjas e as estrelas M são vermelhas.

Brasileira na Nasa Cria projeto para estimular interesse de crianças pela ciência.




Fazer uma borboleta era o desafio autoimposto à aluna de 12 anos de um modesto colégio de freiras no subúrbio de Brás de Pina, no Rio de Janeiro.

O professor de ciências havia explicado naquela tarde como uma lagarta virava uma borboleta. Disposta a testar a ideia, a menina colocou um casulo dentro de um vidro de maionese, fez uns furinhos na tampa e esperou. Nasceu uma borboleta, como dissera o professor. Mas ela tinha as asas amassadas e não conseguia voar.
Arrasada, a menina cobrou explicações do professor. "Eu não sei o que aconteceu", ele disse. "Mas talvez tenha faltado água", arriscou.
Ela arrumou outro casulo no quintal e o depositou com cuidado no vidro de maionese. Colocou um pouco de água lá dentro e, ai sim, fechou com a tampa furada.


"Deu certo, eu consegui fazer uma borboleta", conta Duília de Mello. "Eu não duvidei da palavra dele, nem aceitei: eu fui lá, testei e consegui provar. Acho que foi a primeira vez que a minha curiosidade científica foi despertada", conta ela que, hoje, aos 50 anos, é astrofísica da Nasa, a agência espacial americana.

Nada mal para a menina de origem humilde, nascida em Jundiaí, no interior de São Paulo, e criada no subúrbio do Rio por um pai alcoólatra e uma mãe zelosa.

Agora, para que cada vez mais crianças consigam superar as adversidades e se interessar por carreiras científicas, Duilia está criando a ONG Mulher das Estrelas .

Projeto quer estimular clubes de ciências e competição entre escolas

A astrônoma já conta com a ajuda de 20 profissionais. A ideia é estimular a criação de clubes de ciências e as competições científicas entre as escolas, com a curadoria à distância desses especialistas, para fazer com que crianças de origem pobre por todo o Brasil possam ganhar asas e mirar estrelas.
"Quero poder ajudar às pessoas que não tiveram tanta sorte quanto eu, ou que não tiveram uma mãe tão empenhada como a minha", diz ela, em entrevista por telefone, de Washington.

Informalmente, ela afirma já fazer essa espécie de mentoria à distância. "Muitos desses estudantes me acham na internet, me mandam mensagens. Eu respondo a todas elas, explico como é a profissão."

Perdidos no Espaço
Já na pré-adolescência Duília foi fisgada pelo fascínio da ficção científica. Era fã de Jornada nas Estrelas e Perdidos no Espaço, clássicos da televisão dos anos 60.
"Sempre fui apaixonada pelo Universo e, desde pequena, queria entender como ele funcionava tão bem sendo tão complexo", contou.

"No fim dos anos 1970 eu vivia vidrada nas descobertas das naves espaciais da Nasa, Pioneer 10 e 11, que estavam visitando Júpiter e Saturno. Naquela época não tínhamos internet, e o acesso à informação era bem restrito, principalmente para quem era de classe média baixa, como nós. Lembro de uma revista Manchete com uma grande reportagem sobre Júpiter. Fiquei impressionadíssima."

Cientista era fascinada por ficção científica na adolescência
Enquanto o pai de Duília lutava contra o alcoolismo e tentava ganhar algum dinheiro para sustentar a família - primeiro como caminhoneiro, depois com um negócio de locação de mesas de totó (pebolim) -, a mãe dedicou a vida a fazer com que os quatro filhos estudassem. E conseguiu.

"Mas quando eu dizia que queria fazer astronomia, todo mundo falava que eu era maluca, inclusive minha mãe", lembra Duília.


Muitos professores tentaram convencê-la a seguir carreiras "mais sólidas", como medicina ou engenharia. Mas foi um professor de História quem acabou batendo o martelo: "É melhor ela ser uma astrônoma feliz que uma engenheira frustrada."
Após a graduação na UFRJ, Duília fez um mestrado no Instituto Nacionais de Pesquisas Espaciais (INPE) e um doutorado na USP.

Carreira na Nasa
Há 13 anos ela trabalha na Nasa - o que acabou acontecendo como um desdobramento natural de seus trabalhos no mestrado e no doutorado - quando foi cursar o pós-doutorado no Instituto do Telescópio Espacial Hubble.
Ela é pesquisadora do Goddard Space Flight Center (centro que gerencia as comunicações com os astronautas a bordo da Estação Espacial Internacional) e especialista na análise de imagens do telescópio Hubble.

Na Nasa, Duília foi responsável pela descoberta da supernova SN 1997D e participou também da descoberta das chamadas bolhas azuis - as estrelas órfãs, sem galáxias.
"Em 2008, detectamos umas bolhas azuis, estrelas solitárias que vivem entre as galáxias, que são formadas fora das galáxias. Tanto podem ser pequenos aglomerados de estrelas como galáxias anãs, que podem acabar engolidas pelas galáxias vizinhas. Enfim, é um mecanismo interessante de pensar a evolução das galáxias" explica Duília.
Em 2013 ela foi escolhida como uma das dez mulheres que mudam o Brasil em ranking elaborado pela Barnard College, da Universidade de Columbia (EUA).



Nuvens Pairando




Essa imagem foi registrada na International Space Station pela astronauta Samantha Cristoforetti, e mostra barcos de pesca iluminando o mar para atrair os peixes em suas redes. Neste caso, as luzes atrairam os astronautas da ESA que circundam a Terra em 400 km acima do mar.

A astronauta que registrou essa imagem comentou: "Ahh os barcos de pesca ... o intrigante efeito visual da luz que brilha através de uma camada de nuvens!"

Muitos peixes e lulas são atraídas pela luz, por isso os pescadores utilizam essa ferramenta luminosa para atraí-los para as redes. As luzes também ajudam os pescadores para transportar as suas capturas a bordo e processar o peixe.

Essas áreas luminosas são as nuvens pairando sobre a área dos barcos e as linhas pretas são áreas sem cobertura de nuvens.

A Nebulosa cabeça de cavalo




Esta nebulosa, batizada de nebulosa cabeça de cavalo é composta de nuvens de gás e poeira e se encontra a aproximadamente 1500 anos-luz de distância. Este objeto já se dissipou, mas a ponta do pilar que se projeta contém uma densidade ligeiramente maior de hidrogênio e hélio, atado com poeira. Isso projeta uma sombra que protege o material por trás dele dando forma a estrutura de pilar. 
Os astrônomos estimam que a formação desta nebulosa tem cerca de 5 bilhões de anos.
A nebulosa cabeça de cavalo é parte de um complexo muito maior da constelação de Orion, conhecidos coletivamente como Nuvem molecular de Orion, que também abriga outros objetos famosos.

Fonte: Nasa

Supernova Shock Wave




Há 28 anos atrás, astronômos avistaram a mais brilhante explosão estelar que já havia sido observada desde Johannes Kepler há 400 anos. Chamada SN 1987A, a explosão supernova shock wave brilhou com o poder de 100.000.000 de sóis por vários meses após sua descoberta, em 23 de fevereiro de 1987.

Esta imagem, tirada em 28 de novembro de 2003 pelo Hubble, mostra muitos pontos brilhantes ao longo de um anel de gás, como pérolas em um colar. Estas "pérolas" cósmicas estão sendo produzidas como uma onda de choque supersônica desencadeada durante as batidas de explosão para o ringue em mais de um milhão de km por hora. A colisão é o aquecimento do anel de gás, fazendo com que as suas regiões mais íntimas brilhem.

Fonte: Hubble Site / Nasa

Porque só vemos o mesmo lado da Lua?




O motivo pela qual não podemos ver seu outro lado se dá pelo simples fato de que a sua rotação é igual ao seu período orbital, ou seja, ao mesmo tempo em que a Lua gira ao seu redor (rotação), é igual o tempo que ela demora para girar ao redor da Terra (translação), então em sincronia (rotação e translação) nos permite observar só um lado.

Para refletir : Somos feitos de poeiras estelares !!!




Ingredientes do corpo humano

Somos todos feitos de poeira das estrelas.

Sonda Voyager 1 : 38 anos depois



A sonda Voyager 1 foi lançada em 5 de setembro de 1977, alcançando Saturno em 12 de outubro de 1980. Tornou-se a segunda espaçonave a sobrevoar Saturno, tirando várias imagens, incluindo de Júpiter, e as maiores luas dos dois planetas. 

Construída para passar 5 anos no espaço, Voyager 1 funciona até hoje, 38 anos depois de seu lançamento.

Imagem mostra comparação do tamanho das nebulosas.



Comparar o tamanho dessas nebulosas planetárias pode ser divertido e empolgante, além de cientificamente útil, mas nem sempre foi assim. A colagem mostra 22 nebulosas planetárias artisticamente dispostas em ordem de tamanho. A barra de escala representa 4 anos-luz. 

O tamanho de cada nebulosa é calculado a partir de uma nova escala de distância, que é aplicável a todas as nebulosas, de todas as formas, tamanhos e brilhos.

A maior nebulosa planetária conhecida atualmente tem cerca de 20 anos-luz de diâmetro, e considerando a escala acima, cobriria toda a tela do seu computador (a não ser que você esteja vendo isso em uma TV HD).

Galáctia elíptica M87



Galáctia elíptica M87 emitindo um jato relativístico, como vista pelo detector WFPC2 do Telescópio Espacial Hubble no espectro visível.

Físicos indianos evidenciam comportamentos de grupo em um sistema sem vida.



Aves voando em sincronia em um bando exibem precisão e habilidade em seu movimento coletivo. Para muitos esse tipo de fenômeno de auto-organização evidenciaria a presença de uma inteligência ou até mesmo de algo superior, não observável na matéria inanimada.

Agora, um grupo de físicos conseguiu evidenciar comportamento semelhante em um sistema completamente sem vida - uma coleção de barras de latão pequenas e pérolas esféricas em uma placa vibratória decorrente das forças atuantes em movimentos aleatórios.

A descoberta abre o caminho para se compreender a organização de sistemas mais complexos sem se invocar qualquer tipo de explicação sobrenatural ou divina.

Imagem da galáxia mais fraca desde o início do Universo




Está é uma visão do Telescópio Hubble de um aglomerado de galáxias de grande massa, MACS J0416.1-2403, localizado a cerca de 4 bilhões de anos-luz de distância e pesando tanto quanto um milhão de bilhões de sóis. A inserção é uma imagem de uma galáxia extremamente fraco e distante que existia apenas 400 milhões de anos após o Big Bang. Hubble capturou porque a lente gravitacional da galáxia faz aparecer 20 vezes mais brilhante que o normal.

Fonte: Nasa

Exoplaneta em órbita da anã castanha 2M1207




Esta imagem composta mostra um exoplaneta (o ponto vermelho à esquerda), em órbita da anã castanha 2M1207 (ao centro). O 2M1207b é o primeiro exoplaneta para o qual se obteve uma imagem directa e o primeiro descoberto em órbita de uma anã castanha. A sua imagem foi capturada pela vez em 2004 pelo VLT, tendo a sua identidade e características planetárias sido confirmadas em 2005, depois de um ano de observações. O 2M1207b é um planeta do tipo de Júpiter, com cinco vezes a massa do nosso gigante gasoso. Orbita a anã castanha a uma distância 55 vezes maior do que a distância da Terra ao Sol, o que significa que se encontra quase duas vezes mais afastado da sua estrela do que Neptuno se encontra afastado do Sol. O sistema 2M1207 situa-se a uma distância de 230 anos-luz da Terra, na constelação da Hidra. A imagem foi composta a partir de dados obtidos em três exposições no infravermelho próximo (bandas H, K e L), com o instrumento de óptica adaptativa NACO, montado no telescópio Yepun de 8,2 metros do VLT, no Observatório do Paranal do ESO.

O lado noturno de Saturno e Tétis são lugares escuros de fato.




Nós sabemos que as sombras são áreas mais escuras do que as áreas iluminadas, e no espaço, sem o ar para dispersar a luz, as sombras podem aparecer quase que totalmente pretas.

Tétis, com seus 1062 quilômetros de diâmetro, quase que não pode ser visto, mas mesmo assim, ainda podemos notar sua presença, na parte inferior esquerda da imagem, abaixo do plano dos anéis. Mas para que pudéssemos observar Tétis, seu brilho teve que ser aumentado por um fator de 3.

A borda ondulada do hexágono polar de Saturno, pode ser vista na parte central superior da imagem.

Essa imagem foi feita olhando-se na direção do lado iluminado dos anéis, a cerca de 10 graus acima do plano dos mesmos. A imagem foi feita usando a câmera de grande angular da sonda Cassini, no dia 15 de Janeiro de 2015, e utilizando um filtro espectral que admite preferencialmente comprimentos de onda da luz do infravermelho próximo em 752 nanômetros.

A imagem acima, foi feita com a sonda Cassini a uma distância aproximada de 2.4 milhões de quilômetros de Saturno. A escala da imagem é de 141 quilômetros por pixel.

A missão Cassini é um projeto cooperativo da NASA, ESA, da Agência Espacial Italiana. O Laboratório de Propulsão a Jato, uma divisão do Instituto de Tecnologia da Califórnia em Pasadena, gerencia a missão para o Science Mission Directorate da NASA em Washington. O módulo orbital Cassini e duas de suas câmeras de bordo foram desenhadas, desenvolvidas e montadas no JPL. O centro de operações de imageamento está baseado no Space Science Institute em Boulder, no Colorado.

Aglomerados Globulares



Estas imagens obtidas pelo Hubble mostram os sistemas de aglomerados globulares de 100 galáxias observadas dentro da Advanced Camera for Surveys (ACS). Aglomerados globulares são grupos densos de centenas de milhares de estrelas, tem algumas das mais antigas sobreviventes estrelas no Universo. A maioria dos aglomerados de estrelas na direção da constelação de virgem tem mais de 5 bilhões de anos. O estudo do Hubble encontrou evidências de que esses aglomerados globulares são mais propensos a se formar em áreas densas onde ocorre o nascimento de estrelas a um ritmo rápido, em vez de uniformemente de galáxia para galáxia. 

Foto : Como um raio cósmico se forma e se desfaz



Mimas



Não está em uma galáxia muito, muito distante, ou mesmo em outro sistema estelar - este mundo alienígena está em nosso quintal planetário, a uns meros 1 bilhão e 400 milhões de quilômetros de distância em órbita ao redor de Saturno. 

Ela é chamada de Mimas, e inegavelmente ostenta uma estranha semelhança com a famosa Estrela da Morte de Star Wars.
A imagem mostra a marca de Mimas, uma enorme cratera chamada de Herschel em seu hemisfério norte.

Abrangendo 140 km, Herschel possui um terço do diâmetro da Lua (396 km). A sua temperatura superficial é em torno de -208 graus Celsius. Tal como os suas irmãs maiores as luas Rhea e Dione, Mimas é coberta com cicatrizes de impacto - e literalmente um dos mundos mais fortemente craterados do sistema solar.

Descoberta em 1789 pelo astrônomo alemão William Herschel, Mimas orbita Saturno a uma distância média de 185.520 km - cerca de metade da distância que a nossa Lua está de nós.

Fonte: NASA / JPL

Via: Sociedade Astronômica do Recife

A Dança da Morte




Esta é uma dança que acabará em morte. A foto acima mostra duas grandes galáxias duelando, unidas por uma ponte cósmica de estrelas, gás e poeira com mais de 75.000 anos-luz de comprimento.

O par, conhecido como Arp 87, é morfologicamente classificado como peculiar. Eventualmente, o objeto será uma coisa só.
A ponte entre as galáxias é uma forte evidência de que estes dois sistemas estelares imensos passaram perto um do outro recentemente, e experimentaram marés violentas induzidas pela gravidade mútua.

Outa evidência do contato é que a galáxia espiral da direita, também conhecida como NGC 3808A, exibe muitos aglomerados de estrelas jovens azuis produzidas em uma explosão de formação estelar. A galáxia espiral do lado esquerdo, chamada NGC 3808B, parece estar envolta em material da ponte e cercada por um anel polar curioso.

A galáxia espiral na extremidade esquerda da fotografia parece ser uma galáxia distante de fundo, que não está envolvida na fusão em curso.

Enquanto as interações entre os dois aglomerados são traçados ao longo de bilhões de anos, passagens estreitas repetidas devem resultar na morte de uma delas – apenas uma galáxia vai triunfar.

Este cenário pode até parecer estranho, mas os cientistas acreditam que fusões galácticas são comuns. Arp 87 representa, neste momento, uma etapa do processo inevitável de junção da NGC 3808 à NGC 3808B.

O par está a cerca de 300 milhões de anos-luz de distância de nós, na direção da constelação do Leão.

E se o ser humano pudesse viajar na velocidade da luz?




Jornada nas estrelas
A velocidade exorbitante de 300 mil km por segundo facilitaria, e muito, a exploração espacial. Bastariam quatro anos e três meses para chegar pertinho de Alpha Centauri, o sistema de estrelas mais próximo da Terra depois do Sol. Mas esses passeios ainda seriam feitos por sondas, telescópios e robôs, devido às limitações físicas e psicológicas do homem.


Uma voltinha por aí
Nossa expectativa média de vida é de 80 anos. Em comparação, uma jornada nessa velocidade até outro planeta habitável, provavelmente no centro da Via Láctea, levaria dezenas de milhares de anos. Mesmo que o viajante sobrevivesse, o impacto psicológico do longo isolamento poderia enlouquecê-lo. Ou seja: missões tripuladas ainda estariam restritas à nossa "vizinhança" imediata

Um lar na Lua
Se o resto da tecnologia também avançasse, seria possível criar colônias habitáveis em planetas e satélites próximos. Talvez não fossem suficientes para realocar toda a humanidade (já somos 7 bilhões - e contando!) caso a Terra sofra um colapso ecológico. Mas poderiam servir como laboratório para pesquisas sobre melhorias genéticas ou novas vertentes de vida. Viagens à Lua seriam baratas, rápidas e rotineiras - inclusive a turismo

Universo alternativo
Também poderíamos encontrar formas de vida em outro destino bem diferente: realidades paralelas. Uma das consequências possíveis de um deslocamento que supera o tempo e o espaço seria acessar esses outros "planos". Lá, também poderíamos entrar em contato com formações químicas novas, que revolucionariam nosso conhecimento

Somos todos terráqueos
Com o transporte cotidiano nesse pique, o mundo estaria 100% integrado. Um voo São Paulo-Nova York duraria 0,03 segundos. O comércio global seria intenso. Isso, somado à iminência do contato com outros planetas e seres, nos daria um senso maior de unidade e identidade - a Terra como uma coisa só, em vez de uma coleção de países

Enfim, descobertos
Com a ajuda do telescópio Kepler, um estudo recente da Nasa estimou que só nossa galáxia pode conter mais de 2 bilhões de planetas com formas de vida.Não necessariamente seres inteligentes - podem ser bactérias ou variantes de plantas, por exemplo. Com a investigação espacial "acelerada", provavelmente já teríamos evidências de que não estamos sozinhos no Universo


Segura a onda, Marty McFly
Einstein comprovou que quanto mais rápido você se desloca, menor será o fluxo do tempo para você. Minutos para uma pessoa na velocidade da luz podem equivaler a anos para alguém parado. Em teoria, essa pessoa viajou para o futuro, mas o que houve foi só uma percepção da relatividade do tempo. Ele não conseguiria, por exemplo, voltar ao passado

Entendendo 100%
"Tudo que conseguimos `enxergar¿ é feito de átomos. Mas eles representam só 4% do Universo observável. Os outros 96% são formados por constituintes que a gente não sabe ao certo como funcionam, como se relacionam ou sequer o que são", explica o físico Cleiton Duarte Ferreira. Dominar a velocidade da luz poderia ser a "chave" para dar esse salto científico descomunal

QUANTO TEMPO LEVARIA?
Algumas viagens seriam rápidas. Já outras...

1,3 s até a Lua

8min20 até o Sol

5h21 até Plutão

100 mil anos para ir de ponta a ponta na nossa galáxia

163 mil anos até a galáxia mais próxima

93 bilhões de anos para atravessar o Universo visível

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Feliz Natal !!!



É tempo de amor, fraternidade, esperança e paz.
Que nossos corações irradiem alegria e felicidade, não só neste período, mas por todo o ano que está por iniciar.
Que a graça do natal de Jesus nos faça meditar sobre nossas atitudes, nossos sonhos, nossas realizações e o que ainda podemos realizar, para tornar este mundo melhor e mais feliz. Tentemos cultivar em nossos corações, o amor tão propagado por ele.
Que possamos nos unir, num abraço fraternal  erradicando de nossos corações todo sentimento que causam dores e sofrimentos e que a paz, possa um dia reinar entre as nações; porque ela está em nós e, unidos podemos torná-la realidade se cada um fizer
sua parte praticando o bem, combatendo o mal e exercendo a solidariedade.
Desejo então, neste natal, que o amor exista em todos os corações e que Jesus possa ser lembrado não só nesta data, mas em todos os momentos, com o mesmo amor que nos dedicou. E que nunca percamos a fé nele.
Feliz natal e uma vez mais obrigado a cada um de vocês que estiveram comigo este ano comentando , elogiando e agradecendo as postagens que fiz especialmente a vocês para compartilhar essa magia do Natal .. Muito Obrigado e Feliz Natal a todos  !!!

sábado, 19 de dezembro de 2015

Cientistas descobrem planeta potencialmente habitável a 14 anos-luz da Terra

Kepler 186


Caso o planeta Terra precise mesmo ser evacuado em um momento futuro, a viagem pode ter acabado de se tornar um pouco mais curta. Cientistas da Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrália, descobriram a existência de um planeta potencialmente habitável a 14 anos-luz da Terra, uma distância que ainda é gigantesca – equivalente a aproximadamente 1,4 quadrilhão de quilômetros – mas, ainda assim, menos que a opção mais próxima encontrada antes, que fica a 22 anos-luz. O Wolf 1061c, como foi chamado, orbita ao redor da estrela anã Wolf 1061 e faz parte de um conjunto de três outros planetas, um maior e outro menor. Ao contrário de seus “irmãos”, que não podem ser habitados devido a condições de temperatura, o corpo de tamanho “médio” tem massa 4,3 vezes maior que a da Terra e um ambiente que propicia a existência de água líquida e, sendo assim, também de vida.

A órbita do planeta é de 18 dias e ele possui um ambiente rochoso, como outras alternativas habitáveis que já haviam sido descobertas por cientistas. No caso do Wolf 1061c, a localização aconteceu após observações com o telescópio do Observatório Europeu do Sul, que fica no Chile. Toda a região ao redor da Wolf 1061 é conhecida como “Cachinhos Dourados” e a própria observação se deu pelo fato da área ser considerada como potencialmente habitável. Estudos posteriores, entretanto, mostraram que apenas um dos planetas teria realmente essas condições devido à sua distância adequada da estrela que o ilumina. Antes do Wolf 1061c, o planeta potencialmente habitável mais próximo da Terra era Gliese 667Cc, que está a 22 anos-luz daqui e tem órbita que dura 28 dias. Por lá, as condições são as mesmas, com uma temperatura nem extremamente quente nem demasiadamente fria, o que poderia permitir a presença de água e, consequentemente, de organismos vivos.

Buraco negro engole estrela e dispara um "arroto"




Uma equipe internacional de astrofísicos flagrou pela primeira vez um buraco negro engolindo uma estrela e emitindo um "arroto" na forma de um fluxo de matéria movendo-se a uma velocidade próxima à da luz.

Na ilustração temos uma estrela sendo atraída para um buraco negro e destruída (à esquerda). A seguir, o buraco negro emite um "jato" de plasma composto por detritos deixados pela destruição da estrela.



NGC 6553




Este campo estrelado mostra o aglomerado globular NGC 6553, que se situa a aproximadamente 19 000 anos-luz de distância na constelação do Sagitário. Neste campo, astrônomos descobriram um misterioso evento de microlente gravitacional.

A microlente é uma forma de lente gravitacional, na qual a radiação emitida por uma fonte de fundo se curva devido ao campo gravitacional de um objeto que se encontra em primeiro plano, dando origem a uma imagem amplificada do objeto de fundo. O objeto pertencente a NGC 6553 que causa a microlente gravitacional faz curvar a radiação emitida por uma estrela gigante vermelha que se encontra no campo de fundo (marcada com uma seta). Se este objeto se situar realmente no aglomerado — algo que os cientistas pensam ter apenas 50% de probabilidade de ser verdade — então poderia ser um buraco negro com uma massa duas vezes a do Sol, o que o tornaria o primeiro objeto deste tipo a ser descoberto num aglomerado globular. Seria também o buraco negro de massa estelar mais velho descoberto até hoje. No entanto, são necessárias mais observações para determinar a verdadeira natureza deste objeto.

Esta curiosidade cosmológica foi detectada pelo telescópio VISTA do ESO instalado no Observatório do Paranal no Chile, no âmbito do rastreio VVV (Variáveis VISTA na Via Láctea) — um rastreio no infravermelho próximo que mapeia as regiões centrais da Via Láctea.

Betelgeuse



Na data de 13 de dezembro, em 1920, foi realizada a primeira medida do diâmetro de uma estrela: a gigante vermelha Betelgeuse, situada a 600 anos-luz na constelação de Orion. 

O astrônomo Francis Pease montou um interferômetro com o telescópio de 2,5m do observatório Mt. Wilson para efetuar a medida que resultou ser cerca de 1.000 o diâmetro do Sol. 

Se ela fosse colocada no centro do nosso Sistema Solar, se estenderia além da órbita de Júpiter.

Fonte: Professor Paulo Leme

NGC 7635



A imagem mostra a batalha interestelar da bolha contra a nuvem. A NGC 7635, a Nebulosa da Bolha está sendo empurrada para fora pelo vento estelar da estrela massiva central BD+602522. Na sua vizinhança reside uma gigantesca bolha molecular que pode ser observada na parte direita da imagem. Nesse exato ponto do espaço uma força irresistível encontra um objeto imóvel de uma maneira interessante. A nuvem é capaz de conter a expansão da bolha de gás, mas é atingida pela radiação quente da estrela central da bolha. A radiação aquece regiões densas da nuvem molecular causando o seu brilho. A Nebulosa da Bolha, mostrada acima em cores cientificamente escolhidas para realçar os contrastes, tem aproximadamente 10 anos-luz de diâmetro e faz parte de um complexo muito maior de estrelas e conchas. A Nebulosa da Bolha pode ser vista através de pequenos telescópios, quando os mesmos são apontados na direção da constelação da Rainha da Etiópia, a constelação de Cassiopeia.

Galáxia AzTEC-3



A Imagem mostra o centro da galáxia AzTEC-3, juntamente com os seus companheiros, que são galáxias menores e menos ativas. 
Novas observações do ALMA sugerem que AzTEC-3 recentemente se fundiu com uma outra galáxia jovem e que todo osistema representa os primeiros passos para a formação de um aglomerado de galáxias.


Hiperião



Hiperião (também conhecido como Hipérion) é um satélite natural (lua) do planeta Saturno. Hiperião foi descoberto em 1848 pelos astrónomos William Cranch Bond, George Phillips Bond e William Lassell. Mais recentemente, com as passagens de sondas espaciais pelas suas proximidades, ficamos a conhecer muito mais sobre este satélite de Saturno.

O bóson de Higgs



+ foi proposto teoricamente em 1964 pelo físico Peter Higgs

+ tem massa de, aproximadamente, 125 GeV (~130 prótons)

+ é uma partícula elementar

+ é responsável por conferir massa às partículas elementares (através de interações)

+ sua massa é oriunda da autointeração com o seu próprio campo de Higgs

IC 5148



A IC 5148 é uma bonita nebulosa planetária situada a cerca de 3000 anos-luz de distância na constelação do Grou. A nebulosa tem um diâmetro de um par de anos-luz e está ainda a crescer, a mais de 50 quilômetros por segundo - uma das nebulosas planetárias com expansão mais rápida conhecida. O termo "nebulosa planetária" surgiu no século XIX, quando as primeiras observações de tais objetos - a partir dos pequenos telescópios disponíveis na época - mostravam algo parecido a planetas gigantes. Contudo, a verdadeira natureza das nebulosas planetárias é muito diferente.

Quando uma estrela com massa semelhante ou apenas um pouco maior do que a do Sol se aproxima do final da sua vida, as camadas exteriores são lançadas para o espaço. O gás em expansão é iluminado pelo núcleo quente que resta da estrela no centro, formando a nebulosa planetária, que geralmente toma uma forma brilhante e bonita.

Quando observada através de um pequeno telescópio amador, esta nebulosa planetária aparece como um anel de matéria, com a estrela - que irá arrefecer até se tornar uma anã branca - a brilhar no centro do buraco. Esta aparência levou os astrônomos a darem à IC 5148 o nome de Nebulosa do Pneu Sobresselente.

O instrumento EFOSC2 (sigla do inglês para ESO Faint Object Spectrograph and Camera) montado no New Technology Telescope, em La Silla, dá-nos uma visão mais elegante deste objeto. Em vez de se parecer com um pneu sobresselente, a nebulosa assemelha-se a um botão de flor etéreo com as pétalas sobrepostas em camadas. 

Nebulosa Pata de Gato




A Nebulosa Pata de Gato foi revisitada, numa combinação de exposições obtidas com o telescópio MPG/ESO de 2,2 metros, pelos astrônomos amadores Robert Gendler e Ryan M. Hannahoe. A forma característica da nebulosa aparece revelada nas nuvens avermelhadas de gás brilhante observadas sob um fundo de céu escuro polvilhado de estrelas.

A imagem foi criada combinando observações já existentes do telescópio MGP/ESO de 2,2 metros instalado no Observatório de La Silla no Chile (ver Foto de Imprensa do ESO eso1003) com imagens obtidas por Gendler e Hannahoe em um telescópio de 0,4 metros, totalizando 60 horas de exposição.

A resolução das observações obtidas pelo telescópio MGP/ESO de 2,2 metros foi combinada (utilizando a sua "luminância" ou brilho) com a informação de cor das observações de Gendler e Hannahoe, produzindo uma bela combinação de dados obtidos por telescópios amadores e profissionais. Por exemplo, a informação adicional sobre as cores mostra a tênue nebulosidade azul na região central, a qual não era observada na imagem original do ESO, enquanto que os dados do ESO contribuem com maiores detalhes. O resultado é uma imagem melhor que apenas a soma das várias partes.

A Nebulosa Pata de Gato (também conhecida como NGC 6334) situa-se na constelação do Escorpião. Embora pareça situar-se próxima do centro da Via Láctea no céu, encontra-se na verdade relativamente próxima da Terra, a uma distância de cerca de 5500 anos-luz. Com uma dimensão de cerca de 50 anos-luz, esta nebulosa é uma das regiões de formação estelar mais ativas da nossa galáxia, contendo estrelas brilhantes azuis jovens de elevada massa, que se formaram nos últimos milhões de anos. Abriga possivelmente dezenas de milhares de estrelas no total, algumas visíveis e outras ainda escondidas nas nuvens de gás e poeira.

E se o núcleo da terra esfriasse?




Se o núcleo terrestre esfriasse, o magma se solidificaria. Não haveria mais erupções vulcânicas nem terremotos, já que eles resultam do deslocamento das placas tectônicas sobre o magma.

O planeta perderia seu magnetismo, que é produto do movimento de metais magnéticos presentes no núcleo. As espécies de águas profundas, dependentes do calor gerado pela desintegração de elementos radioativos no núcleo terrestre, desapareceriam.

Isso desequilibraria a cadeia alimentar nos oceanos, levando à extinção em massa. Apesar das mudanças, a superfície do planeta não se congelaria, pois 90% do calor que aquece a Terra vem do Sol.


Einstein no País das maravilhas.



Que é relatividade? O célebre matemático francês Henri Poincaré concebeu a seguinte "experiência imaginária" para explicar o conceito de relatividade. Suponhamos, dizia, que uma noite, enquanto estivéssemos profundamente adormecidos, tudo, absolutamente tudo no Universo aumentasse mil vezes: o Sol, a Terra, as estrelas, nossa casa, nossa cama, nós mesmos, o comprimento das ondas luminosas os átomos, os elétrons. Poderíamos, ao despertar, dizer que algo havia mudado? Não, respondia Poincaré, porque nada o demonstrava.
Não teria sentido algum dizer que o Universo havia se tornado maior, já que por esta expressão entendemos algo "maior" que "outra coisa". E tratando-se do Universo, não existe nenhuma "outra coisa".
O conceito de tamanho é, pois, um conceito relativo.

A Nebulosa do Cone




A Nebulosa do Cone ou o "Dedo do Universo", é formada de gás e poeira e está localizada a 2,500 anos-luz de distância, na constelação do unicórnio. A nebulosa NGC 2264, em forma cônica, é um dedo de pontos de matéria escura para um grupo de estrelas. Vemos nesta foto a parte visível de uma enorme nuvem densa e opaca, composta de pó e de hidrogênio. Esta nebulosa tem a distinção de ter um brilho variável, devido à estrela que ilumina a nuvem e que varia de forma irregular.

Geometria perfeita no espaço



O Hubble registrou uma das mais perfeitas formas geométricas já vistas no espaço, a incomum nebulosa pré-planetária, conhecida como IRAS 23166+1655 que reside em torno da estrela LL Pegasi (também conhecida como AFGL 3068) na direção da constelação de Pegasus.

Esta magnífica imagem mostra um fino padrão espiral geométrico com uma simetria espantosa em torno da estrela mãe que permanece escondida por trás da nuvem espessa da poeira cósmica. Este padrão espiral nos sugere padrões de formação periódicos e regulares para esta nebulosa planetária. O material formador da espiral se expande a uma velocidade de cerca de 50.000km/h.
Os astrônomos calculam que as conchas estejam separados por cerca de 800 anos, quando mediram as distÂncias entre as camadas, comparado com esta velocidade de dispersão.
Este padrão espiral sugere que a AFGL 3068 seja um sistema binário, onde a estrela que está perdendo material é acompanhada por outra.

Fonte: Astronomy Magazine




Aglomerado Globular Terzan 1




Esta imagem, tirada com a Wide Field Planetary a bordo do telescópio espacial Hubble, mostra o aglomerado globular Terzan 1. Está a cerca de 20.000 anos-luz de nós na constelação de Escorpião, é um conjunto com cerca de 150 aglomerados globulares pertencentes a nossa galáxia, Via Láctea.
Aglomerados globulares típicos são coleções de cerca de cem mil estrelas, mantidas juntas por sua atração gravitacional mútua em uma forma esférica algumas centenas de anos-luz de diâmetro. Pensa-se que cada galáxia tem uma população de aglomerados globulares. Alguns, como a Via Láctea, tem algumas centenas, enquanto galáxias elípticas gigantes podem ter milhares.

Fonte: Astronomynow


Galáxias Antennae




O par de galáxias Antennae estão se unindo na constelação do Corvo, e acima está a é uma das mais recentes imagem desse encontro. 

Quando duas galáxias colidem, as estrelas que compõem essas galáxias normalmente não se chocam, pois o espaço entre elas é muito grande.

Os pilares da criação



"Os pilares da criação" é um aglomerado de poeira e gás com tamanho interestelar na nebulosa da Águia, situado a aproximadamente 7,000 anos luz da terra. No nome, "Pilares" é sugestivo ao formato do lugar, e a parte "Criação" originou-se devido ao local ser um enorme berço de estrelas. Sua primeira imagem, datada em 1/04/1995, foi tirada pelo telescópio espacial Hubble.

Quando o Hubble tirou a foto dos “Pilares da Criação” em 1995, ninguém esperava ver nada parecido com isso. O mundo inteiro foi surpreendido pelo fato de que a natureza poderia abrigar tanta beleza, previamente escondida dos olhos humanos por uma distância incrível.

A Nebulosa da Águia (sua localização) está a 7.000 anos-luz de distância. Pense nisso por um segundo. A luz viaja a uma velocidade incrível de 299.800 quilômetros por segundo. Para alcançar a Nebulosa da Águia, você teria que viajar na velocidade da luz por 7.000 anos continuamente.

Surpreendente, não?

Bagunça bonita de uma colisão entre duas galáxias




A galáxia espiral NGC 7252 tem a sua aparência incomum como o resultado de uma colisão entre duas galáxias que ocorreu cerca de um bilhão de anos atrás.

Esta imagem do telescópio espacial da NASA / ESA Hubble mostra as partes internas da galáxia, revelando um disco em forma de cata-vento que está girando em uma direção oposta à do resto da galáxia. Este disco se assemelha a uma galáxia espiral como a nossa, mas é apenas cerca de um décimo do tamanho da Via Láctea.

A estrutura girando é mais provável como sendo restos de uma colisão galáctica que provavelmente desaparecerá no tempo de alguns bilhões de anos, quando NGC 7252 terá concluído o seu processo de fusão.

Crédito da imagem: NASA e ESA.

O Halo resplandecente de uma estrela zombie



Os restos de uma interação fatal entre uma estrela morta e um asteroide foram estudados pela primeira vez com todo o pormenor por uma equipe internacional de astrônomos do Observatório Paranal do ESO, no Chile.
É extramente raro as anãs brancas terem em órbitas discos de material gasoso - apenas sete foram encontradas até a data sete nestas condições. A equipe concluiu que um asteroide se aproximou perigosamente da estrela morta, tendo sido desfeito pelas enormes forças de maré a que foi sujeito, formando por isso o disco de matéria que vemos agora.
A impressão artistica mostra o disco de material resplandecente em torno da anã branca SDSS J1228+1040.

Fonte: AstroPT

AE Aurigae




Essa espetacular imagem da estrela AE Aurigae e sua nebulosa vizinha IC 405 foi capturada pelo telescópio de 0,9m em Kitt Peak, pertencente a National Science Foundation através da câmera ‘NOAO Mosaic CCD’. 

AE Aurigae se destaca como a estrela mais brilhante azul no centro da imagem. Esta composição em cores falsas usou linhas de emissão de três elementos: Hidrogênio-alpha (amarelo), Oxigênio III [OIII] (violeta) e Enxofre II [SII] (azul).

A maior imagem já conhecida da Galáxia de Andrômeda



O Telescópio Espacial Hubble fez a maior imagem já conhecida da Galáxia de Andrômeda. A foto tem 1,5 bilhão de pixels e mostra mais de 100 milhões de estrelas e milhares de conglomerados de estrelas. 

Para se ter ideia da grandeza da imagem, ela retrata uma extensão de 40 mil anos-luz, cerca de um terço de toda a Galáxia de Andrômeda. Esta é a galáxia espiral mais próxima da Via Láctea e fica a uma distância aproximada de 2,54 milhões de anos-luz da Terra.

De acordo com a Agência Espacial Europeia (ESA), que administra o Hubble em conjunto com a Nasa, seriam necessárias 600 televisões HD para mostrar a imagem total. Para obter a imagem completa, o telescópio fez 411 fotos que foram agregadas em um tipo de mosaico.

Para os pesquisadores, a imagem de alta precisão pode dar origem a novos estudos sobre esse tipo de galáxia. "A clareza dessas observações ajudará os astrônomos a interpretar a luz das muitas galáxias que têm uma estrutura similar, mas ficam a distâncias muito maiores", afirmou a ESA, em texto divulgado este mês.

Será que descobriram o “Planeta X” nos confins do sistema solar







Você deve saber que, antes de a Ciência — tirar de Plutão o título de planeta e — estabelecer que o nosso sistema solar é formado por oito integrantes, vários astros hipotéticos foram considerados possíveis responsáveis por anomalias e discrepâncias orbitais, e até hoje os astrônomos procuram possíveis mundos desconhecidos  nos confins da nossa “vizinhança. Na verdade, até faz sentido que os cientistas busquem por candidatos mesmo! Afinal, foi graças ao propósito de encontrar o suposto Planeta X que Netuno foi descoberto além de Urano em 1846 — e Plutão foi encontrado além de Netuno na década de 30. Aliás, foi por conta do desejo de encontrar outros mundos além de Plutão que os astrônomos localizaram inúmeros corpos de grande tamanho, alguns tão grandes como o planeta anão — e o coitado do Plutão acabou “caindo” de categoria e perdendo a designação de planeta.

CANDIDATO A PLANETA X

De acordo com Brian Koberlein, do portal Forbes, um grupo de astrônomos parece ter descoberto uma possível superterra a partir de dados coletados pelo Atacama Large Millimiter Array (ALMA), um importante radiotelescópio localizado no Chile. Segundo Brian, o astro foi observado duas vezes na direção de Alpha Centauri — que é o sistema estelar mais próximo que existe do sistema solar —, situado a apenas 4 anos-luz da Terra, e as observações feitas até agora são suficientes para confirmar que existe “algo” rondando os limites do nosso sistema solar. Por outro lado, a novidade é tão recente que os astrônomos ainda não tiveram oportunidade de descobrir muita coisa sobre o astro.

De momento, os cientistas acreditam que a órbita do candidato a “Planeta X” se encontra a 300 AU (ou unidades astronômicas) de distância, o que permitiu que eles estimassem o tamanho do astro como sendo equivalente a 1,5 vez maior do que a Terra. Caso os cálculos estejam corretos — e a descoberta dos astrônomos seja confirmada —, isso significa que se trata da primeira superterra encontrada no nosso sistema solar. Além disso, o objeto se tornaria o planeta mais distante do Sol, situado muito, muito além de Plutão, que se encontra a apenas 40 AU de distância.

SERÁ ?

A notícia a respeito da possível descoberta de um novo planeta no sistema solar é pra lá de excitante, mas, de acordo com Lee Billings, do portal Scientific American, ela também foi recebida com muito ceticismo. Isso porque ainda existem mais perguntas que respostas sobre o possível mundo. Embora os astrônomos tenham calculado a distância e o tamanho do possível Planeta X, os resultados não passam de estimativas, e sua órbita ainda não foi estabelecida. Na verdade, para que o astro possa existir na distância proposta, ele teria que apresentar uma órbita extremamente inclinada — o que, embora não seja impossível, é muito incomum para uma superterra.

TEORIAS

Uma das teorias é que, em vez de uma superterra, os astrônomos podem ter localizado uma anã marrom que estaria a 20 mil AU de distância. No entanto, vale lembrar que esse tipo de astro normalmente é visível no espectro do infravermelho, e levantamentos anteriores não detectaram a estrela. Sem falar que sua proximidade à Alpha Centauri a tornaria relativamente fácil de encontrar.

Outra proposta é que o objeto seja um simples astro rochoso localizado a 100 AU de distância. Se esse for o caso, ele passaria a ser o objeto mais distante do Sistema Solar, mas, ainda assim, por conta da distância na qual ele se encontra, ele seria menor do que Plutão — ou seja, o candidato a “Planeta X” ficaria longe de se qualificar como planeta. Curiosamente, não faz muito tempo que cientistas apresentaram estudos sobre a possível existência de planetas além de Plutão — você pode ler a matéria que postamos no Mega Curioso através deste link.

Observações feitas por cientistas espanhóis sugeriram a presença de um ou dois astros com dimensões que os classificariam como superterras e, se for confirmado que o objeto identificado agora é um planeta, a descoberta confirmaria as teorias propostas por eles.  Para definir o que, afinal, os astrônomos descobriram, será necessário fazer muitas observações e estudos. No entanto, independente do que realmente é aquilo que os cientistas viram, não restam dúvidas de que existe algo nos confins do nosso sistema solar — mesmo que esse “algo” não seja o lendário Planeta X.

Mistério da água em falta resolvido em estudo compreensivo de exoplanetas




Um estudo de 10 "Júpiteres quentes", feito com o Hubble e o Spitzer, levou a que uma equipa científica resolvesse um mistério de longa data - a razão porque alguns destes mundos parecem ter menos água do que o esperado. Os resultados fornecem novos dados sobre a ampla gama de atmosferas planetárias na nossa Galáxia e sobre a formação de planetas. Dos quase 2000 planetas confirmados em órbita de outras estrelas, um subconjunto são planetas gasosos com características semelhantes às de Júpiter, mas que orbitam muito perto das suas estrelas, tornando-os muito quentes.

A sua proximidade à estrela torna difícil a observação devido ao brilho estelar. Por causa deste obstáculo, o Hubble só explorou apenas uma mão cheia de Júpiteres quentes no passado. Estes estudos iniciais descobriram vários planetas com menos água do que o previsto pelos modelos atmosféricos. A equipa internacional de astrónomos enfrentou o problema fazendo o maior catálogo espectroscópico de atmosferas exoplanetárias. Todos os planetas no catálogo seguem órbitas orientadas de modo a que o planeta passa em frente da sua estrela progenitora, a partir da perspetiva da Terra. Durante este evento a que chamamos trânsito, alguma da luz estelar viaja através da atmosfera exterior do planeta.

"A atmosfera deixa a sua impressão digital única na luz estelar, que podemos estudar quando chega até nós," explica a coautora Hannah Wakeford, agora no Centro de Voo Espacial Goddard da NASA em Greenbelt, Maryland, EUA. Ao combinar dados dos telescópios espaciais Hubble e Spitzer da NASA, a equipa foi capaz de obter um espectro amplo que cobre comprimentos de onda desde o ótico até ao infravermelho. A diferença no raio planetário, conforme medido entre os comprimentos de onda visíveis e infravermelhos, foi usada para indicar o tipo de atmosfera planetária observada para cada planeta na amostra, se era muito nublado ou limpo.

Um planeta nublado aparece maior no visível do que no infravermelho, que pode penetrar mais profundamente na atmosfera. Foi esta comparação que permitiu com que a equipa encontrasse uma correlação entre as atmosferas nubladas e a ténue deteção de água. "Estou muito animado por finalmente ver os dados deste vasto grupo de planetas, pois é a primeira vez que temos cobertura suficiente para comparar várias características entre um planeta e outro," afirma David Sing da Universidade de Exeter, no Reino Unido, autor principal do artigo científico. "Descobrimos que as atmosferas planetárias são muito mais diversificadas do que esperávamos."

"Os nossos resultados sugerem que são simplesmente as nuvens que escondem a água de 'olhos curiosos' e, portanto, excluem a hipótese de Júpiteres quentes e secos," explica o coautor Jonathan Fortney da Universidade da Califórnia, em Santa Cruz. "A teoria alternativa é que os planetas se formam num ambiente privado de água, mas isto exigiria repensar completamente as nossas teorias atuais sobre a formação de planetas."


Os resultados foram publicados ontem na edição de 14 de dezembro da revista Nature. O estudo das atmosferas exoplanetárias está atualmente na sua infância. O sucessor do Hubble, o JWST (James Webb Space Telescope), abrirá uma nova janela infravermelha no estudo dos exoplanetas e suas atmosferas.

Observações obtidas com os telescópios do ESO fornecem terceira dimensão crucial para sondar o lado escuro do Universo



Os telescópios do ESO forneceram a uma equipe internacional de astrônomos a terceira dimensão na maior caçada até hoje das maiores estruturas gravitacionalmente ligadas do Universo — os aglomerados de galáxias. Observações obtidas pelo VLT e pelo NTT complementam as capturadas por outros observatórios em todo o mundo e no espaço, no âmbito do rastreio XXL — uma das maiores buscas destes aglomerados. Os aglomerados de galáxias são conjuntos massivos de galáxias que abrigam enormes reservatórios de gás quente — as temperaturas são tão elevadas que se produzem raios X. Estas estruturas são úteis para os astrônomos porque se pensa que a sua construção é influenciada pelas componentes mais estranhas do Universo — a matéria escura e a energia escura.

Por isso, ao estudar as suas propriedades em diferentes fases da história do Universo, os aglomerados de galáxias podem ajudar-nos a compreender melhor o lado escuro do Universo. A equipe, composta por mais de 100 astrônomos de todo o mundo, começou uma busca destes monstros cósmicos em 2011. Apesar da radiação de raios X de alta energia que revela a sua localização ser absorvida pela atmosfera terrestre, podemos detectá-la com a ajuda de observatórios de raios X colocados no espaço. Assim, combinou-se um rastreio realizado pelo XMM-Newton da ESA — executado com a  maior quantidade de tempo de observação já concedido neste telescópio — com observações do ESO e doutros observatórios.

O resultado é uma enorme e crescente coleção de dados que cobre todo o espectro eletromagnético,  coletivamente chamada rastreio XXL. “O objetivo principal do rastreio XXL é fornecer uma amostra bem definida de cerca de 500 aglomerados de galáxias até uma distância correspondente a uma idade do Universo de cerca de metade da sua idade atual,” explica a pesquisadora principal do XXL, Marguerite Pierre do CEA, Saclay, França.

O telescópio XMM-Newton fez imagens de duas regiões do céu — cada uma com cem vezes a área da Lua Cheia — numa tentativa de descobrir um grande número de aglomerados de galáxias previamente desconhecidos. A equipe do rastreio XXL divulgou agora os seus resultados numa série de artigos científicos sobre os 100 aglomerados mais brilhantes descobertos. Observações obtidas com o instrumento EFOSC2 instalado no New Technology Telescope (NTT), juntamente com observações do instrumento FORS montado no Very Large Telescope do ESO (VLT), foram também utilizadas para analisar de modo cuidado a radiação emitida pelas galáxias destes aglomerados. 

Estas observações permitiram aos astrônomos medir as distâncias precisas aos aglomerados de galáxias, dando-nos assim uma vista tridimensional do cosmos, absolutamente necessária para fazer medições da matéria escura e da energia escura. Espera-se que o rastreio XXL produza muitos resultados excitantes e inesperados, mas apenas com um quinto dos dados que se esperam obter no final, obtiveram-se já alguns resultados importantes e surpreendentes. Um dos artigos científicos relata a descoberta de cinco novos superaglomerados — aglomerados de aglomerados de galáxias — que se juntam àqueles já conhecidos, tais como o nosso próprio superaglomerado, o Superaglomerado Laniakea. 

Outro artigo trata de observações de seguimento obtidas para um aglomerado de galáxias em particular (conhecido pelo nome informal de XLSSC-116), situado a cerca de seis bilhões de anos-luz de distância.  Com o instrumento MUSE do VLT observou-se neste aglomerado uma fonte de luz difusa estranhamente brilhante. “Esta é a primeira vez que conseguimos estudar com detalhe a radiação difusa de um aglomerado de galáxias distante, pondo assim em evidência o poder do MUSE neste tipo de estudos,” explicou o co-autor Christoph Adami do Laboratoire d´Astrophysique, Marseille, França. 

A equipe utilizou também os dados para confirmar a ideia de que no passado os aglomerados de galáxias são muito menores que os que observamos atualmente — uma descoberta importante para a compreensão teórica da evolução dos aglomerados ao longo da vida do Universo. O simples ato de contar os aglomerados de galáxias nos dados XXL confirmou também um resultado anterior algo estranho — existem menos aglomerados distantes do que o esperado com base nas predições dos parâmetros cosmológicos medidos pelo telescópio Planck da ESA. A razão desta discrepância não é conhecida, no entanto a equipe espera resolver esta curiosidade cosmológica quando tiver acesso à amostra total de aglomerados em 2017. Estes quatro resultados importantes são apenas o preâmbulo do que ainda está para vir deste enorme rastreio de alguns dos mais massivos objetos do Universo.