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sábado, 27 de fevereiro de 2016

O que está acontecendo no centro da galáxia espiral M106?




Um disco em forma de turbilhão de estrelas e gás, faz com que a aparência da M106 seja dominada por braços espirais azuis e por linhas de poeira avermelhadas perto do seu núcleo, como pode ser constatado na bela imagem mostrada acima. O núcleo da M106 brilha intensamente nas ondas de rádio e em raios-X onde jatos gêmeos foram encontrados com o comprimento da galáxia. Um brilho central incomum faz da M106 um dos exemplos mais próximos da Terra, do que se conhece como uma Galáxia Seyfert, onde vastas quantidades de gás brilhante, acredita-se, preencha um buraco negro massivo central. A M106, também é conhecida como NGC 4258, ela está relativamente próxima de nós, a uma distância de cerca de 23.5 milhões de anos-luz, e tem cerca de 60 mil anos-luz de comprimento. A M106 pode ser observada com a ajuda de um pequeno telescópio se ele for apontado para o local certo na constelação de Canes Venatici (Os Cães de Caça).

Fonte: NASA




O Lado Sombrio do Sol




Nossa amigável estrela, o Sol tem um lado sombrio. Um lado sinistro e aterrorizador que poucos podem ver. 

Olhe além da máscara visível e sorridente que nos banha com calor e luz, e você também poderá ver a face distorcida do Sol. Uma face que pode gerar tempestades e flares a qualquer momento. 

O Sol está agora perto do máximo de sua loucura, um ciclo que ocorre a cada 11 anos e que é repleto de fenômenos marcantes: monstruosas manchas, loops gigantescos de energia, filamentos que rasgam a face do Sol como serpentes e erupções que poderiam acabar com civilizações inteiras.

A imagem que você observa do Sol, foi feita na luz ultravioleta extrema, através do Solar Dynamics Observatory e mostra essas regiões particularmente estranhas do Sol que brilham intensamente nessa luz de alta energia.

Essas são regiões onde o magnetismo do Sol se torna fora de controle, criando loops magnéticos localmente intensos, que rasgam a pele solar. O gás quente é confinado por esses loops e se agita como uma tormenta.

Assim, no próximo dia tranquilo e ensolarado que você presenciar, lembre-se de quão estranho e até mesmo assustador podem ser os fenômenos que localizam-se abaixo da superfície do Sol.

Por que o planeta Marte, parece se mover para trás?





Na maioria das vezes, o movimento aparente do planeta Marte, no céu da Terra ocorre em uma direção, vagaroso, porém constante na frente do fundo estrelado. A cada dois anos aproximadamente, contudo, a Terra passa Marte, enquanto ela orbita o Sol. Durante a mais recente dessas passagens, que começou no final de 2013, Marte, como sempre, pairava grande e brilhante no céu. Também, durante essa época, Marte parecia se mover para trás, no céu, num fenômeno chamado de movimento retrógrado. Acima, pode-se ver, uma série de imagens empilhadas digitalmente, de modo que todas as estrelas de fundo coincidam. Aqui, Marte parece traçar um loop estreito no céu. No centro do loop, a Terra passou Marte e o movimento retrógrado atingiu seu ponto máximo. O movimento retrógrado também pode ser visto para outros planetas no Sistema Solar.

Fonte: NASA

Arp 147




Arp 147, também conhecida como CI 298, é um par de interações de galáxias anel. 

Encontra-se entre 430 milhões a 440 milhões de anos-luz de distância na constelação de Cetus e não parecem ser parte de qualquer significativo grupo de galáxias.

O sistema foi originalmente descoberto em 1893 por Stephane Javelle e está listada no o Atlas de Galáxias peculiares.

A Idade da Terra



A Idade da Terra é de 4,54 bilhões(4,54 x 109 anos ± 1%) Esta idade é baseada em datação radiométrica de meteoritos e é consistente com as idades das mais antigas amostras terrestres e lunares.

Porém, não se trata de uma medição totalmente precisa, pois a margem de erro dessa datação é estimada em 10%. Várias vezes, anteriormente, a idade da Terra foi recalculada à medida que novas evidências eram encontradas e as técnicas melhoradas.

Foto : A Nebulosa da Águia na luz infra-vermelha




A Nebulosa da Águia na luz infra-vermelha. (Pilares da Criação)

Nebulosa do Bumerangue




A Nebulosa do Bumerangue é uma protonebulosa planetária na constelação de Centaurus localizada a 5000 anos luz da Terra.

A Nebulosa do Esquimó (ou NGC 2392) é classificada como nebulosa planetária.



Foi descoberta por William Herschel, em 1787, e recebeu o apelido 'Esquimó' por lembrar um rosto envolto por uma pele parca. Sua formação iniciou há 10 000 anos, aproximadamente, quando, em extinção, um astro pôs-se a lançar material no espaço.

A nebulosa, segundo os cientistas, pode apresentar, em torno do equador de sua estrela, um anel de material denso. 

A NGC 2392 possui duas partes em formato de elipse fluindo sob e sobre a estrela em extinção. A estrela que nela existe possui características como as do Sol. Pode ser vista de telescópios e ter suas coordenadas obtidas através de programas como o Google Earth.




RMC 136a1




RMC 136a1 ou R136a1 é uma estrela Wolf-Rayet descoberta em 2010, pertencente ao superaglomerado estelar RCM 136. Com uma massa estimada de 265 vezes a massa solar,é a estrela mais massiva conhecida.

Durante seu nascimento, sua massa era ainda maior, estimada em 320 vezes a massa solar. Sua temperatura efetiva é de 53 000 K.

Objeto de Hoag




Quando em 1950, o astrônomo Art Hoag descobriu esse objeto extragaláctico não usual, os astrônomos logo começaram a questionar se isto se tratava de uma ou duas galáxias. Este objeto, hoje conhecido como "Objeto de Hoag", possui características muito interessantes. 

No seu lado externo, vemos um anel dominado por estrelas azuis brilhantes enquanto que próximo ao seu centro, vemos uma bola de estrelas muito vermelhas que, provavelmente, são muito velhas. Entre essas duas regiões, há um espaço que parece ser quase completamente escuro.

O Objeto de Hoag tem 100 mil anos-luz de diâmetro e está situado a 600 milhões de anos-luz de distância de nós na constelação de Serpens. Até hoje os astrônomos não sabem como o Objeto de Hoag se formou. Alguns outros objetos semelhantes a esse foram encontrados e são conhecidos como "galáxias com anel".

NGC 281



NGC 281 é uma nebulosa na constelação de Cassiopeia e parte do braço espiral de Perseus. Ela inclui o aglomerado aberto IC 1590, e a estrela HD 5005. 

Imagem: Ian Crichton no Flickr.

NGC 1232




A enorme nuvem de gás de milhões de graus em uma galáxia a cerca de 60 milhões de anos luz da Terra.

A nuvem de gás quente é provavelmente causado por uma colisão entre uma galáxia anã e uma galáxia muito maior chamado de NGC 1232.

NGC 7023




Estas nuvens interestelares de poeira e gás floresceram à distância de 1.300 anos-luz, nos férteis campos estelares da constelação de Cefeu, é a NGC 7023, também conhecida como Nebulosa Íris.

Dentro da Iris, um poeirento material nebular circunda uma estrela jovem e quente. A cor predominante da nebulosa de reflexão mais brilhante é o azul, característico da reflexão da luz estelar por grãos de poeira.

Galáxia de Andrômeda




Esta notável imagem composta em cores sintéticas foi feita a partir de arquivos em luz visível e dados de imagens de astronomia no infravermelho. O campo de visão abrange a Galáxia de Andrômeda (M31), uma espiral massiva a cerca de 2,5 milhões de anos-luz de distância. Na verdade, com pelo menos duas vezes o diâmetro da nossa própria Via Láctea, Andrômeda é a grande galáxia mais próxima.

Nebulosa do Véu



A Nebulosa do Véu é uma enorme remanescente de supernova. Foi observada pela primeira vez por William Herschel em 5 de setembro de 1784. 

A luz da explosão da supernova original provavelmente atingiu a Terra mais de 5.000 anos atrás. Devido ao seu tamanho, mais de 90 anos-luz de diâmetro, suas partes mais brilhantes são reconhecidas como independentes. 

O Telescópio Espacial Hubble capturou diversas imagens da nebulosa. A análise das emissões da nebulosa indicam a presença de oxigênio, enxofre e hidrogênio.

Pilares de gás




Pilares de gás na nebulosa de Carina, vista em Ultravioleta. Esta nebulosa está localizada a 7.500 anos luz de distância.

NGC 520



NGC 520 é uma galáxia irregular localizada a cerca de cem milhões de anos-luz (aproximadamente 30,65 megaparsecs) de distância na direção da constelação de Peixes.

Acredita-se que a estranha forma adquirida por esta galáxia seja o resultado de uma colisão ocorrida entre duas galáxias espirais há cerca de trezentos milhões de anos.

NGC 474




A NGC 474 nem parece uma galáxia por aparentar essa formas tão irregulares e confusas. Mas essa gigantesca galáxia de Pisces foi sacudida e revirada várias vezes. Isso porque sua companheira, NGC 467, está a todo o momento causando ondas de maré que bagunçam o gás da galáxia para todos os lados. Mas isso nunca aconteceu antes, existem vários sistemas assim, inclusive com a nossa Via Láctea e mesmo assim, não acontece com essas magnitudes. A teoria mais clara, explica que a galáxia foi recentemente bombardeada por varias outras galáxias menores. Assim elas foram engolidas em um pouco tempo e só deixando um rastro de muita bagunça. Mas o que mais me impressiona é saber que pequenas galáxias estão se formando do gás expelido pela NGC 474. Elas, porém, não tem um tempo de vida muito longo já que elas estão no halo da grande galáxia, e assim logo serão induzidas a cair na galáxia novamente bagunçando tudo novamente. Essa bagunça está a 100 milhões de anos-luz da Terra.

Imagens recentemente divulgadas da explosão do foguete Antares, no ano passado.



Em 28 de outubro de 2014, um foguete não tripulado explodiu logo após o lançamento no centro de lançamento e pesquisa Wallops da NASA, na Virgínia. O flamejante foguete Antares não causou nenhum ferimento ou acidente grave, fora os prejuízos financeiros e científico. 

Após o aniversário de um ano do desastre, a NASA divulgou fotografias tiradas na época por Joel Kowsky, um editor de fotos e fotógrafo da agência espacial em Washington DC

Nebulosa Tromba do Elefante




A Nebulosa Tromba do Elefante é uma concentração de gás e poeira interestelar no aglomerado de estrelas IC 1396 e de gás ionizado numa região localizada na constelação de Cepheus cerca de 2.400 anos-luz de distância da Terra.

Nebulosa da Pele da Raposa




O formato, a textura visual e as cores combinam para dar a essa região cósmica o nome Nebulosa da Pele da Raposa, foi formada de poeira cósmica e gás interagindo com radiação energética e ventos emanados por quentes estrelas jovens.

O brilho azul característico à esquerda se origina da poeira refletindo a luz da luminosa estrela S Mon, a brilhante estrela logo abaixo da borda superior da imagem em destaque.

Áreas com texturas vermelhas e negras são uma combinação da poeira cósmica com a emissão avermelhada do gás hidrogênio ionizado.

A estrela S Mon é parte de um jovem o aglomerado estelar aberto, NGC 2264, localizado a cerca de 2.500 anos luz na direção da constelação Unicórnio (Monoceros).

Distorção do espaço



Esta carinha sorridente é, na verdade, a distorção do espaço causada por galáxias em primeiro fundo em relação às galáxias de segundo plano formando o fenômeno da Lente Gravitacional, também previsto por Einstein, há 100 anos.

Partículas Elementares - Quark





As partículas fundamentais da natureza estão no núcleo do átomo, os quarks são a unidade estrutural mais fundamental a partir da qual todas as partículas nucleares se formam. 

Existem 6 tipos de quarks: up, down, strange, charm, bottom e top. Chamamos de flavor ("sabor") os diversos tipos de quarks conhecidos. Um próton é constituido por um quark down e dois quarks up. Dizemos então que o próton tem a estrutura uud

55 Cancri



55 Cancri, uma super-Terra, teve sua atmosfera analisada. Essa é a primeira vez que alguma super-Terra é estuda com mais detalhes. 

A University College London utilizou o telescópio Hubble para fazer algumas descobertas sobre o planeta, que é cerca de duas vezes maior e oito vezes mais maciça que a Terra e está situada a 40 anos-luz de nosso sistema solar.

Nebulosa de Hélix



Nebulosa de Hélix, também conhecida como Nebulosa da Hélice, A Hélix ou NGC 7293 é uma nebulosa planetária localizada na constelação de Aquário.

Descoberta por Karl Ludwig Harding, provavelmente antes de 1824, essa nebulosa é uma das mais próximas da Terra. Sua distância da Terra é de aproximadamente 700 anos-luz (215 parsec).

Nebulosas planetárias como a Hélix são formadas no final da vida de uma estrela (como o Sol) por uma corrente de gases que escapam da estrela morrendo.


O que são essas estranhas formações vermelhas na atmosfera?



Na atmosfera, nuvens altas de trovoada ou cumulonimbus às vezes criam uma descarga elétrica conhecida como sprite, ou relâmpago vermelho. 

Eles aparecem como rajadas de luz vermelha e são normalmente encontrados em aglomerados em torno de 50-90 km acima da superfície da Terra. 

Ao contrário de um raio comum que gera um circuito elétrico contínuo conforme elétrons de alta energia se movem da nuvem para o solo, sprites são fugazes na natureza, muitas vezes aparecendo por apenas alguns milissegundos, e como ocorrem tão alto na atmosfera é muito difícil de observar e mais difícil ainda de fotografar.

Fotografado aqui pelo Embaixador Fotográfico do ESO Petr Horálek, os tentáculos inconfundíveis de vários sprites vermelhas são vistos cerca de 600 quilómetros de distância do Observatório do Paranal do ESO acima thunderclouds distantes.

Para capturar vários sprites em uma única imagem, duas exposições foram combinados. O sprite superior ocorreu cerca de 21 minutos antes de o inferior.

Em primeiro plano está um solitário 1,8 metros Auxiliary Telescope, parte do Very Large Telescope do ESO (VLT).

Crédito: P. Horálek / ESO

Messier 6



A Messier 6, NGC 4826 é uma galáxia espiral localizada a aproximadamente dezessete milhões de anos-luz (cerca de 5,2 megaparsecs) de distância na direção da constelação da Cabeleira de Berenice.

A galáxia NGC 4826 é também conhecida como Galáxia do Olho Negro devido a sua extraordinária aparência escura com numerosos pontos brilhantes. 

A característica mais estranha e peculiar observada nesta galáxia diz respeito aos seus movimentos internos, enquanto os braços externos movem-se em uma direção, a parte interna move-se para outra direção, este fato é de difícil explicação, mas os cientistas acreditam na hipótese de que a galáxia NGC 4826 seja o resultado da colisão entre duas galáxias, uma grande e uma pequena.

Nebulosa da Bolha de Sabão



Informalmente conhecida como a Nebulosa da Bolha de Sabão, essa nebulosa planetária, oficialmente conhecida como PN G75.5+1.7, foi descoberta pelo astrônomo amador Dave Jurasevich em 6 de Julho de 2008. 

A PN G75.5+1.7 está localizada na constelação de Cygnus, não muito longe da Nebulosa Crescente (NGC 6888). 

Ela está mergulhada numa nebulosidade difusa que, em conjunção com o seu pouco brilho, foram as principais razões dela só ter sido descoberta recentemente. 

A simetria esférica da concha é marcante, fazendo ela ser muito parecida com a Abell 39.

IC 342



IC 342 é uma galáxia espiral intermediária na direção da constelação de Camelopardalis. A galáxia está localizada perto do equador galáctico e obscurecida parcialmente, é um pouco difícil de se observar mesmo por astronômos amadores e profissionais.

IC 342 é uma das duas galáxias mais brilhantes no no Grupo IC 342/Maffei de galáxias, um dos grupos de galáxias mais próximos do Grupo Local. A galáxia foi descoberta po W. F. Denning em 1895. Edwin Hubble mostra primeiro que ela está no Grupo Local, mas depois, foi demonstrado que a galáxia está fora do Grupo Local.

Zeta Ophiuchi



A estrela gigante Zeta Ophiuchi sopra intensos ventos estelares, gerando uma impressionante onda de choque no espaço interestelar.

NGC 3603




A região de formação estelar NGC 3603 - visto aqui na última imagem do telescópio espacial Hubble - contém um dos mais impressionantes aglomerados de estrelas maciças jovens na Via Láctea. As estrelas azuis quentes no núcleo são responsáveis pela eliminação de uma cavidade enorme no gás visto à direita do aglomerado de estrelas no centro da NGC 3603. Este aglomerado se situa a 20 anos luz de distância.


Nebulosa retângulo vermelho



A nebulosa retângulo vermelho não se limita a um olhar de arte moderna cubista bizarro. É uma luz muito estranha, a sua composição é alimento para a filosofia, e continua a ser um local quente da pesquisa atual.
Localizado na constelação de Monoceros o unicórnio, a sua estrela binária 9ª magnitude central foi descoberto em 1915 pelo famoso caçador de estrelas Robert Grant Aitken. As coisas mudaram em 1973 quando um levantamento do céu infravermelho transmitidas por foguete descobriu a nebulosa avermelhada em torno do binário, logo rotulados HD 44179 após a designação catálogo da estrela. Demorou anos, e melhor instrumentação, incluindo estudos realizados pelo Telescópio Espacial Hubble, para revelar plenamente como estranho e intrigante é esta nuvem de gás empoeirado 2.300 anos-luz de distância.

Foto : Melhores Imagens




Compilado com as melhores imagens registradas pelo Telescópio Espacial Hubble.

PN M2-9



A nebulosa dos Jatos Gêmeos, ou PN M2-9, é um exemplo notável de uma nebulosa planetária bipolar, elas são formadas quando o objeto central não é uma única estrela, mas um sistema binário, Estudos têm mostrado que o tamanho da nebulosa aumenta com o tempo, e as medições desta taxa de crescimento sugerem que a explosão estelar que formou os lobos ocorreu apenas 1200 anos atrás.

Nebulosa M17




Lembrando a fúria do oceano, essa imagem mostra uma nuvem de uma nuvem de gás hidrogênio, e uma menor quantidade de outros elementos como o oxigênio e o enxofre. 

A fotografia, tirada pelo telescópio espacial Hubble da NASA, captura uma pequena região dentro da M17, um berçário de estrelas em formação



Nosso Pequeno Planeta




“Considere novamente esse ponto. É aqui. É nosso lar. Somos nós. Nele, todos que você ama, todos que você conhece, todos de quem você já ouviu falar, todo ser humano que já existiu, viveram suas vidas. A totalidade de nossas alegrias e sofrimentos, milhares de religiões, ideologias e doutrinas econômicas, cada caçador e saqueador, cada herói e covarde, cada criador e destruidor da civilização, cada rei e plebeu, cada casal apaixonado, cada mãe e pai, cada crianças esperançosas, inventores e exploradores, cada educador, cada político corrupto, cada “superstar”, cada “lidere supremo”, cada santo e pecador na história da nossa espécie viveu ali, em um grão de poeira suspenso em um raio de sol.

A Terra é um palco muito pequeno em uma imensa arena cósmica. Pense nas infindáveis crueldades infringidas pelos habitantes de um canto desse pixel, nos quase imperceptíveis habitantes de um outro canto, o quão frequentemente seus mal-entendidos, o quanto sua ânsia por se matarem, e o quão fervorosamente eles se odeiam. Pense nos rios de sangue derramados por todos aqueles generais e imperadores, para que, em sua gloria e triunfo, eles pudessem se tornar os mestres momentâneos de uma fração de um ponto. Nossas atitudes, nossa imaginaria auto-importancia, a ilusão de que temos uma posição privilegiada no Universo, é desafiada por esse pálido ponto de luz.

Nosso planeta é um espécime solitário na grande e envolvente escuridão cósmica. Na nossa obscuridade, em toda essa vastidão, não ha nenhum indicio que ajuda possa vir de outro lugar para nos salvar de nos mesmos. A Terra é o único mundo conhecido até agora que sustenta vida. Não ha lugar nenhum, pelo menos no futuro próximo, no qual nossa espécie possa migrar. Visitar, talvez, se estabelecer, ainda não. Goste ou não, por enquanto, a terra é onde estamos estabelecidos.

Foi dito que a astronomia é uma experiência que traz humildade e constrói o caráter. Talvez, não haja melhor demonstração das tolices e vaidades humanas que essa imagem distante do nosso pequeno mundo. Ela enfatiza nossa responsabilidade de tratarmos melhor uns aos outros, e de preservar e estimar o único lar que nós conhecemos… o pálido ponto azul.”

Por Carl Sagan.

Curiosidades sobre Júpiter



O maior planeta do sistema solar, Júpiter é um gigante gasoso que libera três vezes mais energia para o espaço do que aquela que ele recebe do sol.

Ele tem 1.300 vezes o volume da Terra, mas apenas 318 vezes sua massa. Isso porque, ao contrário de Mercúrio, Vênus, Terra e Marte, Júpiter não possui uma superfície sólida (os planetas assim sólidos são chamados de planetas telúricos), ele é composto por gases como o hélio.

Júpiter possui praticamente a mesma composição que o sol e, só não é uma estrela tão quente como este porque não possui densidade suficiente para elevar sua temperatura a tal ponto.

O gigante de gás não é famoso como Saturno, que tem muitos anéis, mas ele também tem seu anel de poeira. O anel de Júpiter é composto por partículas de 10 microns de diâmetro provenientes da colisão de suas pequenas luas com meteoritos. A localização e formação deste anel se dá pela existência de um campo magnético que se estende até 3 a 7 milhões de quilômetros na direção do sol.

NGC 3521



A galáxia espiral NGC 3521 está a meros 35 Milhões de Anos-luz de distancia na Direção da constelação de Leão.

Curiosidades sobre Vênus




O Ano em Vênus é menor que seu dia, o ano dele dura 224 dias terrestres e o dia dura -243 dias terrestres.

O sinal de (-) indica a rotação retrógrada, enquanto o Sol nasce do lado leste em todos os demais planetas, em Vênus o Sol nasce do lado oeste.

Mas por que isso acontece?

Bom, isso acontece pois houve um impacto com um asteroide onde tornou a rotação do planeta retrógrada e atrasada. E o efeito de maré do Sol, o mantem nesse estado.

Lóbulo de Roche



Lóbulo de Roche é a região do espaço ao redor de uma estrela em um sistema binário na qual material orbital é gravitacionalmente vinculado a essa estrela. Se a expansão estelar ultrapassa o seu lóbulo de Roche então, o material fora do lóbulo cairá na outra estrela.
É uma região com um modelo aproximado de uma gota, delimitada por um equipotencial gravitacional crítico, com o ápice da gota apontando para a outra estrela (e no ápice está o ponto de Lagrange L1 do sistema).

Grupo Local



A Via Láctea e a galáxia de Andrômeda fazem parte do mesmo aglomerado galáctico, o Grupo Local, com 30 membros. 

Segundo os astrônomos, Via Láctea e Andrômeda não só se chocarão formando uma só galáxia, como viajam pelo espaço na direção do aglomerado de Virgem, formado por centenas de outras galáxias.

Grande nuvem de Magalhães




Ela é uma galáxia anã satélite que orbita em torno da Via Láctea. O seu diâmetro é vinte vezes menor do que o da Via Láctea e o seu número de estrelas dez vezes menor. Embora parte de sua morfologia seja irregular, a Grande Nuvem de Magalhães tem traços de uma estrutura espiralada.

Imagem: Joseph Brimacombe.

NGC 2359




NGC 2359, também conhecida como Capacete de Thor, é uma nebulosa de emissão na constelação do Cão Maior. 

A nebulosa é de cerca de 11.960 anos-luz de distância e 30 anos-luz de tamanho. 

É de natureza semelhante à Nebulosa da bolha, mas as interações com a próxima grande nuvem molecular são pensados para ter contribuído para a forma mais complexa e estrutura arco-choque curva do capacete do Thor.

Nebulosa MyCn 18



A Nebulosa MyCn 18, também conhecida como Nebulosa da Ampulheta, é uma nebulosa planetária jovem situada na constelação de Musca a cerca de 8 000 anos-luz da Terra.

Ela foi descoberta por Annie Jump Cannon e Margaret W. Mayall durante um trabalho com o Catálogo Henry Draper. Nessa época, ela foi designada como uma simples e fraca nebulosa.

A Nebulosa da Ampulheta tem essa forma devido a uma expansão rápida do vento estelar dentro de uma nuvem em expansão lenta, que é mais densa no equador do que nos pólos.
 

DI Cha



O Hubble Space Telescope da NASA / ESA capturou o sistema estelar DI Cha onde assistimos duas estrelas brilhantes que decoram o centro de um anel de poeira cósmica. 

Este sistema estelar contém dois conjuntos de estrelas binárias jovens, por isso, a presença de poeira é palpável. 

A cena foi coletada na nuvem escura Chameleon I, um dos três dessas estruturas dentro do Chamaeleon complexa.

NGC 3372




A NGC 3372,também conhecida como a Grande Nebulosa de Carina, a Nebulosa Eta Carinae, bem como a Grande Nebulosa, é uma brilhante nebulosa que tem dentro de seus limites vários aglomerados abertos de estrelas relativos. 

Alguns artigos geralmente se referem a ela como a Nebulosa Carina, principalmente por causa de diferenciar os muitos trabalhos publicados sobre este objeto, mas a precedência histórica foi determinada pelos observadores do sul, como James Dunlop e John Herschel, que ambos a denominaram como Nebulosa Eta Argus ou Nebulosa Eta Carinae.



Planeta Extrasolar




Esta é a impressão de um artista de um único tipo de planeta extrasolar descoberto com o Telescópio Espacial Hubble. O planeta está tão perto da sua estrela que completa uma órbita em 10,5 horas. O planeta está a apenas 750.000 milhas (cerca de 1.207 km) a partir da estrela, ou 1/130 a distância entre a Terra e o Sol.

Poeira Lunar




Antes da aterrissagem de sondas espaciais na Lua, os geólogos receavam que a poeira lunar, acumulada ao longo de 4,5 milhões de anos de impactos de asteroides, pudesse ser tão profunda que os astronautas da Apollo simplesmente se afundariam nela e desapareceriam. 

A questão, longamente debatida, ficou resolvida quando várias sondas robóticas aterrissaram na Lua e não se afundaram na poeira; nova confirmação surgiu quando Neil Armstrong pisou na superfície lunar e descobriu que era firme.



Órbita geoestacionária




Órbita geoestacionária é uma órbita descrita por um satélite artificial em torno da Terra de tal maneira que sua projeção sobre a superfície desta permanece quase estacionária. Para ser geoestacionária, a órbita deve ser geossíncronizada, com excentricidade e inclinação pequenas para que se mantenha confina a uma faixa estreita. 

Com o tempo, o ponto da superfície do planeta situado sob o satélite gradualmente afasta-se na direção leste-oeste em virtude de pertubações produzidas pela forma não-esférica da Terra e manobras com foguetes são necessárias para corrigir essas mudanças.

Quasares



Quasares (quasar é uma abreviação de “quase estelar”) são buracos negros gigantes no centro das galáxias. São fortes emissores de luz e ondas de rádio. 

Esse tipo de corpo celeste gira extremamente rápido. Os astrônomos acreditam que são alguns dos objetos mais antigos e distantes do Universo.