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sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Novo estudo melhora a procura de mundos habitáveis


Uma nova investigação da NASA está a ajudar a refinar a nossa compreensão de candidatos a planeta para lá do nosso Sistema Solar que possam suportar vida.

 Esta ilustração mostra a luz de uma estrela a iluminar a atmosfera de um planeta.Crédito: Centro Espacial Goddard da NASA

"Usando um modelo que simula mais realisticamente as condições atmosféricas, descobrimos um novo processo que controla a habitabilidade dos exoplanetas, que irá guiar-nos na identificação de candidatos em estudos futuros," afirma Yuka Fujii do Instituto Goddard para Estudos Espaciais da NASA, em Nova Iorque, e do Instituto de Tecnologia do Japão, autora principal do artigo científico publicado no dia 17 de outubro na revista The Astrophysical Journal. 

Os modelos anteriores simularam condições atmosféricas ao longo de uma dimensão, a vertical. Tal como noutros estudos recentes de habitabilidade, a nova investigação usou um modelo para calcular condições em todas as três dimensões, permitindo que a equipa simulasse a circulação da atmosfera e as características especiais dessa circulação, o que os modelos unidimensionais não conseguem fazer. O novo trabalho vai ajudar os astrónomos a atribuir o escasso tempo de observação aos candidatos mais promissores para a habitabilidade. 

A água líquida é necessária para a vida como a conhecemos, de modo que a superfície de um mundo alienígena (por exemplo, um exoplaneta) é considerada potencialmente habitável se a sua temperatura permitir que a água líquida esteja presente por tempo suficiente (milhares de milhões de anos) para que a vida possa prosperar. Se o exoplaneta estiver muito longe da sua estrela principal, será demasiado frio e os seus oceanos congelam. Se o exoplaneta estiver muito próximo, a luz da estelar será muito intensa e os oceanos acabarão por evaporar para o espaço.
Isto acontece quando o vapor de água sobe para uma camada na atmosfera superior chamada estratosfera e é quebrado nos seus componentes elementares (hidrogénio e oxigénio) pela luz ultravioleta da estrela. Os átomos extremamente leves de hidrogénio podem então escapar para o espaço. Diz-se que os planetas no processo de perda dos seus oceanos entraram num efeito de estufa "húmido" devido às suas estratosferas húmidas.

Este é uma ilustração da distribuição do gelo marinho num mundo oceânico com rotação síncrona. A estrela está para a direita, o azul é onde existe um oceano aberto e o branco é onde existe gelo.Crédito: Anthony Del Genio/GISS/NASA

Para que o vapor de água suba à estratosfera, os modelos anteriores previam que as temperaturas de superfície a longo prazo deveriam ser maiores do que que cá na Terra - mais de 66º C. Estas temperaturas produziriam fortes tempestades convectivas; no entanto, verifica-se que estas tempestades não são a razão pela qual a água atinge a estratosfera para planetas com rotação lenta que entram num efeito de estufa húmido. 

"Encontrámos um papel importante do tipo de radiação que uma estrela emite e o efeito que tem na circulação atmosférica de um exoplaneta na produção do efeito de estufa húmido," comenta Fujii. Para os exoplanetas que orbitam perto das suas estrelas-mãe, a gravidade de uma estrela será forte o suficiente para diminuir a rotação de um planeta. Isso pode fazer com que sofra de efeito de bloqueio de maré, tendo o mesmo lado sempre apontado para a estrela - um dia eterno - e o outro sempre na direção oposta - noite eterna. 

Quando isto acontece, formam-se nuvens espessas no lado diurno do planeta e agem como um guarda-sol para proteger a superfície de grande parte da luz estelar. Embora isto possa manter o planeta fresco e evitar que o vapor de água suba, a equipa descobriu que a radiação da estrela no infravermelho próximo pode fornecer o calor necessário para despoletar a entrada do planeta no efeito de estufa húmido. O infravermelho próximo é um tipo de luz invisível ao olho humano. 
A água como vapor no ar e as gotículas de água ou cristais de gelo nas nuvens absorvem fortemente a radiação no infravermelho próximo, aquecendo o ar. À medida que o ar aquece, sobe, transportando a água até à estratosfera onde forma o efeito de estufa húmido. 

Este processo é especialmente relevante para os planetas em redor de estrelas de baixa massa que são mais frias e muito mais fracas que o Sol. Para serem habitáveis, os planetas devem estar muito mais próximos dessas estrelas do que a nossa Terra está do Sol. A uma distância tão curta, estes planetas provavelmente sofrem grandes efeitos de maré das suas estrelas, fazendo com que girem lentamente. Além disso, quanto mais fria for uma estrela, mais radiação no infravermelho próximo emite. 

O novo modelo demonstrou que dado que estas estrelas emitem a maior parte da sua luz nos comprimentos de onda no infravermelho próximo, daqui resultará um efeito de estufa húmido até em condições comparáveis ou um pouco mais quentes às dos trópicos da Terra. Para exoplanetas mais perto das suas estrelas, a equipa descobriu que o processo conduzido pela radiação no infravermelho próximo aumentou a humidade na estratosfera. Assim sendo, é possível, ao contrário das previsões dos antigos modelos, que um exoplaneta mais próximo da sua estrela-mãe possa permanecer habitável. 

Esta é uma observação importante para os astrónomos que procuram mundos habitáveis, uma vez que as estrelas de baixa massa são as estrelas mais comuns da Galáxia. Os seus números aumentam as hipóteses de que um mundo habitável possa ser encontrado, e o seu tamanho pequeno aumenta a probabilidade de detetar sinais planetários. 

O novo trabalho ajudará os astrónomos a selecionar os candidatos mais promissores na busca por planetas que possam suportar vida. "Enquanto soubermos a temperatura da estrela, podemos estimar quais os planetas perto das suas estrelas com potencial para ter um efeito de estufa húmido," comenta Anthony Del Genio do Instituto Goddard para Estudos Espaciais da NASA, coautor do artigo. 
"A tecnologia atual será empurrada até ao limite com o objetivo de detetar pequenas quantidades de vapor de água na atmosfera de um exoplaneta. Se houver água suficiente para ser detetada, isso provavelmente significa que o planeta tem um efeito de estufa húmido."  Neste estudo, os investigadores assumiram um planeta com uma atmosfera como a da Terra, mas coberto inteiramente por oceanos. 

Estes pressupostos permitiram que a equipa visse claramente como a mudança da distância orbital e o tipo de radiação estelar afetavam a quantidade de vapor de água na estratosfera. No futuro, a equipa planeia variar características planetárias como a gravidade, o tamanho, a composição atmosférica e a pressão superficial para ver como afetam a circulação de vapor de água e a habitabilidade.

Apollo 15, a missão que levou um jipe à Lua.



A Apollo 15 foi a quarta missão tripulada a pousar na Lua, lembrando que foram 12 homens que tiveram o privilégio de pisar em solo lunar, o lançamento da Apollo 15 foi em 26 de julho de 1971, voltando a Terra no dia 7 de agosto de 1971.

Esta missão foi a primeira a utilizar um jipe na superfície, trata-se de um veículo elétrico, que ajudou os astronautas a percorrer um espaço maior do que as missões anteriores. O chassi do veiculo foi feito de forma a ser levado para a Lua dobrado dentro do módulo lunar, ocupando assim pouco espaço, o veiculo também foi usado nas missões Apollo 16 e Apollo 17.

A tripulação era composto por David Scott, Alfres Worden e James Irwin.
Os astronautas David e James passaram três dias na superfície da Lua coletando materiais, enquanto Alfres estava no módulo de comando em órbita da Lua.
O Rover como é chamado o veiculo, está no solo lunar até hoje, assim como vários equipamentos usados pelos astronautas.

A missão Apollo 15 trouxe pra Terra cerca de 77 kg de material extraído da Lua.

Ficheiro:Apollo15LunarRover.jpg



 O lixo espacial é tudo aquilo que foi mandado para o espaço orbital da Terra e não tem mais utilidades. Por exemplo: fragmentos de foguetes, satélites desativados, etc.

         Segundo a NASA, após o primeiro lançamento de um satélite artificial o “Sputnik” no ano de 1957 pela União Soviética, cerca de 4.000 satélites já foram mandados para o espaço orbital do nosso planeta. Entretanto, muitos destes estão desativados, e ainda orbitam a Terra. Os satélites percorrem o planeta em uma velocidade aproximada de 36.000km/h. Cerca de 200 satélites caem na Terra por ano. Mas não se preocupe, nenhum satélite atingirá a sua cabeça. A maioria destes que entram em nossa atmosfera são desintegrados pelo atrito com a atmosfera, os poucos que conseguem passar por esta barreira, caem no oceano.

         Quanto mais alto tiver um lixo espacial, mais tempo levará para que o mesmo caia no planeta. Alguns poderão levar até séculos, isso vai depender muito de sua altura. Nem todos os satélites ficam na mesma altura.

         No total, há mais de 16.000 lixos espaciais. O maior perigo destes lixos, é que eles podem se chocar com os satélites ativos e acabam por destruir aqueles que estão em perfeito estado. Outro dano seria para as naves espaciais tripuladas, onde ao se chocar com a nave, podem causar um dano irreversível, haja vista que estes lixos estão a uma velocidade de 36.000km/h. Imagina o estrago que não causaria.
         Até hoje, os cientistas não conseguiram desenvolver nenhum método para trazer estes equipamentos desativados com segurança a Terra.  

Por que vemos o céu azul?


r que vemos o céu azul? Pois sabemos que o universo é escuro? Muitas pessoas acreditam que é decorrente ao reflexo dos mares que a tornam azul. Este fato não é verídico.
A explicação de conseguirmos ver o céu azul é devido a um fenômeno físico que ocorre na atmosfera, denominado de espalhamento de Rayleigh, (dispersão da luz por partículas muito menores que o comprimento de onda).  
A radiação solar que aquece a Terra, é uma luz branca, mas esta cor branca é composta por várias cores, pra ser mais preciso, estas cores representam as cores do arco-íris. O físico Newton comprovou este fenômeno através de testes feito com um prisma, onde a luz branca entra, e do outo lado sai as cores do arco-íris. Como se pode observar na imagem abaixo. 


Luz branca penetrando o prisma. Créditos: Uol.
Cada uma destas cores que saem do prisma contém um comprimento de onda específico. 
Quando a luz do Sol penetra a atmosfera, ela atinge os átomos de nitrogênio e oxigênio, ocasionando um espalhamento de partículas (espalhando as cores). A onda que possui o comprimento da cor azul é bem mais definida e eficiente do que as outras. Por este motivo que vemos o céu azul. 
Quando a luz solar entra em contato com a atmosfera terrestre e os átomos se encontram, há um espalhamento das demais cores, dos quais somente percebemos a cor azul. 

Cinturão de asteroide

Entre o planeta Marte e o planeta Júpiter existem milhares de asteroides (montanha rochosas) de vários tamanhos.  Estes asteroides orbitam o Sol, assim como os demais planetas do sistema solar. Esta órbita de asteroide é conhecida por "cinturão de asteroides".         
     Alguns asteroides não passam de centímetros o seu tamanho, já outros passam de quilômetros.
Cinturão de asteroides.
              
 Existem várias teorias sobre o cinturão de asteroides, uma delas é que na formação do Sistema Solar, os planetas que conhecemos se formaram. Mas entre Marte e Júpiter por alguma perturbações gravitacionais provocadas pelo gigantesco planeta Júpiter, não se formou nenhum planeta, deixando essas rochas em órbita. 
Outra teoria  afirma que existia um planeta, e o mesmo foi destruído ao se chocar com algum astro celeste. 
As vezes estes asteroides saem de sua órbita e se chocam com o planeta Júpiter, devido a sua gravidade ser muito grande, mas outros asteroides ficam vagando pelo espaço, e muitos passam perto do nosso planeta Terra.
        Os asteroides que se aproximam do planeta Terra só é detectado quando estão bem perto da Terra, muito decorrente dele não ter luz própria, portanto é necessário da colaboração do Sol para iluminar estes asteroides, o mesmo funciona como um espelho assim como a lua, facilitando a localização.
Portanto, se um asteroide estiver a caminho do nosso planeta para chocar, só vamos descobrir pouco tempo antes.
Mesmo com toda a dificuldade de localizar os asteroides, existem centenas que os cientistas localizaram e estão monitorando sua órbita, um deles é o famoso Apophis, descoberto em 2004 e com uma pequena chances de chocar com a Terra em 2029.

3 animais que foram aos espaço.

animais que já foram para o espaço - Niege Borges


Muitos animais já foram enviados ao espaço, e muitos morreram por lá. Apesar das mortes destes animais, a tecnologia se aprimorou para poder levar o homem além da Terra. 
Todo tipo de animal foi ao espaço, a quantidade é enorme. Eles foram usados como "cobaias." Desde pequenos insetos até grandes mamíferos. Sobretudo para testar as exigências físicas do voo espacial.

Destacaremos apenas 3 animais que foram ao espaço. 

1- cadela Laika.

 Laika foi o primeiro ser vivo a conhecer o espaço. Lançada no dia 3 de Novembro de 1957 a bordo da segunda espaçonave a orbitar a Terra, a Sputnik 2.
Laika, primeiro ser vivo enviado para o espaço
Cadela Laika, o primeiro ser vivo a ir para o espaço. Créditos: Roscosmos / divulgação

A cadela era uma cachorra sem raça definida, que foi encontrada nas ruas de Moscou. Laika morreu após o lançamento. 

2- chimpanzé Ham.
Em 1961, a NASA lançou o chimpanzé Ham para o espaço a bordo de um foguete Mercury-Redstone. Ham foi treinado para acreditar que estava controlando a nave espacial. O bravo animal retornou à Terra são e salvo, mostrando que os humanos também poderiam ir para o espaço! Ele foi muito bem recompensado, e viveu por mais 17 anos no Zoológico Nacional de Washington, nos EUA.

Ham Chimpanzé que foi pro espaço
Ham, o chimpanzé que foi para o espaço em 1961.

Créditos: NASA / divulgação

No mesmo ano, em abril de 1961 o primeiro ser humano foi para o espaço. A bordo da espaçonave Vostok 1 o cosmonauta soviético Yuri Gagarin fez história, e depois foi seguido pelo segundo homem a ir para o espaço, o norte-americano Alan Shepard.
3- gata Felicette.

Antes de falarmos sobre a gata Felicette, devemos falar sobre o gato Félix. A França planejava lançar o gato malhado macho apelidado de Felix para o espaço em 18 de outubro de 1963.
Mas no dia do lançamento, o gato Félix fazendo jus ao seu nome, que significa "sorte" conseguiu escapar. Seu substituto foi a gata  Félicette.
gata-espaco2
Fonte: Muralanimal

A gata Félicette (tradução Felicidade), teve o crânio aberto e eletrodos implantados para que sua atividade cerebral fosse registrada durante todo o voo espacial, lançada em 18 de Outubro de 1963, na base de foguetes no deserto do Saara Argelino. Ela então passou a ser o único felino que até hoje foi ao espaço em um voo sub-orbital.
Sua cápsula espacial separou-se do foguete e desceu de pára-quedas. Félicette retornou à Terra viva e foi recuperada em segurança.

Alguns animais que foram ao espaço. 

Depois disso uma verdadeira leva de animais foi levada para o espaço, dentre eles ratos, baratas, peixes, répteis, sapos, grilos, formigas, aranhas, salamandras, lagartixas, cachorros, ouriços, águas-vivas, caracóis, camarões...


O primeiro macaco a ser enviado num voo suborbital foi Albert II, pelos EUA em 14 de junho de 1949, mas infelizmente, de acordo com os registros da missão, ele morreu na aterrissagem.

Os russos foram os primeiros a enviar cães em foguetes, como Tsygan e Dezik, por exemplo. Eles não atingiram a órbita, e ambos retornaram para casa sãos e salvos! Logo eles pensaram que já era hora de enviar algo vivo para o espaço..

Constelação de Gêmeos. Como se localizar?

A constelação de Gêmeos é uma constelação das 88 existentes. Segundo a União Astronômica Internacional (UAI), atualmente possuímos 88 constelações que são reconhecidas desde 1922. 
Constelação é uma área na esfera celeste agrupadas por estrelas importantes, aparentemente próximas umas das outras.

A constelação de Gêmeos pode ser localizado tanto o hemisfério Sul quanto no Norte, e é muito fácil de se localizar no céu, bastando encontrar as suas duas estrelas mais brilhantes: Castor e Pollux. Tendo como referência a vizinha constelação de Orion. Partindo das "três marias" (as estrelas mais conhecidas pelos brasileiros) até a estrela de Betelgeus, se estende até a constelação de Gêmeos, como se pode observar na imagem abaixo.


Como se localizar a Constelação de Gêmeos.  Stellarium.
As estrelas Castor e Pollux representam de acordo com a mitologia grega, as cabeças de dois gêmeos. 


Constelação de Gêmeos. Stellarium.

Castor - Se você observar com um pequenos telescópios a estrela Castor, verá duas estrelas: Castor A e Castor B. Estas duas estrelas azul-brancas orbitam uma em torno da outra em cada 420 anos. Castor é um sistema de 6 estrelas ligadas entre si pela ação da gravidade.  
Pollux - É uma estrela gigante de cor alaranjada.

As principais estrelas da constelação de Gêmeos além de Castor e Pollux, são: Wasat, Mekbuda, Alhena, Tejat, Posterior, Tejat, Prior e Mebsuta.

Na mitologia grega, os gêmeos são apenas metade irmãos. São filhos da mesma mãe (Leda), mas têm pais diferentes. O pai de Castor era um rei de Esparta, Tíndaro, e o pai de Pollux era ninguém menos que Zeus. 

Por que o homem não voltou mais à Lua?


Perguntas como estas são repetidas frequentemente por todos nós. Mas o que muitos não sabem, é que 12 homens já pisaram em solo lunar, não apenas Neil Armstrong (primeiro homem a pisar na Lua). Após a Apollo XI (primeira missão a posar na Lua), outras 5 missões chegaram à Lua. 
Em cada missão da Apollo, três astronautas iam no módulo (ilustração abaixo), destes três astronautas, apenas dois chegavam a superfície da Lua no Módulo lunar. O outro astronauta ficava no Módulo de Comando em órbita da Lua. Caso alguma coisa desse errado, e os dois astronautas que estivessem na Lua não conseguissem voltar ao Módulo de Comando, o astronauta que estava sozinho no Módulo de Comando poderia voltar para Terra. Deixando os companheiros a sorte. Segue abaixo imagens do Módulo de Comando e Módulo Lunar. 

Comparação entre os módulos CSM (Command/Service Modules) e LM (Lunar Module)


Contudo, um dos motivos pela qual o homem não voltou mais à Lua nas décadas posteriores se dá pela quantidade de vezes que foram em um espaço de tempo muito curto. Desde a primeira missão a pousar na Lua (Apollo XI) até a última missão (Apollo XVII). Se passaram três anos (1969 a 1972). Ou seja, em menos de 3 anos, doze pessoas pisaram em solo lunar, algo cansativo aos telespectadores. Pois a TV parava suas programações diárias para transmitir a chegada do homem à Lua, porém o desinteresse só aumentavam.  

Com o desinteresse da opinião pública, as verbas foram cortadas pelo congresso americano, haja vista que não era nada barato ao governo manter o projeto Apollo. 
Nestes três anos da missão Apollo, apenas a missão Apollo XIII em 1970 não pousou na Lua por problema no Módulo de Comando, fazendo com que os astronautas voltassem à Terra quando já se preparavam para pousar no solo da Lua.  

Mesmo com a tecnologia muito avançada para aquela época, ainda assim eram precárias. 

Outro motivo do homem não voltar a Lua está relacionado a falta do que fazer em solo lunar, pois  todas as experiências foram feitas. A ida do homem à Lua não foi apenas por diversão, havia estudos científicos a se fazer por lá. Um deles foi comprovar a teoria de Galileu  "martelo e a pena". Teoria esta que consiste em dois corpos de massas diferentes soltos ao mesmo tempo, de uma determinada altura, sem a interferência da atmosfera (ar), tocariam o solo  ao mesmo tempo. 
Nós sabemos que há gravidade na Lua, aproximadamente 1/6 da gravidade terrestre (1,67m/s2), entretanto a gravidade lunar não é grande o suficiente para impedir a realização do experimento.
O astronauta David Scott comandante da missão Apollo XV (1971), fez o experimento com uma pena e um martelo (assim como previu Galileu). Ao jogar os corpos a uma altura, ambos tocaram o solo lunar ao mesmo tempo. Mostrando que Galileu estava certo. Como se pode ver no vídeo abaixo.


Esta foi um das muitas experiências feitas na Lua, além da enorme quantidades de rochas lunares trazidas à Terra para estudos. Calcula-se que mais de 380 quilos de rochas foram trazidas da Lua. 

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Rochas lunares. Fonte: NASA

Apollo XI, foi a primeira tripulada a pousar na Lua, isso aconteceu 20 de julho de 1969, Os astronautas deixaram uma placa na lua, onde está escrito: (Aqui os homens do planeta Terra pisaram pela primeira vez a Lua, julho de 1969, viemos em paz, em nome de toda a Humanidade. Os astronautas trouxeram cerca de 22 kg de material lunar.

Apollo XII foi a segunda missão tripulada a pousar na Lua, em novembro de 1969, com a missão de resgatar partes uma sonda não tripulada enviada 2 anos antes. Os astronautas trouxeram cerca de 34 kg de material lunar

Apollo XIII foi a terceira missão tripulada com o objetivo de pousar na Lua, mas essa missão não foi completada devido a um acidente durante a viagem de ida, causada uma explosão no módulo de serviço, que impediu a decida na Lua, felizmente os astronautas conseguiram voltar à Terra no ano de 1970.

Apollo XIV foi o terceiro pouso na Lua com tripulantes, tendo o objetivo de recomeçar as missões para o satélite em fevereiro de 1971. Os astronautas trouxeram cerca de 43 kg de material lunar
Apollo XV foi uma missão tripulada a Lua com objetivo científico em agosto de 1971, foi a primeira a utilizar o jipe lugar na superfície da Lua, afastando do local de pouso com a distancias não alcançadas pelas outras missões, os astronautas trouxe a Terra cerca de 77 kg de material lunar.
Apollo XVI foi a quinta missão tripuada a pousar na Lua, eles também utilizaram o jipe, e colocaram um pequeno satélite em órbita da Lua, e também fizeram vários experimentos científicos em abril de 1972. Os astronautas trouxeram cerca de 95 kg de material lunar
Apollo XVII foi a sexta e última missão tripulada a pousar na Lua, em dezembro de 1972, os astronautas trouxeram cerca de 111 kg de material lunar.


Hoje o principal objetivo dos cientistas é colocar um homem no planeta Marte. Algumas sondas robóticas foram enviadas ao planeta vermelho a fim de coletar dados a respeito do solo, clima, fenômenos naturais para um dia poder mandar com segurança um homem lá.
Paralelo as buscas em conquistar o planeta marciano, surgiram nos últimos anos o interesse em chegar novamente à Lua. Tanto que neste próximo ano (2017) o projeto Lunar X-Prize Google (GLXP) pretendem lançar uma nave robótica para mapear o solo e buscar informações sobre a ida do homem lá.

O Brasil não vai ficar para trás, até o ano de 2020 pretende-se lançar sua primeira missão à Lua. Uma parceria com a ITA (Instituição Tecnológica de Aeronáutica), INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), LNLS (Laboratório Nacional de Luz Síncrotron), PUC-RS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul) e da USP. 

Astronomia e a Matemática, duas ciências inseparáveis.

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A Astronomia é a ciência que estuda os corpos celestes (estrelas, planetas, constelações, etc) também estuda os fenômenos que se originam fora da atmosfera da Terra.
            Já a Matemática é a ciência do raciocínio lógico e abstrato, que estuda quantidades, medidas, espaços, variações e estatísticas. Ambas as ciências destacadas acima podem ser destacada como as primeiras ciências a surgirem. Registros remotos calculam-se que estudos voltados para a astronomia podem ter aproximadamente 5000 anos.

...Os registros astronômicos mais antigos datam de aproximadamente 3000a.C. e se devem aos chineses, babilônios, assírios e egípcios. Naquela época, os astros eram estudados com objetivos práticos, como medir a passagem do tempo (fazer calendários) para prever a melhor a melhor época para o plantio e a colheita, ou com objetivos mais relacionados à astrologia, como fazer previsões para o futuro, já que, não tendo qualquer conhecimento das leis da natureza (física), acreditavam que os deuses do céu tinham o poder da colheita, da chuva e mesmo da vida. (Oliveira Filho)

       Há registros matemáticos datado de aproximadamente 30.000a.C. Uma das descobertas arqueológicas mais fascinantes envolvendo contagens matemática ocorreu em 1937, quando um osso de lobo com marcas, foi encontrado por Karl Absolom, em Vestonice, na Tcheco-Eslováquia.
            O osso contém marcas profundas, sendo que duas delas são mais longas e são separados em grupos de 25 a 30 marcas, supostamente correspondentes ao número de presas de um caçador. Pouco se sabem sobre estes povos, haja vista que eram nômades, e deixaram poucos vestígios. Mas pode-se observar na Imagem-1 o osso de lobo com as marcas destacadas acima.



Imagem-1 Osso de lobo pré-histórico
Fonte: susantimaiyusri

         A principio a astronomia começou através de estudos dos movimentos de corpos celestes. Logo após os astrônomos conseguiram descobrir as distâncias entre astros utilizando cálculos matemáticos. Eles também foram capazes de precisar a forma e tipo de movimentos dos planetas.   A Astronomia se desenvolveu como um ramo da Matemática precisamente com os gregos, mudando então a forma de pensar sobre os astros celestes. Que muitos pensavam que eram estáveis.  
         Juntamente com os conhecimentos babilônicos os gregos proporcionaram grandes descobertas. Por exemplo: Previsões de eclipses, como a prevista por Tales de Mileto na década de 580 a.C.  A conclusão de que a Terra era esférica por Aristóteles, com base na sombra da Terra em um eclipse lunar, onde a sombra da Terra se mostrava circular na Lua. Medição do diâmetro da Terra por Eratóstenes em 230 a.C.
         Utilizando cálculos matemáticos, Aristarco de Samos calculou a distância entre a Terra-Sol-Lua, baseando seus cálculos na posição destes astros em um eclipse lunar.  
         Muitos outros grandes astrônomos e matemáticos desenvolveram fórmulas matemáticas a fim de desvendar os mistérios do Universo. Como destacaremos mais a frente.
         A influência da Matemática a Astronomia e vice-versa pode ser notado nos conteúdos mais simples, como por exemplo, na geometria e trigonometria, onde ambos estão profundamente ligadas aos estudos da Astronomia. Usando semelhanças de triângulos e relações métricas do triângulo retângulo pode-se prever determinados fenômenos, como eclipses e distâncias. 
...Com os gregos pela primeira vez encontramos um estudo sistemático de relações entre ângulos (ou arcos) num círculo e os comprimentos das cordas que os submetem. As propriedades das cordas como medidas de ângulos centrais ou inscritas em círculos eram conhecidas dos gregos do tempo de Hipócrates, e é provável que Eudoxo tenha usado razões e medidas de ângulos para determinar o tamanho da Terra e as distâncias relativas do Sol e da Lua. Nas obras de Euclides não há trigonometria no sentido estrito da palavra, mas há teoremas equivalentes a leis ou fórmulas trigonométricas específicas. (...). Cada vez mais os astrônomos da idade Alexandrina - notadamente Eratóstenes de Cirene (por volta de 276 - 194 A.C.) e Aristarco de Samos (por volta de 310 - 230 A.C.) tratavam problemas que indicavam a necessidade de relações mais sistematizadas entre ângulos e cordas. (Boyer, pág 116)

         Muitos astrônomos contribuíram no desenvolvimento da Astronomia usando cálculos matemáticos, podem-se destacar alguns deles, como Tales de Mileto (624 - 546 a.C.), que interpretou geometricamente os movimentos do Sol, da Lua, e demais planetas.
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Eratóstenes de Cirênia

        Eratóstenes de Cirênia (276-194 a.C.) foi o primeiro a medir o diâmetro da Terra, além de calcular com êxito a área superficial e o volume da Terra.
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Hiparco de Nicéia.

         Hiparco de Nicéia (160 - 125 a.C.)  também deduziu o valor correto de 8 3 para a razão entre o tamanho da sombra da Terra e o tamanho da Lua e também que a Lua estava a 59 vezes o raio da Terra de distância; o valor correto é 60. Ele determinou a duração do ano com uma margem de erro de 6 minutos.
Johannes Kepler
         Johannes Kepler (1571 - 1630) de posse dos resultados das observações feitas por Tycho Brahe, principalmente aquelas sobre os registros do movimento do planeta Marte, formulou as três leis fundamentais sobre o movimento planetário, conhecidas como as Leis de Kepler:
• Lei das Orbitas Elípticas: Os planetas se movem em órbitas elípticas com o Sol.
• Lei das Áreas: Uma linha traçada do Sol a um planeta percorrerá áreas iguais em tempos iguais. Esta lei determina que os planetas se movam com velocidades diferentes, dependendo da distância a que se encontram do Sol.
• Lei dos Tempos: Os quadrados dos períodos de revolução dos planetas são proporcionais aos cubos dos eixos máximos de suas órbitas. Esta última lei indica que existe uma relação entre a distância do planeta e o tempo que ele demora a completar uma revolução em torno do Sol. Assim, quanto mais distante o planeta estiver do Sol mais tempo levará para completar sua volta em torno desta estrela.
         A primeira lei de Kepler destacada acima elimina o movimento circular que tinha sido aceito durante 2000 anos. A segunda lei de Kepler substitui a ideia de que os planetas se movem com velocidades uniformes em torno de suas órbitas por uma velocidade rápida quando os planetas estão mais próximos do Sol e mais lentamente quando estão mais afastados. A terceira lei de Kepler é precursora da Lei da Gravitação que seria desenvolvida por Newton na parte final do século XVII. 
Galileu Galilei
            Galileu Galilei (1564 - 1642) foi quem argumentou que a Matemática, ao invés de ser uma perfeição, é a verdadeira linguagem da ciência. Galileu assim como Copérnico acreditava que: O Sol é o centro do Universo e, consequentemente, não é alterado por qualquer movimento local. E que a Terra não está no centro do Universo nem é sem movimento, mas se move como um todo, e também tem movimento diurno. Diferente do que se pensavam na época.
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Newton

            Isacc Newton (1643 – 1727) conseguiu criar leis que são utilizadas em nossa realidade por meio das equações diferenciais, um exemplo disso é a lei da gravitação universal.  
           
O uso da matemática para explicar fenômenos astronômicos.

            Um exemplo simples para explicar a relação entre a Matemática e Astronomia pode-se observar pelas experiências feitas por Eratóstenes.
            Eratóstenes de Cirênia (276-194 a.C.) observou que ao meio-dia no Solstício de Verão (início do verão), os raios solares iluminavam o fundo de um poço na Siena e na mesma hora em Alexandria a sombra projetada por uma vara permitia-lhe calcular a inclinação dos raios solares (Ilustração-1).

Ilustração-1
Esquema observado por Erastóstenes. Fonte: (ARAÚJO, A. L.)

         Erastóstene mediu um ângulo correspondente à quinquagésima parte da circunferência, ou seja, 7,2°. Observe a Ilustração-2.

Ilustração-2
Esquema observado por Erastóstenes. Fonte: (ARAÚJO, A. L.)


         Usando a relação entre arco e ângulo, Eratóstenes chegou à seguinte relação: s/p = 7,2°/ 360°, sendo s a distância de Siena a Alexandria (estimada em 5000 estádios) e p o perímetro da Terra. Portanto tem-se p = 5000×360/7,2=250000 estádios ou 39375 Km. Admitia-se que um estádio equivalia a 157,5m. Dado que o perímetro da circunferência é 2πR,onde R é o raio da Terra (assumindo a Terra como esférica), chega-se à: R=39375/2π=6270Km. Sabe-se hoje que o raio médio da Terra é de 6.371Km, entretanto uma excelente aproximação quando considerados os instrumentos de observação disponíveis da época. (ARAÚJO, A. L.)
            Conclui-se que a astronomia e a matemática caminham juntas, ambas são inseparáveis, a evolução de uma, necessita da outra, visto que a matemática proporcionou descobertas relacionadas à astronomia e essa ocasionou implicações na matemática.

5 provas que a Terra não é plana


A princípio eu achava que as pessoas estavam zoando ao se referirem que a Terra é plana. Entrei em algumas páginas do facebook e youtube para saber se eles realmente acreditavam na Terra plana, e por incrível que pareça, estas páginas contém muitos adeptos e eles realmente acreditam nesta teoria, além de alegar que sempre fomos “enganados”. 
Por este motivo escrevi este texto. 
Realmente as pessoas estão regredindo intelectualmente, teorias como estas que já caíram por terra há séculos aparecem do nada com bastantes adeptos. Vamos listar apenas 5 pontos para mostrar porque a Terra não é plana.

1- A Terra como os demais planetas do sistema solar são esféricos, ao observarmos os demais planetas através de um telescópio, podemos ver que estes planetas são esféricos. Muito decorrente a ação da força gravitacional. Se todos os planetas do nosso sistema solar são esféricos, porque só a Terra seria plana?


2- O eclipse lunar acontece quando a Terra está entre o Sol e a Lua, neste fenômeno a sombra da Terra é refletida na Lua, causando então o eclipse lunar. Ao observarmos o começo até o término do eclipse, podemos observar que a sombra da Terra refletida na Lua tem contornos arredondados.
 
Esquema do eclipse lunar.
Fonte: astrofacil.


 
3- Você já foi a uma praia? Ao observar um navio ou barco grande partindo em direção ao horizonte, gradualmente você observa ele sumindo, primeiro seu casco, depois as suas hastes e assim por diante. Mesmo com um binóculo você verá o navio sumindo aos poucos no horizonte. Ele some gradualmente devido à curvatura do planeta Terra. 

O vídeo abaixo mostra o barco sumindo gradualmente no horizonto, desconstruindo a Terra plana. 


4- Algumas constelações que observamos em um hemisfério, não são visíveis no outro hemisfério. Por exemplo: a constelação da Ursa Menos só se pode observar no hemisfério norte. Já a constelação Octante só se pode observar no hemisfério Sul. Se a Terra fosse plana todas as constelações seriam visível em ambos os hemisférios ao mesmo tempo.
Fonte: Todamateria


5- A maior prova de todas sem dúvida são as fotos. 
Foto: NASA

Foto: NASA.
Imagem obtida pela sonda japonesa Kaguya da Terra 'nascendo' de trás da Lua (Foto: Jaxa)


 A Terra vista pela missão Apollo 10.

Muitos que chegam a esta página, alegam que segundo a bíblia, a Terra é plana. Gostaria de saber aonde fala isso? Será em Apocalipse 7, onde João vê quatro anjos nos quatros cantos da Terra? Estes quatros cantos não poderia ser: Norte, Sul, Leste e Oeste? Haja vista que na época de João, ele não tinha o conhecimento que possuímos hoje, não é mesmo?




Bônus


Muitos terraplanistas chegam a esta página e alegam que não existem satélites artificiais ao redor da Terra. Eles falam que se realmente existissem satélites artificiais no céu, nós conseguiríamos ver. Portanto, tudo não passa de mentiras da Nasa. 
Mas o que essa galera não sabe, é que podemos ver os satélites até mesmo sem o auxílio de um telescópio. 
Você já se deparou com um ponto brilhante no céu, deslocando a uma velocidade constante e rápida? Muito similar a uma estrela? 
Se você ficar bastante tempo olhando para o céu à noite, verá uma “estrela” se movimentando a uma velocidade linear e brilho constante. O brilho intenso provém dos raios solares, ao atingir o satélite, o mesmo funciona como um espelho e é remetido a nós, assim como na Lua.
Tantos outros podem alegar que seja um avião, o problema é que; neste ponto no céu, o observador não vê as luzes de alertas que todo avião possui. 
Se você já viu um satélite e achou que era um avião ou “disco voador”, agora saberá identificar o que é. No vídeo abaixo, pode-se observar vários satélites artificiais registrados da terra. 




O piloto de avião Luciano Gardelin nos escreveu relatando o seguinte:
“Os terraplanistas dizem que os aviões voam em círculos e que os GPS são fraudados.

O princípio dá navegação é ir de A para B.”



O meio pode ser visual ou por instrumentos.

"Se visual, barcos ou aviões tomam uma referência frontal ou transversal e navegam linearmente a ela. Quando ela se torna distante, tomam uma nova. Por exemplo: um morro à frente. Ou seja, se eu fizer isso por 40 mil km, dou a volta ao mundo sem fazer uma só curva. Esqueça o GPS, estou falando de olhar para frente, tomar um ponto de referência, se for o caso manter um grau na bússola, sem variar para lado algum, dei a volta ao mundo sem mexer no meu Leme de direção. Logo sai com a proa leste 90 graus e cheguei com a mesma proa no mesmo lugar”. (Ilustração abaixo)





“Então como fraudaram além do GPS, meus olhos, minha bússola e meu leme?”

Luciano Gardelin conclui da seguinte maneira:

"A bússola é algo que se faz em casa, você imanta uma agulha, coloca boiando em um fluido e pronto. Navegar pelos sol e cruzeiro do sul por exemplo também é certeiro, e ninguém os fraudou, mas no hemisfério norte precisa ser a ursa maior. E por fim, o GPS é coisa nova, tenho menos de 40 anos e naveguei muito por visual e bússola, e mesmo os aviões grandes não navegam só por GPS, pois pode ser falho em caso de tempestades, pois pode perder momentaneamente o sinal, logo aviões são autônomos através de navegadores por inercial do tipo giroscópio."


Gravei um vídeo para mostrar como se combate um terraplanista usando apenas o programa Stellarium. 



Referência.


BANDEIRA, E. G.S. Rochas da Lua trazidas à Terra. 2014. Disponível em: <http://astronomiareal.blogspot.com.br/2016/04/5-provas-que-terra-nao-e-plana.html> Acesso em: 26 dez. 2016